Revista Adoro ED 05 - LEM - JULHO | AGOSTO - 2021

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Conheça toda a energia, entusiasmo e fibra de Alessandra Zanotto, Diretora do Grupo Zanotto, que completa 40 anos de história na Bahia

ENERGIA É ELA AGRONEGÓCIO

GASTRONOMIA

ESPORTE

Safra 2020/2021: mais um recorde à vista

Você conhece a Gastronomia Molecular?

Adrenalina, diversão e inovação: isso é o Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country

LEM-BA | JULHO | AGOSTO 2021 | EDIÇÃO 05

Foto: Divanildo Silva


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ÍNDICE 09 - AGRONEGÓCIO

Safra 2020/21, mais um recorde à vista

18 – EU INDICO

Nossa curadoria de filmes e livros para você aproveitar o tempo com muita qualidade

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32- CAPA Energia é ela! Conheça toda a energia, entusiasmo e fibra de Alessandra Zanotto, Diretora do Grupo Zanotto, que completa 40 anos de história na Bahia

50 – MODA E SUSTENTABILIDADE

Empresas em prol da sustentabilidade: seja a mudança que você quer ver no mundo

54 - MÚSICA

Marsciano, uma carreira em ascensão

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68 – PARA MULHERES

O mundo dos coletores e das calcinhas absorventes

74- ADORO TE AJUDAR

Plantas que podem melhorar um dos ambientes mais importantes do seu lar: o banheiro

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76 – ESPORTE

Rally Jalapão / Sertões – adrenalina sobre rodas

82 - CULTURA

“Toda quinta tem livro” um projeto cultural para crianças e adolescentes

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EDIÇÃO EXCLUSIVA LEM-BA Edição de Nº 05 Julho|Agosto 2021 Tiragem 3.000 exemplares Contato 77 9 9993 8443 Instagram @revistaadoro Site www.revistaadoro.com.br

EXPEDIENTE Direção Comercial Carol Souza Redação Carol Freitas Fotos Divanildo Silva Design e Diagramação Gabriel Augusto Revisão Aderlan Messias


CARTA DA

DIRETORA Foto: Divanildo Silva

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Fibra, energia, determinação. Quantas características são necessárias para transformar o mundo? Essa é uma resposta que ainda não sabemos e, por isso, continuamos, a cada edição, tentando resolver. Nessa busca, encontramos Alessandra Zanotto, uma mulher de garra, coragem e muita disposição para assumir os negócios da família, transformá-los e fazer parte da mudança que deseja ver no mundo. Por isso, ela é o principal assunto dessa nova edição que chega até as suas mãos agora, leitor. Alessandra, por toda a história e energia que esbanja, é exemplo de pessoa que não teve medo das adversidades vividas dentro e fora do campo, arregaçou as mangas, fez a mudança acontecer e está na nossa matéria de capa. E quando se fala em mudança, por que não começá-la por você, pelo lugar onde você vive, pelos seus hábitos, as suas companhias? A companhia de algumas plantas pode te ajudar a transformar a energia ao redor e, assim, ajudar a transformar também a sua energia. E é sobre elas que falamos na nova coluna: Adoro te ajudar. Um espaço para compartilhamento de dicas que podem melhorar a sua qualidade de vida com o auxílio de pequenos hábitos. Hábitos. Tão importante como começar a tê-los é mantê-los, e disso Camila Carvalho entende muito bem. A paixão pelo esporte se tornou um hábito realizado mesmo durante a pandemia e essa transformação interna levou a atleta amadora, junto aos amigos também atletas, à segunda etapa da Copa Brasília de Triathlon (evento que acontece há 13 anos na capital federal).

Hábitos promovem mudanças e a quebra de certos hábitos também pode nos levar a essas transformações. Como é o caso da indústria feminina, que tem passado a investir também nos coletores menstruais e nas calcinhas absorventes em prol de um conforto a mais para as mulheres. Se a mudança acontecer internamente, é bem provável que ela reflita para além de nós, como é o caso do projeto “toda quinta tem livro”, realizado pela nutricionista Elina Longatti, que tem transformado a vida de diversas crianças em Luís Eduardo Magalhães. E também é o que tem acontecido com o cantor e compositor Marsciano, que tem visto a carreira decolar de uns tempos para cá. Em nossa região, rica em mão de obra, campos repletos de plantações, a transformação também vem do campo. Mas ela também chega ao campo, como é o caso das tecnologias de transgenia (tão polêmica) e de novas opções para o combate a pragas conhecidas entre os produtores rurais, como a cigarrinha. E toda essa mudança chega aos nossos pratos e podem ser reinventadas por chefs por meio da Gastronomia Molecular, que consegue superar expectativas e lançar novas experiências ao paladar, aos olhos e a todos os nossos sentidos. Na nossa realidade, a máxima “seja a mudança que você deseja ver no mundo” tem sido ainda mais observada e praticada. Nós vemos isso e sabemos que você também vê. Então, te convidamos a conhecer o mundo sob as nossas perspectivas e a trabalhar para transformá-lo. Boa leitura! Beijos, Carol Souza


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NOVIDADE PARA O PRODUTOR DE

MILHO Fotos: Reprodução Texto: Redação

Uma pesquisa inédita realizada recentemente desenvolveu um bioproduto que promete melhorar o manejo para os produtores de milho. A novidade é o bioinseticida natural capaz de controlar a cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), que é, atualmente, a maior praga dessa cultura. Desenvolvido por cientistas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq-USP), da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e da Universidade de Copenhague (KU), o produto conta com método de fermentação líquida do fungo Metarhizium robertsii e resulta em leveduras chamadas blastosporos. Isso significa que, além de baratear, é possível também facilitar o processo de produção. Desse modo, o bioinseticida pode ser produzido, por exemplo, em biofábricas de produção no sistema “on farm”.

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Por ser específico para a praga-alvo, esse bioproduto preserva a fauna e a flora locais. As células podem ser diluídas e veiculadas com água, são tolerantes à dessecação e controlam adultos da cigarrinha após pulverização, pois rapidamente germinam e infectam o inseto pela cutícula, matando-o em poucos dias. Com a possibilidade de ser aplicado por via aérea ou terrestre (como feito na forma convencional com os inseticidas químicos), o novo produto facilita a vida do produtor, que pode fazer uso dos equipamentos já existentes na sua propriedade. Além disso, segundo a Embrapa, a produção de fungos biocontroladores de pragas é de baixo custo, eficiente e produz grande quandidade de pastoporos em apenas dois dias.

A cigarrinha-do-milho

De cor branco-palha (podendo apresentar-se levemente acinzentada), a cigarrinha Dalbulus maidis é um inseto que pode acabar com lavouras de milho porque provoca danos a essa cultura pela sucção de seiva, injeção de toxinas e transmissão de fitopatógenos, principalmente aqueles relacionados aos enfezamentos. Esses fitopatógenos são transmitidos pela cigarrinha após ela se alimentar em uma planta infectada. Para isso, o inseto necessita de alguns segundos ou horas de sucção para adquirir e, posteriormente, transmitir os fitopatógenos a outras plantas de milho. Os adultos da cigarrinha podem se alimentar de outras plantas da família do milho, mas só se reproduzem em cartuchos de plantas de milho. Na entressafra, as cigarrinhas sobrevivem e se multiplicam em tigueras de milho ou outras lavouras de milho para as quais os adultos se dispersam pelo voo. Atualmente, as técnicas utilizadas para controle dessa praga baseiam-se na escolha de época de plantio e na aplicação de inseticidas químicos e biológicos. Para diminuição do dano econômico causado pelo enfezamento, utiliza-se cultivares tolerantes.


