Muitas pessoas chegam à terapia com medo de gastar muito tempo e dinheiro em coisas que significam muito pouco. Elas fazem perguntas como:
As respostas a essas perguntas não são simples. Muitas vezes leva um bom tempo em psicoterapia para entender a raiz do problema.
No entanto, uma maneira rápida de avaliar se você pode ter um problema de compras é perguntar a si mesmo se a maioria das afirmações mostradas abaixo se aplicam a você:
Se essas afirmações descrevem você, você não está sozinho. Um estudo de 2015 mostrou que aproximadamente 5% dos americanos eram compradores compulsivos.
Com marketing de mídia social, anúncios direcionados e cultura de influenciadores convencendo mais pessoas a comprar coisas para se igualarem, essa porcentagem provavelmente aumentará.
Mas não precisa ser assim. Aqui estão três estratégias para ajudá-lo a superar seu vício em compras.
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1. Siga a regra das 24 horas
Digamos que você decidiu comprar sapatos novos caros e tudo o que resta a fazer é gastar o dinheiro e usá-los em casa.
Aqui está o que você pode fazer: atrasar a compra em exatamente vinte e quatro horas.
Fazer isso o forçará a passar um dia inteiro de desafios, alegrias, tristezas e despesas sem o novo item. Em outras palavras, não se qualifica mais como uma compra por impulso. Depois de vinte e quatro horas, você pode usar o melhor julgamento para decidir se o objeto vale ou não o custo.
2. Não compre, apenas navegue
A dopamina é a substância química do bem-estar que é liberada em nossos cérebros durante atividades prazerosas, como comer, fazer sexo e, sim, fazer compras.
Um artigo clássico publicado na “Brain Research Reviews” argumenta que a dopamina tem mais a ver com a busca de recompensas do que com a satisfação que a recompensa traz.
Da mesma forma, Robert Sapolsky, neurocientista da Universidade de Stanford, sugere que nossos cérebros obtêm seus acertos de dopamina mais pela antecipação de uma recompensa do que pela recompensa em si.
Isso poderia explicar por que olhar vitrines sempre é ótimo e por que realmente possuir o objeto de desejo tende a perder seu charme rapidamente.
Veja como você pode estender essas descobertas ao seu próprio comportamento de compra. Reserve algumas horas todas as semanas durante as quais você pode navegar pelas lojas das coisas que deseja ter. Desta forma, você pode desfrutar de todos os benefícios positivos das compras, evitando suas consequências negativas.
3. Compre coisas com as quais você possa se conectar
Ao fazer compras, uma boa regra a seguir é esta: compre em baixo volume e alta qualidade.
Comprar coisas que estão na moda pode parecer necessário, mas é mais sensato comprar coisas que você não precisará substituir com frequência – seja porque estão sempre na moda ou porque você desenvolve um vínculo pessoal com elas.
Esses itens (um relógio de pulso sofisticado, por exemplo) geralmente são construídos para durar e manter seu valor muito melhor do que itens mais baratos.
Um estudo de 2014 publicado no “Journal of Consumer Psychology” descobriu que fazer compras com base em quem você é como pessoa pode aumentar seu senso de controle sobre sua vida. Isso pode, por sua vez, diminuir sua dependência de comprar mais para sentir mais felicidade.
Aqui está uma dica de bônus: economize para suas compras e escolha cartões de débito em vez de cartões de crédito. Isso garantirá que você esteja mais conectado à compra devido à antecipação. Também evitará que você gaste dinheiro que ainda não tem.
Conclusão
Envolver-se em comportamentos problemáticos não significa necessariamente que você tenha um vício. No entanto, se você acredita que seus comportamentos indicam dependência, uma maneira de determinar isso é falar com um profissional de saúde mental certificado. Enquanto isso, aplique essas estratégias simples para reduzir os efeitos adversos de seus comportamentos de compra.
Informações da Forbes.
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