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Antônio Balbino: Como a Inseminação Artificial vem impulsionando o setor da Agropecuária

Texto: Simone Regina

A pecuária moderna está passando por uma revolução silenciosa impulsionada por avanços incríveis nas novas biotecnologias. Entre essas inovações, a Inseminação Artificial (IA) destaca-se como uma ferramenta transformadora, redefinindo a forma como criamos e melhoramos nosso gado.

Considerada uma técnica revolucionária, a IA substitui a necessidade do acasalamento direto entre os animais, permitindo a introdução controlada de sêmen de touros de elite nas fêmeas. “Essa prática tem significado não apenas para a melhoria da eficiência reprodutiva, mas também para a seleção de características desejáveis, como precocidade, qualidade de carcaça, resistência a adversidades climáticas, desempenho produtivo e funcionalidade.” É o que nos explica Antônio Balbino de Carvalho Neto, Engenheiro Agrônomo e gestor da Agro Antônio Balbino, empresa que faz parte do Grupo Sertaneja S.A..

No Oeste da Bahia, a ferramenta tem sido uma força transformadora, impulsionando a pecuária para novos patamares de eficiência e produtividade. A Agro Antônio Balbino tem liderado esse movimento, adotando técnicas avançadas de reprodução desde os anos 1980.

 

O engenheiro conta que trabalha há 30 anos com melhoramento genético em bovinos de leite e corte adaptados à criação à pasto no ambiente do cerrado. E um dos desafios encontrados inclui o enfrentamento de barreiras climáticas, a necessidade de infraestrutura adequada, e a resistência cultural às mudanças nas práticas tradicionais de manejo.

 

Na região Oeste, principalmente, Antônio Balbino ressalta que por conta da adoção dessas tecnologias, a produção de animais com excelência genética vem se destacando, apresentando rebanhos aptos a enfrentar os desafios ambientais da região, extensivos às condições de criação a pasto no Brasil Central. “Uma região onde cresce e se desenvolve a pecuária competitiva brasileira”, confidencia.

Um futuro cada vez mais sustentável e produtivo

De acordo com o engenheiro, as tendências apontam para uma pecuária cada vez mais tecnificada e sustentável, com ênfase na eficiência produtiva, na qualidade do produto final e no bem-estar animal. A integração de novas biotecnologias reprodutivas, aliada a uma gestão inovadora e responsável, define o caminho para o futuro da pecuária no Oeste da Bahia e em todo o Brasil. “A implementação bem-sucedida dessas tecnologias requer não apenas investimentos em equipamentos e treinamento, mas também uma abordagem holística que integre nutrição, sanidade e gestão”, explica.

E finaliza: “Além de impulsionar a produtividade, a genética e as técnicas de reprodução avançadas exercem um papel fundamental na melhoria da qualidade dos produtos, na resistência a doenças e na adaptabilidade ambiental dos animais. Por exemplo: através da seleção de animais que não apenas atendem às expectativas de desempenho, mas também contribuem para a sustentabilidade e a resiliência da pecuária frente aos desafios contemporâneos”.

Fotos: Arquivo Pessoal