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SAFRA 2020/21, MAIS UM RECORDE À VISTA Foto: Reprodução Texto: Redação

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Divulgado no meio do mês de julho, o 8º Levantamento da Safra 2020/2021, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), traz projeções otimistas com relação à produção nacional de grãos: espera-se o número de 271,70 milhões de toneladas, o que corresponde a um aumento de nada mais, nada menos que 5,7% (ou 14,7 milhões de toneladas) em relação à safra 2019/2020. Além disso, há uma previsão para área plantada na safra 2020/2021 com crescimento de 2,7 milhões de hectares (aumento de 4,1%) e isso representa 68,62 milhões de hectares frente aos 65,93 milhões de hectares de 2019/2020. Os destaques desses números ficam para as culturas de soja (aumento de 4,2% ou 1,6 milhão de hectare), e para o milho segunda safra (cujo crescimento de 8,8% corresponde a 1,2 milhão de hectares). A soja é a grande protagonista desses números. Com uma produção recorde estimada em 135,4 milhões de toneladas, ela demonstrou um crescimento de 8,5% em relação à safra do ano passado (o que corresponde a 10,6 milhões de toneladas a mais). Esse desempenho, segundo o Conab, assegura o título ao Brasil de maior produtor da leguminosa em todo o mundo. O milho, com produção total estimada em 106,41 milhões de toneladas, também apresenta crescimento em relação à safra 2019/2020. Apesar da queda na produção na primeira safra (24,68 milhões de toneladas, o que representa 3,9% a menos que a safra o ano passado, que foi de 25,69 milhões de toneladas), a segunda safra promete um crescimento que compense (79,80 milhões na segunda safra (aumento de 6,3% em comparação com 75,05 milhões de toneladas

de 2019/20) e a terceira safra também (com 1,94 milhão de toneladas, mais 5,1% ante 1,84 milhão de toneladas no ano passado). O arroz, apesar de tímido, também indica crescimento com uma produção de 11,62 milhões de toneladas. Isso representa um aumento de 3,9% frente à safra anterior (11,18 milhões de toneladas). Já o algodão e o feijão estão operando em baixa. A safra do algodão em pluma deve passar de 3 milhões de toneladas para 2,44 milhões de toneladas, o que representa uma queda de 18,6% em relação à safra 2019/2020. Do mesmo modo, o feijão tem previsão de redução de 3,6% no acumulado das três safras, o que totaliza 3,11 milhões de toneladas frente a 3,22 milhões de toneladas na safra anterior. Por fim, as culturas de inverno, como aveia, canola, centeio, cevada, trigo e tricale, ainda estão em início de plantio e também prometem aumentar os números da produção dessa safra.


PRODUTOR RURAL: VOCÊ TEM SEU IMÓVEL REGULARIZADO ATRAVÉS DO CERTIFICADO DE CADASTRO DE IMÓVEL RURAL – CCIR? Atenção! Você que é proprietário de imóvel rural, o Certificado de Cadastro de Imóvel Rural (CCIR) é um documento obrigatório para transferir, arrendar, hipotecar, desmembrar, partilhar (em caso de divórcio ou herança) o imóvel rural e conseguir financiamentos bancários. Com o cadastramento do imóvel rural, o titular obterá o CCIR, documento indispensável também para vender ou prometer em venda o imóvel rural e para homologação de partilha amigável ou judicial “sucessão causa mortis”.

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São diversos os tipos de atualizações cadastrais como: a) aquisição de área total; CRISTINA MARÇAL Administradora – CRA 12.285 Advogada – OAB/BA 48.552 Analista comportamental Especialista em marketing Consultora especializada nas áreas de pessoas, marketing, vendas e finanças.

MARCOS GLIDSON Economista – CORECON 5580 Consultor especializado nas áreas de finanças, planejamento estratégico e pesquisa de mercado.

b) alteração no imóvel informando um desmembramento ou remembramento de área total ou parcial; c) anexação de área não cadastrada; d) mudança de condomínio; e) alteração de exploração e uso do imóvel; f) retificação de área; g) alteração de dados pessoais;

CCIR

h) unificação de matrículas; i) mudança do tipo de situação jurídica, entre outras.

Certificado de Cadastro de Imóvel Rural Para tanto, os proprietários que não têm tempo e disponibilidade para ir junto ao Instituto de Colonização e Reforma Agrária – INCRA, que fica em Salvador, iniciar o processo, contará com o suporte da Destaque Consultoria para intermediar todo o procedimento, junto aos órgãos competentes, despachando com segurança, comodidade e agilidade até o CCIR ficar pronto. Regularizar seu imóvel agora está mais fácil e rápido. Esclareça suas dúvidas com um de nossos consultores e saia na frente. Nosso contato direto via whatsapp: 77-9-9971.0006


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CADERNO DE VIAGENS

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01 - Thalita Gaban, Renata Gato e Camila de Carvalho - Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros 02 - Letícia Kamel - Tocantins 03 - Iasmym Ribeiro - Guarajuba/BA 04 - Raissa Reis - Catedral de Pedras - Serra Gaúcha 05 - Carin Danzer - Tiradentes - Minas Gerais 06 - Fernando Beck, Marcos Beck, Marcos Júnior Beck, Neuza Beck - Campos do Jordão- SP 07 - Maria Lúcia Montani e netas: Maria Cecília, Lavínia e Maitê - Morro de São Paulo _ BA 08 - Marina Baechtold e Estevão Bueno - Gramado Serra Gaúcha


DE PAI PARA OS FILHOS

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Surpresa, alegria, euforia, arritmia...muitos são os sentimentos que Vandson Barbosa descreve ao falar sobre o momento da notícia de que seria pai. Além disso, a emoção de uma nova aventura e das responsabilidades também fazem parte desse momento, que é um mix de sensações. Vandson é contador, empresário no segmento da contabilidade e CEO da Consultcont Contabilidade e um dos desafios da paternidade é conciliar todas essas obrigações com a atenção dedicada aos três filhos: Adriano (de 20 anos), Matheus (de

12 anos) e Estella (de 7 anos). “Tento lidar sempre com equilíbrio e sabedoria”, conta Vandson. Aos 49 anos, o “pai de 3” afirma que “ensinar com o bom exemplo é a melhor forma para presentear o mundo com pessoas de valor. Fui criado com os valores do cristianismo, são esses valores que repasso aos meus filhos”. Em resumo, o que ele quer para os filhos? “Que sejam felizes, muito felizes, super felizes. Hoje e para sempre”, finaliza.


JUL | AGO 2021 Fotos: Divanildo Silva

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BARREIRAS | ITABUNA | VITÓRIA DA CONQUISTA | LUÍS EDUARDO MAGALHÃES @zhagaiamenswear

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RESUMO DO MARCO LEGAL DAS STARTUPS

A Lei Complementar 182/2021 é uma legislação que estabelece princípios, diretrizes e define startups, que passam a ser consideradas como parte do ecossistema de inovação brasileiro.

