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Conheça um pouco do Sudeste Asiático: um destino que combina o antigo e o moderno, o cultural e o natural, criando uma experiência turística verdadeiramente inesquecível para quem o visita.

Texto: Adriane Rocha e Simone Regina

Se existe um roteiro que consegue misturar história, cultura, paisagens deslumbrantes e experiências únicas, com certeza é o Sudeste Asiático.

Mas erra quem pensa que a viagem se resume a conhecer templos, museus, ruínas e histórias de guerra. A região é conhecida por sua hospitalidade calorosa e amigável para com os visitantes, pelos cenários exóticos, praias e jardins exuberantes e de uma culinária que é uma atração por si só, com sabores autênticos e pratos deliciosos.

Um roteiro sui generis que é o desejo de pessoas do mundo inteiro, e também um sonho para muitos brasileiros. Como é o caso das amigas Amanda Risden e Camila Stipanich, que aproveitaram as férias e embarcaram juntas para esta incrível jornada pelo sudeste asiático em dezembro de 2023, uma viagem que durou 22 dias.

Elas escolheram desbravar a Tailândia, o Vietnã e o Camboja com uma parada rápida em Doha, no Qatar. Em cada cidade, ficaram cerca de três dias explorando cada pedacinho de cada localidade. “Visitamos muitas cidades. Na Tailândia: Chiang Mai, Koh Samui, Koh Phangan, Koh Phi phi e Bangkok; no Vietnã: Hanói, Hoi An, Da Nang, Hue; e no Camboja: Siem Riep”, conta Amanda Risden.

Apaixonante! Foi como as amigas descreveram o continente asiático. E disseram que se surpreenderam por gostar tanto da cultura, história, culinária e religião desses locais. “É tudo muito diferente do que estamos acostumados! A Tailândia é acolhedora, belíssima e cheia de histórias para contar. O Vietnã possui culinária super rica, paisagens super diferentes de tirar o fôlego e várias curiosidades de sua cultura e povo. No Camboja visitamos apenas Siem Riep, porém tivemos a oportunidade de conhecer Angkor, um dos maiores sítios arqueológicos do sudeste asiático com uma arquitetura e história de tirar o fôlego.”

A engenheira relata que se surpreendeu com Chiang Mai, uma cidade ao norte da Tailândia. “É a melhor para simbolizar a cultura tailandesa: a cidade possui mais de 300 templos, um mais lindo que o outro, bons restaurantes baratos, SPAs por todo canto e, pasmem, lojas que vendem maconha! Sim, lá é super legalizado. Ficamos surpresas como o país é liberal nesse sentido”, compartilha.

As ilhas ao leste da Tailândia foram motivo de fascínio. Mesmo sendo menos visitadas, as cidades são igualmente belas e cheias de vida. “Também me apaixonei pelas ilhas ao leste da Tailândia. São um pouco menos visitadas pelos ocidentais, mas são ricas em belas paisagens, bons restaurantes, vida noturna agitada e pessoas de todo o lugar do mundo vivendo como nômades digitais.”

A culinária foi um ponto alto das descobertas das amigas, a gastronomia do Vietnã, por exemplo, é realmente única e surpreendente. Amanda explica que a mistura de sabores e ingredientes reflete a influência de diversas culturas ao longo da história, como a proximidade com a China e a colonização francesa, é um verdadeiro caldeirão cultural. Isso se traduz em pratos com uma explosão de sabores, com combinações que podem ser totalmente novas para quem não está acostumado. “A culinária é bastante condimentada, o que pode não agradar a todos, mas vale a pena experimentar pela diversidade de sabores. Me surpreendi com a culinária condimentada e combinações fora do comum. Nunca gostei de bode, mas provei um no interior de Hanói com um monte de coisa que nem sei explicar, só sei que ficou bom!”

Para quem deseja guardar memórias fotográficas, Amanda é enfática. “Recomendo muito a vila dos incensos ao lado de Hanói, palco para fotos e vídeos de cinema. A visita ao templo branco em Chiang Rai, que dura três horas de carro de Chiang Mai, também foi um dos pontos altos da viagem. Parece realmente um lugar vindo do céu!”, afirma.

Como dicas de viagem, as amigas recomendam procurar com antecedência por hotéis e ver a localização perto dos pontos turísticos. Tem cidades que são muito grandes, por exemplo, Hanói e Bangkok, então é sempre bom verificar se está no centro da cidade, pesquisar em blogs quais são os melhores locais para ficar. “Por exemplo, em Chiang Mai, eu recomendo muito ficar no Old Quarter, não ficar longe, mas a locomoção na maioria das cidades também é bem tranquila, menos Bangkok e Hanói, que têm muito trânsito, mas aí ficando no centro já agiliza muito”, completa.

Fotos: Arquivo pessoal