CIRCUITO GASTRÔ: 10 melhores restaurantes japoneses segundo o ranking da EXAME 2023

Curioso para saber quais são os melhores restaurantes japoneses do Brasil? Para resolver essa questão, CASUAL Exame selecionou os representantes da boa gastronomia que foram reconhecidos por especialistas dos 100 Melhores Restaurantes do Brasil. Confira.

Aizomê (SP)

A discreta Telma Shiraishi é uma das maiores autoridades da culinária japonesa no Brasil – e a ponto de ter sido alçada a embaixadora desse tipo de gastronomia pelo governo do Japão. Com duas unidades, uma delas na Japan House paulistana, o restaurante virou uma referência. De um lado, soube quebrar tabus com um ótimo menu vegetariano a 290 reais. De outro, mantém as tradições vivas. Privilegia wasabi fresco e serve omakases tradicionais a partir de 295 reais – com atum bluefin e wagyu a conta vai para 490 reais. Também há pedidas à la carte e democráticos bentôs.

Alameda Fernão Cardim, 39, Jardim Paulista, São Paulo
Avenida Paulista, 52, Bela Vista, São Paulo
https://www.aizome.com.br/

Taberna Japonesa Quina do Futuro (Recife)

O sushiman André Saburó Matsumoto não se esquece de seus nove anos de idade, quando costumava dormir no extinto restaurante da família, o Le Buffet, no centro de Recife, sobre duas cadeiras e com uma toalha de mesa como cobertor – a mãe dele, enquanto isso, cuidava do caixa. Cenas parecidas se repetiram na Taberna Japonesa Quina do Futuro, o restaurante que sucedeu o Le Buffet e ao redor do qual Matsumoto cresceu. Em 1997, ele começou a atuar na cozinha e, em 2001, assumiu o comando da casa. Do balcão saem criações como tataki misto com lâminas de sashimi, molho aïoli com missô, chili e palha de alho poró (79,90 reais) e combinado de sushis veganos (84,90 reais).

Rua Xavier Marques, 134, Aflitos, Recife
http://www.quinadofuturo.com.br/

Murakami (SP)

No Kinoshita, na Vila Nova Conceição, que comandou até junho de 2017, o chef Tsuyoshi Murakami precisava alimentar até 72 pessoas por vez, considerando a lotação máxima do restaurante. No Murakami, seu atual negócio, o sushiman consegue atender só dezoito pessoas por vez, doze delas no balcão (são dois turnos por noite, às 19h e às 21h30). Ele privilegia wassabi de verdade – em vez daquela pasta de raiz-forte pigmentada que é encontrada na maioria dos restaurantes orientais do país – e não tem cardápio fixo à noite. São três menus degustação: de seis tempos (470 reais); de três entradas e 15 sushis (680 reais); ou de nove tempos com caviar (1.150 reais). No almoço há opções à la carte como tempurá de camarão e ovo perfeito sobre gohan (200 reais).

Alameda Lorena, 1186, Jardins, São Paulo
https://www.murakami.net.br/

Makoto San (SP)

Nada de salmão por aqui e a única opção é o menu degustação. O jantar tem duração de 1h50 e só se admite cinco minutos de atraso. Cancelou sua reserva com menos de 24 horas de antecedência? Será preciso pagar uma taxa de 400 reais, sinto muito. Eis algumas das informações que os clientes assíduos do acanhado Makoto San já sabem de cor e salteado (e que os novatos precisam decorar o quanto antes). Um dos japoneses mais cultuados de São Paulo, o restaurante cobra 700 reais de cada visitante, com bebidas pagas à parte. E isso tudo vale a pena.

Rua Leandro Dupret, 108, Vila Clementino, São Paulo
https://www.facebook.com/Makotosan108

Kan Suke (SP)

Laureado com uma estrela Michelin, foi apresentado pela publicação da seguinte maneira: “este minúsculo japonês demonstra a razão pela qual, muitas vezes… os melhores perfumes estão nos menores frascos”. Isso porque o acanhado Kan Suke fica escondido em uma galeria comercial e pode passar despercebido para muita gente. Quem comanda a cozinha é o proprietário, o japonês Keisuke Egashira. Ele serve dois tipos de menu degustação, um só com pratos frios e o outro com direito, também, a pedidas quentes.