P R I N C I PA I S P O N T O S : Definição de startup: poderão ser classificadas como startups as empresas e sociedades cooperativas com até 10 anos de fundação, atuantes na inovação aplicada a produtos, serviços ou modelos de negócios, e que tenham receita bruta de até R$ 16 milhões no ano anterior e até dez anos de inscrição no CNPJ.

Foto: Divanildo Silva

Caracterização de investidor-anjo: investidor que não é considerado sócio nem tem qualquer direito à gerência ou a voto na administração da empresa, não responde por qualquer obrigação da empresa e é remunerado por seus aportes. Investimento: pode ser efetuado por pessoa física ou jurídica, inclui as modalidades de aporte mais comuns no ecossistema (como o Contrato de Mútuo) e clarifica que o investidor não pode ser considerado parte do quadro societário antes da conversão. Aumento da segurança jurídica: investidores não responderão por qualquer dívida da empresa com os próprios bens (desconsideração da personalidade jurídica), exceto em casos de dolo, fraude ou simulação de investimento.

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Recursos: empresas que possuem obrigações de investimento em pesquisa poderão aplicar esses recursos em startups por meio de fundos patrimoniais ou FIPs.

Sandbox regulatório: autoriza órgão e entidades da administração pública a organizar programas de ambiente regulatório experimental, permitindo a exploração de inovações experimentais em setores que têm ambientes regulados.

Licitações: a administração pública está autorizada a contratar startups para o teste de soluções inovadoras por meio de licitação na modalidade especial descrita nessa legislação.

Críticas ao Marco Regulatório: Traz poucos avanços e é insuficiente para que o ecossistema de startups brasileiro tenha as condições de alcançar todo o seu potencial. Como pontos positivos, reforça a segurança jurídica tanto para investidores como em negócios entre a empresa e governo, abre possibilidades em licitações. O Marco Regulatório não trata das relações da Startup com aceleradoras, incubadoras e Hubs, portanto, limita o espaço destes atores. São melhorias insuficientes para potencializar a velocidade de crescimento do ecossistema e colocar o Brasil em linha com a regulamentação dos ecossistemas mais inovadores do mundo, o que é fundamental para startups, que participam de um mercado global. Foram excluídos da lei os artigos referentes às questões de Stock Options, enquadramento das S/A no Simples Nacional e equiparação do tratamento tributário de investimento anjo e outros investimentos isentos, elementos também importantes para que startups possam crescer.

11 982596066 @ptscola @cykloagritech_oficial


*Imagens meramente ilustrativas.

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EU INDICO

Quer ser o próximo a fazer indicações? Mande seu material pelo email: carol@adoroprodutora.com.br

20 Vermelho, branco e azul sangue

Bonito, carismático e com personalidade forte, Alex tem tudo para seguir os passos de seus pais e conquistar uma carreira na política, como tanto deseja. Mas logo ele tem que encarar o seu primeiro desafio diplomático: lidar com Henry, o príncipe mais adorado do mundo, com quem ele é constantemente comparado — e que ele não suporta.

Escravidão - V2

No segundo volume de Escravidão - Da corrida do ouro em Minas Gerais até a chegada da corte de Dom João ao Brasil, Laurentino Gomes concentra-se no século XVIII, período que representou o auge do tráfico negreiro no Atlântico, motivado pela descoberta das minas de ouro e diamantes no país e pela disseminação, em outras regiões da América, do cultivo de cana-de-açúcar, arroz, tabaco, algodão e outras lavouras marcadas pelo uso intensivo de mão de obra cativa.

Os sete maridos de Evelyn Hugo

Evelyn Hugo sempre esteve sob os holofotes. Agora, prestes a completar oitenta anos e reclusa em seu apartamento no Upper East Side, a atriz decide contar a própria história - ou sua “verdadeira história” -, mas com uma condição: que Monique Grant, jornalista iniciante e até então desconhecida, seja a entrevistadora. Ao embarcar nessa misteriosa empreitada, a jovem repórter começa a se dar conta de que nada é por acaso - e que suas trajetórias podem estar profunda e irreversivelmente conectadas. Mão de obra cativa.

A nova batalha

Com a tragédia e as consequências do coronavírus em todo o mundo, ficou ainda mais claro que as forças do mal não descansam um segundo sequer. Bastou, afinal, um mero vírus para que nações inteiras se desentendessem, famílias se desintegrassem e muitas vidas chegassem ao fim. Nesta obra, Pe. Reginaldo Manzotti nos revela o caminho para a renovação da fé e da esperança nesta batalha, cujas armas, todas elas oferecidas pelo Criador, são colocadas à nossa disposição dia após dia.

Luca

Em Luca, acompanhamos uma história de amadurecimento sobre um jovem que vive um verão inesquecível repleto de sorvetes, massas e passeios intermináveis de scooter. Luca compartilha essas aventuras com seu novo melhor amigo, mas toda a diversão é ameaçada por um segredo profundamente bem guardado: eles são monstros marinhos de outro mundo, logo abaixo da superfície da água.

Um lugar silencioso 2

Logo após os acontecimentos mortais do primeiro filme, a família Abbott precisa agora encarar o terror mundo afora, continuando a lutar para sobreviver em silêncio. Obrigados a se aventurar pelo desconhecido, eles rapidamente percebem que as criaturas que caçam pelo som não são as únicas ameaças que os observam pelo caminho de areia.


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MAPA GENÉTICO DO SOLO:

SAIBA COMO A ANÁLISE METAGENÔMICA DO SOLO AJUDA A ENTENDER E POTENCIALIZAR A PRODUTIVIDADE NAS LAVOURAS Foto: Jessica Sanderson

A Kasuya Inteligência Agronômica, através do seu centro de pesquisa em Luís Eduardo Magalhães e a consultoria segmentada Ekilibrium, coordenada pelo consultor Marcelo Morita, está implementando mais uma ferramenta para auxiliar produtores a alcançarem altas produtividades utilizando biotecnologia. Trata-se da análise metagenômica do solo, uma técnica baseada no sequenciamento de próxima geração (NGS), em que é possível identificar e quantificar todos os microrganismos presentes em uma amostra (solo, planta, produto biológico ou inoculante). A análise metagenômica do solo vai muito além de uma simples análise de identificação ou quantificação de microrganismos no solo. Através de um processo de identificação de DNA, ela tem o potencial de analisar de uma forma mais ampla a diversidade total da biota do solo e dos microrganismos, seja os procariotos, como as bactérias, e os eucariotos, como fungos protozoários e outros organismos vivos do solo. Nesse processo, é possível correlacionar as funções de cada microrganismo com efeito na cultura estabelecida naquele solo, sejam eles efeitos benéficos, como indutores de crescimento, controle biológico, solubilizadores de nutrientes, ou maléficos causadores de doenças, tombamentos e podridões. O intuito da análise metagenômica é exatamente analisar a diversidade desses micro-organismos e qual o efeito deles nas plantas e, principalmente, quais as medidas a serem tomadas para que possa ser restabelecido o equilíbrio biológico nesse solo.

