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Texto: Redação

Carregar um bebê dentro do útero é um processo lindo e desafiador, que exige muito do corpo feminino. Durante a gestação, os órgãos e os músculos da pelve passam por diversas mudanças para acomodar o crescimento do feto, o que pode causar desconforto e até mesmo dor. É aí que entra a fisioterapia pélvica, que tem como foco o cuidado, promoção à saúde, prevenção e tratamento da musculatura do assoalho pélvico, mais conhecido como períneo, localizado na parte inferior da pelve. 

Darlane Ferraz, fisioterapeuta formada desde 2018, pós-graduada em Fisioterapia Pélvica, é apaixonada pelo universo e cuidado feminino. Sempre sedenta por conhecimento e em busca de se aperfeiçoar, conquistou o título de Especialista em Fisioterapia na Saúde da Mulher através de uma prova promovida pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional, e pela Associação Brasileira de Fisioterapia em Saúde da Mulher. Para ela é muito importante oferecer o melhor atendimento para todas que a procuram.

Para as gestantes, esse cuidado é ainda maior, pois o período requer mais cautela e atenção. A fisioterapeuta explica que durante o período gestacional a mulher sofre inúmeras alterações hormonais e posturais, o que comumente resulta em desconfortos e dores. Porém, ser comum não significa ser normal, dor é um sinal de alerta de que algo não está legal. “A fisioterapia atua desde o início da gestação, promovendo qualidade de vida, tranquilidade, conforto, maior consciência, percepção e controle corporal, além de outros inúmeros benefícios”, afirma.

Prevenção e cuidado em um momento especial

Darlane explica que a fisioterapia pélvica pode prevenir e tratar diversos problemas que ocorrem durante o período da gestação. “Ela pode prevenir e tratar incontinência urinária, alívio de desconfortos e dores, prepara o corpo da mulher para o parto normal e cesárea, fortalece e mantém a funcionalidade do assoalho pélvico, provém cuidados com a musculatura abdominal para prevenção de diástase patológica, e previne laceração perineal grave”, explica.

Para ter resultados positivos é preciso passar por uma avaliação que vai investigar de forma criteriosa as necessidades de cada mulher. O tratamento é individualizado e vai ser conduzido de acordo com as necessidades de cada paciente. “O acompanhamento gestacional é iniciado após a 13ª semana de gestação e os atendimentos dependem do que é encontrado na consulta”, relata. 

O pós-parto também requer cuidado personalizado

A fisioterapia pélvica para gestantes não se limita apenas ao período da gravidez. “No pós-parto, a fisioterapia é importante para uma recuperação mais rápida e melhor desempenho nos cuidados do bebê. Tem como objetivo reabilitar o corpo de forma global”, ressalta Darlane.

Darlane afirma que a fisioterapia pélvica para gestantes é uma experiência única e especial, que pode trazer inúmeros benefícios para a saúde da futura mamãe e do bebê. “É extremamente importante buscar profissionais capacitados, fisioterapeutas que sejam especialistas em fisioterapia na saúde da mulher com ênfase em obstetrícia, para se obter os resultados esperados”, conclui.

Foto: Guilherme Augusto