R. Manuel da Nóbrega, 76 – Paraíso, São Paulo – SP

Jun Sakamoto (SP)

Quase tão escondido quanto os cofres dos bancos, o discreto sobrado do restaurante de Jun Sakamoto combina com o estilo discreto dele. No balcão, são atendidos apenas oito clientes por vez. Se quem estiver do outro lado for o próprio sushiman, o preço do omakase é 550 reais por pessoa. Se o preparo ficar a cargo de Ryuzo Nishimura a conta baixa para 500 reais (nas mesas são 450 reais). Para quem conseguir uma das disputadas vagas, a sequência inclui 13 peças feitas com hokkigai, ouriço do mar e peixes do dia.

Rua Lisboa, 55, Pinheiros, São Paulo
https://www.junsakamoto.com.br/

Kuro (SP)

Literalmente para poucos, pois não tem como acomodar muita gente, é comandado pelo chef espanhol Gerard Barberan, também à frente da Bottega Bernacca. O dia a dia, no entanto, cabe a talentosos sushimen. Para acompanhar o trabalho deles de perto, convém sentar-se no balcão. A única opção é o menu degustação (390 reais), servido às 19h e às 21h. Inclui peças feitas com peixes como sororoca, pargo, olhete e o celebrado atum bluefin, além de vieiras e outras iguarias do mar.

Rua Padre João Manuel, 712, Cerqueira César, São Paulo
https://www.instagram.com/kurorestaurante/

Haru (RJ)

Robalos, olhetes e sororocas são as estrelas do combinado omakase hitori (125 reais). O menu omakase propriamente dito, servido na sala reservada, custa 286 reais. Vale a pena harmonizá-lo, aliás, com a ótima carta de saquês da casa – Menandro Rodrigues, o restaurateur responsável, obteve certificações internacionais relacionadas à bebida e aos sushis. Com carne de porco salteada com hortaliças fermentadas sobre o arroz, o buta kimchi domburi (48 reais) é um dos destaques da ala quente do cardápio.

Rua Raimundo Correia, 10, Copacabana, Rio de Janeiro
https://haruichiban.com.br/

Kinoshita (SP)

Deu origem ao pequeno império gastronômico de Marcelo Fernandes na Vila Nova Conceição. Morador do bairro desde a época em que era sócio do D.O.M, o restaurateur encontrou o ponto do japonês no dia do nascimento de seu filho mais velho, Rafael, que veio ao mundo no hospital São Luiz, nos arredores. Para testemunhar a chegada do primogênito, Fernandes estacionou em frente do imóvel que era ocupado por uma unidade, que estava fechando, da rotisseria Il Pastaio. Ele transformou o endereço no Kinoshita, que ostenta uma estrela no Guia Michelin e é conhecido por servir menus degustação com direito a ingredientes sazonais – o que é harmonizado com champagne Krug, com dez etapas, custa 2.367,81 reais, para duas pessoas.

Rua Jacques Félix, 405, Vila Nova Conceição, São Paulo
https://restaurantekinoshita.com.br/

Nōsu (SP)

Fica fora do eixo mais badalado de São Paulo, mais exatamente na Zona Norte. E talvez seja só por isso que não tenha se convertido – ainda – num dos japoneses mais conhecidos da cidade. Com visual arrojado que impacta até quem está na rua, tem pé-direito alto, teto e paredes de bambu e iluminação difusa. Em atividade desde 2016, serve niguiris de atum com foie gras (19 reais) e de salmão com ovo de codorna (20 reais), entre outros. O sashimi de atum bluefin custa 42 reais e o atum maçaricado sai a 26 reais. Também há combinados que custam até 712 reais, para três pessoas, e pratos quentes como tempurá de camarão (52 reais). O preço do menu degustação é 222 reais.

Rua Maria Curupaiti, 414, Santana, São Paulo
https://nosu.com.br/

Informações da Exame.
Fotos: Divulgação

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