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A Kasuya Inteligência Agronômica trabalha em parceria com os principais laboratórios do Brasil, além de pesquisadores das áreas de microbiologia, fertilidade e manejo do solo, e desde 2019 vem rastreando e identificando os micro-organismo em áreas no Oeste da Bahia que estão correlacionadas com as regiões de maior e menor produtividade, dentre elas, áreas de cultivo de feijão, soja, milho e algodão, identificando também o impacto direto e indireto nesses diferentes sistemas de produção na saúde da planta e ajudando, assim, na tomada de decisão para o desenvolvimento do equilíbrio biológico do solo. “O objetivo é justamente identificar todos os limitadores da produtividade e, a partir do momento que ele é identificado, nós entramos em ação para sanar esses limitadores e nivelar a produtividade por cima, Dessa forma, a Ekilibrium busca, além da saúde química do solo, o contexto da saúde biológica e as condições físicas para que possamos obter um melhor parâmetro para as melhores produtividades,” afirma Marcelo Morita.

Marcelo Morita


AUMENTO DA TAXA SELIC FAVORECE INVESTIMENTOS Um dos itens principais, quando o assunto é investimento, é a taxa Selic, chamada de “taxa mãe”, e que consiste na taxa básica de juros na economia brasileira, servindo de referências para as demais tributações existentes no sistema financeiro do país.

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A taxa Selic tem influência nas operações econômicas do país, como empréstimos, aplicações financeiras e financiamentos. Ou seja, quando a taxa Selic sobe, os demais juros praticados no país tendem a subir. E o inverso também é verdadeiro: quando ela cai, as taxas ficam mais baratas e os investimentos tendem a render menos. Composta por diversos itens que ajudam a balizar o custo de produtos e serviços, a taxa Selic atingiu seu menor índice em agosto de 2020, quando bateu a casa dos 2%. Em 2021, a taxa Selic vem apresentando crescimento, e o cenário futuro é atingir índices ainda mais elevados. De acordo com Marcelo Gonçalves, Gerente de Captação da cooperativa Sicredi União MS/TO e Oeste da Bahia, a taxa Selic, atualmente em 4,25%, tem projeção de alta até o final de 2021. “Segundo o relatório Focus, a previsão de Selic para o fechamento de 2021 é de 6,5%, o que muda totalmente o contexto”, analisa Marcelo, que ainda comenta: “Com a taxa de juros neste patamar, os investimentos de renda fixa tornam-se mais interessantes, e podem representar bons ganhos aos investidores”.

Para depósitos efetuados até 3 de maio de 2012

REMUNERAÇÃO DA POUPANÇA

Pessoas físicas e jurídicas sem fins lucrativos: TR + 0,5% ao mês Pessoas jurídicas com fins lucrativos: TR + 1,5% ao trimestre

Para depósitos efetuados a partir de 4 de maio de 2012 Selic MAIOR que 8,5% ao ano Pessoas físicas e jurídicas sem fins lucrativos: TR + 0,5% ao mês Pessoas jurídicas com fins lucrativos: TR + 1,5% ao trimestre Selic MENOR que 8,5% ao ano Pessoas físicas e jurídicas sem fins lucrativos: TR + 70% da Selic ao mês Pessoas jurídicas com fins lucrativos: TR + 70% ao trimestre


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Investimentos beneficiados pela Selic A subida da taxa Selic pode sinalizar um alerta para alguns setores da economia. Mas para quem investe, o momento é de animação. Diversos produtos de investimentos têm seu rendimento atrelado à taxa Selic. “A começar pela poupança, que é um tipo de investimento extremamente seguro e que faz parte do hábito do brasileiro em economizar”, explica Marcelo. De acordo com as regras da poupança, para depósitos feitos a partir de 04 de maio de 2012, quando a Selic estiver menor que 8,5% para pessoas físicas e jurídicas sem fins lucrativos, a remuneração da poupança é composta pela TR (Taxa Referencial) mais 70% da Selic no mês. No caso de pessoas jurídicas com fins lucrativos, o rendimento da poupança é composto e a poupança remunera TR mais 70% da Selic ao trimestre. “Se a Selic estiver acima de 8,5%, a remuneração é feita da maneira mais antiga, remunerando TR mais 0,5% ao mês – para pessoa física e jurídica sem fins lucrativos – e rendendo TR mais 1,5% ao mês para para pessoa jurídica com fins lucrativos”. O Gerente de Captação da Sicredi União MS/TO e Oeste da Bahia complementa que outros investimentos de renda fixa são influenciados pela Selic. “São títulos públicos ou privados, como CDB (Certificado de Depósito Bancário), RDC (Recibo de Depósito Cooperativo), LCI (Letra de Crédito Imobiliário), LCA (Letra de Crédito do Agronegócio), entre outros. Quando a Selic sobe, esses produtos de investimento pós-fixados acompanham a alta dos juros”, explica Marcelo. Alguns produtos de renda fixa e a poupança possuem fundo garantidor de crédito. Nas cooperativas, esses investimentos são cobertos pelo fundo garantidor das cooperativas, o FGC-COOP, que protege os investimentos em até R$ 250 mil por CPF ou CNPJ.

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INVESTIMENTOS QUE SE BENEFICIAM DA ALTA NA SELIC

Poupança CDB (Certificado de Depósito Bancário) RDC (Recibo de Depósito Cooperativo) LCI (Letra de Crédito Imobiliário) LCA (Letra de Crédito do Agronegócio), entre outros


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TRANSGÊNICOS, HERÓIS OU VILÕES? Fotos: Reprodução Texto: Redação

A polêmica sobre a transgenia volta à tona no mês de agosto. Isso porque a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), órgão governamental responsável, entre outras coisas, pela análise de pedidos de liberação comercial de Organismos Geneticamente Modificados (OGM), mais conhecidos como transgênicos, dará seu parecer sobre o pedido de importação do trigo HB4 nesse mês. O trigo HB4 é um OGM cuja vantagem é a resistência à falta de água. Essa é uma polêmica atual e específica que retoma outra muito mais antiga: os alimentos transgênicos são heróis ou vilões? Os alimentos transgênicos são aqueles que possuem uma ou mais características modificadas através da introdução de gene ou genes de outra espécie. Na prática, isso significa que pesquisadores foram capazes de identificar genes interessantes em uma espécie e, posteriormente, esses genes foram inseridos no genoma de outra espécie.

Mas, com qual finalidade?

animais de interesse para a humanidade.

