FASHION TIPS: 7 bolsas de luxo que valem a pena o investimento

Seja uma Birkin ou uma Chanel 11.12, algumas bolsas são clássicos eternos. Uma ferradura ou um fechamento com duplo C são capazes de evocar instantaneamente códigos do luxo. Não é para menos, já que esses acessórios podem ser os itens mais caros de marcas tradicionais, e em muitos casos, são produzidos em quantidades limitadas, para garantir ainda mais o seu status de exclusividade. Com valores tão elevados, será que vale a pena despender tanto dinheiro em uma bolsa de luxo?

Não existe uma única resposta para essa pergunta, mas, além de serem itens de desejo para muitas pessoas, algumas bolsas de luxo podem ser investimentos mais valorosos do que imóveis. Um dos modelos mais tradicionais da Chanel, a bolsa 2.55 de tamanho médio foi lançada em 1955. Na época era vendida por US$ 220. Em 2016, esse modelo custava US$ 4.900 e hoje pode ser encontrado a partir de US$ 9 mil, mantendo uma valorização constante acima dos índices de inflação dos Estados Unidos. Os números são apontados por uma pesquisa realizada pelo site Baghunter. Com o estudo, é possível afirmar que a compra de uma bolsa da Chanel – não só a 2.55 como quase todos os modelos da marca – é um investimento de retorno atrativo em médio a longo prazo, com revendedores que chegam a pagar 80% do valor da venda final.

É claro que você não vai morar dentro de uma bolsa e um apartamento para chamar de seu sempre cai bem! Mas os dados mostram que, dentre bens duráveis, bolsas de grife podem se valorizar mais com o tempo do que itens como imóveis e carros, por exemplo. Abaixo, selecionamos alguns deles. Confira!

1. Hermès Birkin 35

O modelo mais icônico e luxuoso entre as bolsas de grife é a Birkin. Ela retém, inclusive, o título de bolsa mais cara do mundo, por sua exclusividade e qualidade ímpar. Lançada em 1984 por cerca de US$ 2.000, hoje começa a ser comercializada por US$ 12.700, um aumento de mais de 500% em menos de quarenta anos.

2. Chanel 11.12

A icônica Chanel 11.12 teve um aumento de 16% em seu valor em março de 2023. “Seu valor mais que dobrou nos últimos 7 anos, tornando a revenda deste item uma atividade lucrativa.” conta Nelson Barros, fundador da Etiqueta Única, e-commerce de moda de luxo de segunda mão.

3. Louis Vuitton Neverfull

A bolsa Neverfull da Louis Vuitton é um dos modelos mais conhecidos da marca, e apresentou uma notável valorização desde o seu lançamento, em 2007, sob a direção criativa de Nicolas Ghèsquiere. “Inicialmente, era vendida por cerca de US$ 365, e o valor atual gira em torno de US$ 2.030, um aumento de aproximadamente 455% em menos de 16 anos.” afirma Nelson.

4. Louis Vuitton Speedy

O modelo Speedy, da Louis Vuitton, foi lançado em 1930, sob o nome de Express. Com formato inconfundível, já foi produzido em uma grande variedade de estampas e edições limitadas, muito procuradas pelos amantes da marca. “As versões mais raras incluem a Monogram Camouflage da collab com o Takashi Murakami; a Cerises também do Murakami; a Graffiti de Stephen Sprouse e a Monet de Jeff Koons. As padronagens clássicas também são muito desejadas: Monogram, Damier Ébène, Damier Azur.” conta Tatiana Timotheo, head de marketing e comercial da Gringa.

5. Dior Saddle

O formato e o design único da Saddle mantém seu valor sempre em alta. Essa peça ganhou popularidade nos anos 90 e 2000, e após esse período foi esquecida durante um tempo, até que passou por um revival em 2018, e seu valor decolou. Antes de 2018, os modelos da bolsa poderiam ser encontrados por US$ 500, ou até menos, em brechós de segunda mão. Hoje, as peças custam cerca de US$ 1.900, ou até US$ 4.000 para edições limitadas e icônicas, com uma retenção de valor de 89%.

6. Prada Re-Edition 1995

O relançamento da Prada de sua bolsa de couro escovado de 1995 tornou o item uma peça-desejo do guarda roupa de luxo. A reedição da Prada tem uma taxa média de retenção de valor de 112%, ou seja, é uma peça que vai se valorizar com o tempo. Atualmente, o modelo custa cerca de US$ 3.000.

7. Goyard Saint Louis

A Goyard é uma das marcas mais clássicas e tradicionais. Sem muito “hype” ao redor, é uma das preferidas da tal tendência do old money ou do quiet luxury. No caso do modelo Saint Louis monogramado da Goyard, não é que houve uma enorme valorização nos últimos anos, mas é um modelo de bolsa que se mantém estável e valorizado desde seu lançamento.

Vale lembrar, ao comprar um novo modelo de bolsa (caso sua ideia seja optar por uma peça que vai se valorizar com o tempo) que é importante observar cuidadosamente as tendências e acompanhar os valores de venda atuais, além de claro, optar por modelos mais clássicos e atemporais. E cuide sempre das suas peças, pois isso afetará fortemente o valor de revenda mais tarde.

Informações da Vogue.
Fotos: Divulgação

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