A evolução e seleção natural moldaram, durante cerca de 4 bilhões de anos, os organismos que habitam a Terra atualmente. Tais organismos, como plantas e animais, são perfeitamente adaptados aos seus habitats naturais, mas não necessariamente cumprem um papel diretamente importante para a sociedade. Por exemplo, existem várias plantas na natureza que, por produzirem compostos repelentes a insetos, não são atacadas por pragas, mas não produzem frutos comestíveis, assim como não podem ser consumidas ou utilizadas pelos seres humanos. A produção de compostos repelentes a insetos por plantas é uma característica interessante para plantas cultivadas, mas praticamente nenhuma é capaz de produzir esses compostos. A finalidade da transgenia, portanto, é identificar os genes que conferem tais características interessantes e introduzi-los em plantas e

Como em toda polêmica, existem pessoas e instituições que defendem o desenvolvimento e utilização de transgênicos e existem pessoas e instituições contrárias a essa tecnologia. Aqueles que se opoem à transgenia a acusam de, principalmente, três aspectos: riscos à saúde humana, malefícios ao meio ambiente e riscos à agricultura. Quanto aos riscos à saúde, alegam que os OGMs podem causar alergias, resistência a antibióticos e aumento de substâncias tóxicas. Quanto aos malefícios ao meio ambiente, afirmam que existe o perigo de surgimento de “superpragas” e “superervas”, refente à possibilidade do desenvolvimento de raças de pragas e ervas daninhas resistentes a defensivos. Já referente aos riscos à agricultura, apontam a possível dependência do produtor em relação às empresas multinacionais detentoras dos royalties dessas tecnologias.


Passando para os malefícios ao meio ambiente, o risco de surgimento de pragas resistentes realmente existe e já ocorre com certa frequência. Existem, por exemplo, diversas plantas resistentes ao glifosato, como a buva, o capim-amargoso e o leitero. Também são conhecidas lagartas resistentes às plantas transgênicas Bt, que produzem proteínas da bactéria Bacillus thuringiensis capazes de controlar diversos insetos-praga. Porém, o risco de resistência está implícito em qualquer forma de controle de pragas. Isso ocorre porque, ao controlar artificialmente uma população de praga, ocorre uma pressão de seleção por indivíduos resistentes, ou seja, a parcela da população que conseguiu sobreviver pode ser resistente à forma de controle e, ao se multiplicar, dará origem a outros indivíduos possivelmente resistentes. Isso serve para o controle químico, biológico, físico, enfim, qualquer forma de controle de praga oferece, em diferente escala, risco de resistência. O que deve-se fazer é planejar a correta utilização dos transgênicos, respeitando as áreas de refúgio e rotação de produtos, estratégias que diminuem tal risco. O último questionamento, o medo da dependência dos produtores rurais frente às empresas detentoras dos royalties dos OGMs, talvez seja o mais pertinente. As variedades de plantas transgênicas possuem características agronômicas que facilitam o manejo e são capazes de aumentar a produtividade das áreas plantadas, mas o produtor paga mais caro por essa tecnologia. O agricultor tem duas opções: plantar uma variedade convencional e fa-

zer mais aplicações de inseticidas e herbicidas, por exemplo, ou plantar a variedade transgênica, gastar menos com defensivos e correr menos risco de perdas econômicas. Há uma certa dependência nessa relação, mas o produtor não sai perdendo, muito pelo contrário, ocorre a economia em uso de agrotóxicos e a diminuição de riscos da atividade agrícola.

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Tais afirmações não são infundadas, mas precisam ser contextualizadas para o entendimento do cenário completo da transgenia. O risco à saúde advém da falta de informação e de estudos a longo prazo sobre possíveis efeitos causados pela inserção de novos genes em plantas e animais. Esses genes dão origem a proteínas que podem causar alergias ou outras reações a quem as ingere, assim como diversas outras proteínas naturalmente presentes nos alimentos. Porém, para que um OGM seja liberado para produção e comercialização o Brasil, A CTNBio exige, entre outras coisas, a análise do potencial de toxicidade e alergenicidade das novas proteínas inseridas no alimento, obtendo, assim, garantia parcial da segurança ao consumidor. O acúmulo de substâncias tóxicas refere-se ao possível aumento de uso de defensivos químicos em lavouras transgênicas. Essa afirmação originou-se do lançamento de soja resistente ao herbicida glifosato, que, na crença popular, acarretaria o aumento do volume de herbicidas aplicados nas lavouras. De fato o número de aplicações de glifosato aumentou, porém, diminuiu drasticamente o uso de diversos outros herbicidas muito mais tóxicos aos humanos e ao meio ambiente, consequentemente, o uso de soja transgênica resistente ao glifosato diminuiu o risco de contaminação humana e ambiental por herbicidas. Referente à resistência a antibióticos, não há trabalhos científicos relevantes que comprovem esse efeito.

Os pontos positivos desses organismos são mais palpáveis e concretos. Na produção atual de alimentos, com o plantio de variedades transgênicas, utiliza-se herbicidas menos tóxicos aos seres humanos e meio ambiente, aplica-se menos inseticidas e perde-se menos alimento para pragas e doenças. Esses aspectos tornam a produção agrícola mais segura, tanto para quem produz, quanto para quem consome seus produtos. Voltando para a polêmica inicial, o trigo HB4 possui genes de resistência à seca e ao herbicida glufosinato de amônio, acarretando a possibilidade de plantio em áreas que antes não eram passíveis de plantio devido à falta de água e no aumento do uso de glufosinato de amônio em detrimento de outros herbicidas. O risco, temido pelos contrários à transgenia é de contaminação do trigo pelo mencionado herbicida. Tal risco, entretanto, é praticamente nulo, já que o glufosinato, nessa cultura, deve ser aplicado até o 24º dia após a emergência das plantas. Como o trigo possui um ciclo de pelo menos 100 dias, o herbicida não estará presente na planta, em quantidade que ofereça risco à saúde humana, na época de colheita. Boa parte das pessoas e instituições que critica a adoção de transgênicos o faz por falta de informação. É normal temer o que não se conhece e, por vezes, é chato buscar conhecimento sobre algo que não faz parte da sua profissão ou do seu dia a dia. Agora que você já sabe mais sobre o assunto, qual a sua opinião: os alimentos transgênicos são heróis ou vilões?

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PARA ALÉM DA QUALIDADE DO GRÃO, E DA PRODUTIVIDADE DA TERRA Em 2020, o agronegócio brasileiro movimentou um volume histórico de R$ 15,7 bilhões em Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), uma alta de 28% se comparado ao período de 2019, segundo o anuário 2021 da Uqbar Consultoria e Educação Financeira. Nos últimos anos, tivemos a aprovação das Leis 13.986/2020 e 14.130/2021, Lei do AGRO e FIAGRO, respectivamente, com o objetivo central de incentivar uma maior destinação de recursos oriundos do mercado de capitais para investimento e financiamento do agronegócio .

Foto: Calan Sanderson

Os marcos legais citados têm como objetivo permitir investimentos na aquisição de imóveis rurais, em participação societária em sociedades que explorem atividades integrantes do agronegócio, além de alocação em títulos recebíveis lastreados no agronegócio e financiamento da atividade agroindustrial.

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Segundo o Censo Agropecuário - IBGE, o Brasil conta com 4,06 milhões de Produtores Rurais. Em 2020, somente 65 operações, com a emissão de 113 títulos, movimentaram o mercado de CRA no país, o que nos faz pensar o porquê de tão poucas operações em um universo tão grande de produtores, em uma indústria de quase R$ 2 trilhões. Bom, para além da qualidade do grão, e da produtividade da terra, a atração do mercado de capitais exige uma melhor organização do empresário ou empresa rural. A necessidade de Governança Corporativa, que pensa em estruturas como planejamento patrimonial e sucessório, reestruturação financeira e contábil, além da adoção das suas ferramentas de controle e validação, compõe um rol de exigências destes investidores. É razoável pensar que sem estruturas de controle adequadas, o ponto de partida para atração desses investimentos e investidores fica prejudicado. É preciso agora atualizar o parque de gestão do agronegócio. É preciso embarcar tecnologia jurídica, contábil e financeira de ponta para um novo salto, ainda maior, ainda mais próspero.

Foto: Calan Sanderson

Washington Pimentel e Katerine Rios (71) 99203-7154 / (77) 99971-9045 wpj@washingtonpimenteljr.com.br Avenida JK, Edifício Torre 11, sala 08, Centro, Luis Eduardo Magalhães - Bahia


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Rua Paraíba, 315, sala 07, centro.


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SERÁ QUE VALE A PENA INVESTIR EM 30

STARTUPS? Muito se fala em INOVAÇÃO nos dias atuais, e são divulgadas cifras gigantes de investimento nessa área. O governo, o sistema “S” ( Senai, Sebrae, Senar.. ), os bancos de fomento público, as associações são agentes ativos e mencionados. Workshops, hackathons, laboratórios de inovação são criados e anunciados o tempo todo como a ação importante a ser desenvolvida. Como se a estatística de eventos realizados fosse a métrica definitiva que garante a inovação e a faz acontecer. Na verdade, estes eventos são apenas um degrau no processo de construção da cultura de inovação na sociedade e servem mais como início da jornada do que como entrega definitiva de valor.


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Foto: Reprodução

Não existe entrega de valor na área de inovação se não houver ecossistemas de inovação e startups. E sem startups não ocorrem as disrupções socioeconômicas de que tanto precisamos e desejamos (mais PIB, mais consumo, mais valor, economia pulsante e em crescimento), transformando desperdícios em oportunidades. Um ecossistema de inovação (ambiente favorável ao desenvolvimento de inovação) é iniciado, em geral, com uma aceleradora de startups (escola onde elas se desenvolvem e graduam); entram com um powerpoint e muita vontade e saem, depois de 9 meses, com empresa constituída e faturando (com clientes, processos, produto, abordagem comercial e gestão de uma operação que entrega valor contínuo). É verdade que nem todas sobrevivem a esta etapa, a mortalidade é alta. A aceleradora é o primeiro elo formal das startups (antes disso, elas vêm da garagem de casa, das incubadoras universitárias, do mundo acadêmico e necessitam de um porto de ancoragem para ganhar conhecimento, robustez e foco no seu processo de desenvolvimento).

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Foto: Divanildo Silva


A aceleradora é onde o empreendedor aprende sobre negócios, comunicação, tecnologia, negociação, análise crítica, testes científicos, economia, resultados, lucro, foco, faz escolhas e aprende a tomar decisões, ter um olhar crítico, errar e corrigir, ser persistente e impor um ritmo de aceleração ao seu projeto. Aprende a ser empresário. Após a aceleração, as startups têm sua tecnologia, seu produto, sua abordagem comercial e mercado validados e conseguem ser percebidas pelos fundos de investimento e investidores-anjo, que colocarão mais recursos, dando mais fôlego e gerando um ambiente favorável para seu crescimento e maturação.

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Desenvolver uma startup em sua etapa de aceleração custa, em média, R$ 200 mil por ano (10 startups representam R$ 2 milhões de investimento por ano). Esses recursos, no Brasil, são, em grande parte, provenientes da iniciativa privada, que se associa a pequenos fundos de investimento SCP (Sociedades por cotas de participação) nos quais, os sócios acabam sendo empresários e executivos que se consorciam ao adquirir cotas desta SCP. É comum encontrarmos produtores rurais, médicos, diretores e executivos de empresas, empresários do segmento relacionado com a aceleradora como investidores da aceleradora. Como o aporte é feito de forma parcelada (não tudo de uma vez), vira um investimento programado com aporte mensal médio de R$ 10 mil para cada investidor da SCP.

R$ 2 MILHÕES DE INVESTIMENTO POR ANO

Foto: Divanildo Silva


A aceleradora precisa, obrigatoriamente, estar inserida e bem relacionada na área escolhida de atuação (por exemplo, se é de agronegócio, tem que ter ótimo trânsito e diálogo permanente com sindicatos rurais, MAPA, CNA, FPA, Softex,

Faeb, Senar, Inmetro e demais órgãos públicos, mistos e privados que sejam relevantes para apoiar com informações e acesso aos projetos das startups). Da mesma forma a aceleradora tem que estar conectada e transitar com a cadeia de negócio (como neste exemplo: FMC, Syngenta, cooperativas, produtores, sementeiras, universidades, centros de pesquisa, etc). Por último, transitar muito bem com os fundos de venture capital que investem nas startups pós-aceleração, a fim de facilitar esse contato no momento certo no final da aceleração (mercado chama de Demoday). No caso da CYKLO AGRITECH (nossa aceleradora em LEM, que iniciou operação no final de 2019) são cerca de 20 investidores que aplicaram um total de R$ 5 milhões para desenvolver aceleração de startups em 2020 e 2021. Em troca, cada startup acelerada na Cyklo deixa, em média, 20% de seu Equity (ações da companhia) para a SCP (para os 20 investidores). Essas participações tendem a crescer de valor à medida que a startup cresce, recebe novos aportes, aumenta suas vendas, etc.

Quando damos 200 mil reais por 20%, estamos fazendo o primeiro “valuation” startup (estamos reconhecendo que ela vale R$ 1.000.000,00). Algumas das startups aceleradas pela CYKLO em 2020 já tiveram novos aportes financeiros que reposicionaram seu valuation para R$ 10.000.000,00, o que significa que, em 12 meses, elas cresceram 10 vezes.

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Reunido o capital ($) necessário, a SCP cria uma estrutura executiva experiente em desenvolver aceleração de startups, com infraestrutura, internet, mentores nas várias especialidades, suporte ad-ministrativo, jurídico, comercial e passa a escolher teses relacionadas com o mercado que deseja acelerar (por exemplo, no caso do agronegócio: sustentabilidade, produtividade, otimização de custos com água e energia elétrica, uso de biotecnologia e nanotecnologia.. etc). Abre edital a nível nacional para selecionar startups que queiram se candidatar ao processo de aceleração; são escolhidos 10 projetos e combinadas regras como exigência presencial na aceleração, dedicação exclusiva entre outros pontos. Inicia-se, então, um ciclo de aceleração que o mercado costuma chamar de Batch.

É claro que nem todas terão a mesma performance, porém nossa expectativa de retorno médio é de 2 a 4 vezes o capital investido. Assim, o investidor que aplicou, por exemplo, R$ 100 mil poderá retirar entre 200 e 400 mil reais quando fizermos as vendas dessas participações (entre 3 e 4 anos de prazo). É importante destacar que é uma área (STARTUPS) de capital de risco. Do mesmo modo que algumas startups vão crescer muito, outras vão desaparecer. É diferente de investir em poupança ou renda fixa, mas a taxa de retorno possível justifica o risco.

Foto: Divanildo Silva

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Rua Rondônia, 151, Centro, Luís Eduardo Magalhães-Bahia

Foto: Reprodução


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Foto: Divanildo Silva Texto: Carol Freitas

Energia. Palavra que, segundo o dicionário, entre alguns significados, representa a capacidade que um corpo, uma substância ou um sistema físico têm de realizar trabalho. Há pessoas que possuem muita energia, muita capacidade, muita vontade de realizar um trabalho. Entre elas, está Alessandra Zanotto Costa, uma jovem baiana ligada no “220w”, que foi capaz de dar uma nova cara e implementar diversas ações no grupo do qual faz parte: o Grupo Zanotto. Nascida em Barreiras, em 1985, Alessandra, desde cedo, percebeu a importância

do trabalho duro para a realização de um sonho, observando os pais, o Sr. Dionísio e a Dona Ivone, que há 40 anos, deixaram Corbélia – PR e vieram para o Oeste baiano investir numa fronteira agrícola nova e, àquela época, ainda desacreditada por muitos. E foi a energia desse casal, com coragem para desbravar o cerrado baiano, que inspirou e moldou a vida e a história de Alessandra. “O que mais me marcou na infância, com relação aos meus pais no campo foi, justamente, o trabalho duro deles. Eu os via fazer todas as atividades da fazenda. Meu pai estava sem-

pre em cima de alguma máquina, com a mão na terra, e minha mãe, também. Ela se dividia entre a cantina, a alimentação dos funcionários, o cuidado com os animais e as plantas. Esta é a imagem mais viva na lembrança daquele tempo”, recorda. Uma memória material que resistiu ao passar dos anos é guardada por toda a família, com muito carinho, na Fazenda Zanotto: o caminhão utilizado na mudança da família para a Bahia. “Foi nele que meus pais vieram para cá, com a minha irmã ainda criança”, afirma.


A rotina da menina que se dividia entre a vida no campo e na cidade, junto aos pais e à irmã, se estendeu até a adolescência, quando foi necessário morar fora para estudar. Acompanhando a irmã Fernanda, Alessandra viu a vida dar um giro. “No início do ano 2000, eu me mudei para Goiânia com a minha irmã. Eu tinha apenas 14 anos e me vi obrigada a amadurecer. Ela foi cursar Direito e eu fui fazer o ensino médio. Nós ficamos lá por um tempo. Eu entrei na faculdade de arquitetura e, quando estava no segundo ano do curso, minha irmã se casou, e eu passei a morar sozinha. Alguns meses depois, meu pai teve um problema de saúde, o que nos deixou bastante preocupados. Ele precisou passar por uma intervenção médica, deixando a família muito apreensiva. Foi nesse momento de apreensão e com o senso de responsabilidade (com minha irmã já casada, grávida, formando família), que eu resolvi largar tudo e tomei a decisão de voltar”, conta. Foi no ano de 2005 que Alessandra retornou à Bahia, dessa vez, para viver em Luís Eduardo Magalhães e dar continuidade ao sonho dos pais. Mas ela foi além: mais que ajudar a cuidar do campo, Alessandra transformou a “simples” fazenda em, literalmente, uma empresa. “Quando eu comecei a me envolver nos negócios da família, na época, era só uma fazenda e meus pais tocavam tudo sozinhos administrativamente. Eles não tinham sequer um apoio na cidade. Eram eles que realmente faziam tudo. Quando eu cheguei, me dividia entre o dia a dia na fazenda, pois eu queria e precisava entender como as coisas funcionavam, mas, principalmente, fui buscar conhecer como as coisas funcionavam na cidade, em LEM. Aqui, eu montei um escritório e acompanhava o meu pai pela cidade, nas compras, nos bancos, e em órgãos públicos. Logo pude dar os primeiros passos nestas tarefas, fui conhecendo as pessoas e criando laços de relacionamento com aqueles que estavam diretamente ligados ao negócio, que nos prestavam serviço, atendiam, ou forneciam produtos. Assim, eu fui construindo a administração. Contratei pessoas para trabalhar comigo e fui fazendo com que o negócio saísse de um simples planejamento de caderno para processos de uma empresa”, afirma. Alessandra não se conteve em buscar conhecimento em todas as oportunidades que surgiam. Ingressou na faculdade de administração, fez cursos de finanças, gestão, relações humanas, participou de congressos, encontros nacionais e internacionais

da cadeia do algodão, visitou países compradores e segue correndo atrás de tudo que a faça crescer e crescer o negócio da família. “Tudo o que aprendi, nesses 16 anos, coloquei em prática no Grupo Zanotto”, afirma.

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Segundo a empresária, o fato de acompanhar a vida dos pais na lida no campo e todo o apoio familiar que recebeu, desde a infância, foram fatores que, juntamente ao bom momento em que iniciou nos negócios do grupo, favoreceram o crescimento dela e do próprio trabalho. “Eu vim num excelente momento, quando não se ‘exigia’ muitas posições, setores, não era tão comum inúmeros processos, pelo menos no nosso tamanho de negócio. Então, aprendi a ter uma visão 360 graus, assim como meu pai sempre teve. Independentemente de experiência técnica, seja na lavoura, com as máquinas ou até mesmo na parte burocrática, eu aprendi e sei aonde precisamos chegar e o resultado que precisamos alcançar. Eu cresci ouvindo: ‘você precisa estar no pé do eito’, ou seja, visão ampla e pensamento rápido, e é assim que o trabalho deve ser”, ressalta. Entretanto, assim como o desafio de plantar nas ácidas terras do cerrado, esse processo de transformação também teve seus contratempos. Ela conta: “todo mundo sabe e lembra o quanto a Bahia sofreu nas safras 14/15/16, nessas duas últimas (2015 e 2016), principalmente, por conta das secas. Elas trouxeram um desafio muito grande para o agricultor, que foi se organizar para se manter em pé. Isso foi um desafio muito grande para mim porque, apesar de já estar há algum tempo no negócio, eu não me sentia preparada para resolver um grande problema, e nós, como a maioria dos produtores da região, passamos por momentos difíceis. Foram três anos de prejuízo e alto endividamento. Eu passei esses longos últimos anos, me dedicando à gestão financeira e de todas as fazendas do grupo, para que tudo ocorresse bem. Não bastava se recuperar em produção. Era preciso ter bastante sabedoria na administração geral: no controle dos custos, das contas, em novos investimentos, enfim, em todos os setores”. Foi com toda a energia e vitalidade que Alessandra arregaçou as mangas, enfrentou as adversidades e as usou como combustível para a transformação. Atualmente, o Grupo Zanotto possui três fazendas, uma usina de beneficiamento de algodão e o mais recente empreendimento, uma usina fotovoltaica.

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Foto: Divanildo Silva

OS NEGÓCIOS DO GRUPO ZANOTTO Há 40 anos no cerrado baiano, o Grupo Zanotto (dividido entre as fazendas Zanotto, Agropecuária Remanso e Trancoso) tem feito história no agronegócio local e nacional. As fazendas são consideradas modelos de produção, produtividade e sustentabilidade. Em área de sequeiro e irrigado são plantados soja e algodão em primeira safra e outras culturas como safrinha. O algodão tem sido o carro-chefe do grupo por cinco anos consecutivos e chama atenção pela qualidade da pluma e pela sustentabilidade. Esses resultados se devem à atenção voltada não somente às boas safras, mas também às boas práticas no campo, bem como

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aos investimentos feitos para levar o negócio para além das plantações, um deles foi a Zanotto Cotton – algodoeira e armazéns gerais, usina de beneficiamento de algodão, que, em 2021, completa 10 anos. Um marco para a história do grupo, a Zanotto Cotton foi um projeto que marcou a família. “Esse é um dos projetos do nosso coração. A usina foi um marco muito grande para nós, porque, na época, fizemos um investimento muito alto para atender não só à demanda da fazenda mas, também, para prestar serviço a outros agricultores. Sua implantação marcou o momento de entrada da minha irmã no negócio, outro fator muito importante na nossa história”, afirma Alessandra.

Implantar a usina foi um passo desafiador para o Grupo Zanotto. Trata-se de uma Unidade de Beneficiamento de Algodão (UBA) com capacidade de produção de cerca de 15 mil toneladas de pluma por safra. “Foi realmente um projeto muito ousado, na época. A Bahia estava plantando cerca de 400 mil hectares de algodão, e nós acreditávamos que o estado continuaria em ascensão, mas aconteceu o contrário: logo no ano seguinte, a produção na Bahia começou a diminuir. Depois veio a seca, e as áreas continuaram retraindo. Apesar disso, nos mantivemos firmes e, mesmo trabalhando alguns anos sem alcançar a capacidade total da algodoeira, sempre buscamos oferecer a melhor


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“NO GRUPO ZANOTTO, ACREDITAMOS QUE NÃO HÁ OUTRO CAMINHO SENÃO O SUSTENTÁVEL.”

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Foto: Calan Sanderson

prestação de serviço, seja para nós ou para os nossos clientes. Hoje, a Zanotto Cotton é um exemplo de modelo de negócio. Todo ano, no período da safra, somos visitados por várias pessoas de fora para conhecer o processo e o que a gente faz de diferente. No ano passado nós fomos uma das três únicas algodoeiras da Bahia a ser certificadas pelo programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR – UBA), da Associação Brasileira de Produtores de Algodão (Abrapa), que certifica as usinas beneficiadoras de algodão quanto à sustentabilidade. Ficamos muito felizes com essa oportunidade, principalmente, por termos sido certificados com nota alta”, pontua. A excelência nas safras, na produção e beneficiamento do algodão ainda não são suficientes para contar toda a história do grupo, que não quer parar de crescer. Em

2021, Alessandra, Fernanda, Dona Ivone e o Seu Dionísio deram mais um grande passo inovador: a implantação da Zanotto Energy. A usina fotovoltaica é mais um investimento lastreado na sustentabilidade – ambiental, social e econômica – do negócio. Planejado por cerca de quatro anos, esse projeto é mais um sonho da família Zanotto colocado em prática. “Acredito que escolhemos a melhor hora, não só por termos condição de investir neste negócio, mas por entendermos melhor como ele funciona. Fizemos muitas pesquisas, com diversos fornecedores, e estamos confiantes de que esse tipo de alternativa é o futuro. É preciso ter esse olhar diferenciado sobre as demandas do tempo em que vivemos e as oportunidades”, ressalta Alessandra.

Com uma produção de energia limpa, a Zanotto Energy será capaz de atender, num primeiro momento, a maior parte da demanda de todo o grupo, e estará apta à expansão de placas solares para atender de 100% da demanda própria, e ainda disponibilizar energia no mercado livre. “No Grupo Zanotto, acreditamos que não há outro caminho senão o sustentável. Só assim podemos ter certeza de que os recursos – naturais, sociais e financeiros – dos quais dispomos hoje também estarão disponíveis, ao longo dos anos, pelas próximas gerações, perpetuando o nosso negócio e gerando benefícios para quem está direta ou indiretamente ligado a ele, bem como ao meio ambiente”, explica.


Foto: Divanildo Silva

E POR FALAR EM ENERGIA... 38

Energia é o que, definitivamente, não falta no dia a dia de Alessandra. Às 05:30 da manhã, sua agenda começa. Meditação, atividades físicas, cuidados com os filhos, com o marido, com toda a família e com os negócios ocupam todo o tempo da jovem de 35 anos, que também faz parte da diretoria da Associação Baiana de Produtores de Algodão - Abapa. “Estou na terceira gestão na Abapa. Já participei como tesoureira, por duas gestões, com o ex-presidente Júlio Busato e, agora, estou no cargo de primeira vice-presidente, na gestão de Luiz Carlos Bergamaschi. Sempre tive muito apreço pela política de classe, acreditadando que posso contribuir com o setor, com o agro, com a sociedade civil e para desenvolvimento econômico e social da nossa região, estado e país. Sempre me interessei por estes temas, e creio que a oportunidade de estar na Abapa se abriu pelo meu engajamento com o setor e pela confiança que adquiri ao longo dos anos em nossa sociedade”, pontua.

A empresária luta pelo crescimento coletivo e pela transformação da realidade em que vive. “Tenho muito forte comigo que a sociedade civil precisa andar junto ao Poder Público, independentemente de partidos, de quem está na gestão”, conta. “No ano de 2019, por exemplo, eu passei um ano inteiro indo a São Paulo uma vez por mês, a encontros de um Programa chamado ‘Legado para a Juventude Brasileira’, que entende a importância que um líder contemporâneo tem com seu país, não somente com seu próprio negócio. Conteúdos, conversas, estudos que levam os jovens das novas gerações de famílias empresárias brasileiras a uma oportunidade de ampliar o conhecimento e o repertório dos eixos que sustentam o desenvolvimento do Brasil e inspirá-los a assumir o papel de protagonistas nas mudanças que o país precisa”, descreve.

Através deste programa, Alessandra teve contato com personalidades como ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, um dos mentores e idealizadores do Programa, além de nomes como Rubens Ricupero, Marina Silva, Jorge Caldeira, Alexandre Schwartzman, dentre outros. “Esse grupo foi muito importante para minha formação e carreira, pois me deu outra visão de mundo, de política e de Brasil. Depois dele, passei a me interessar e a me preocupar com o papel que a gente desempenha e nossos compromissos para com a sociedade. Mas é importante frisar que não tenho qualquer interesse em seguir caminho na política partidária. Quero me manter nas políticas de classe atuando em prol do agro”, esclarece.


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Foto: Calan Sanderson

Foto: Junior Ferrari

Além disso, Alessandra faz parte do Future Farmers Council (Conselho dos Fazendeiros do Futuro), promovido pelo Banco Rabobank, que une os participantes, agricultores da próxima geração, de diversos países, para falar sobre desenvolvimento global e social que impactam o futuro da agricultura. “O programa começou em janeiro desse ano. Nossos encontros são mensais. Primeiro, expomos a nossa percepção sobre os principais desafios do Agro, dentro do nosso negócio e em nosso país. Tivemos oportunidade de nos apresentar, contar a história da nossa empresa, a posição que ocupamos e, assim, conhecer o histórico de todos os demais membros. Já discutimos temas como Banco de Carbono, Digitalização nas Fazendas, Imagem do Produtor Rural e O Acordo de Paris. Embora o Brasil seja protagonista de uma nova revolução verde, a nossa reputação ainda tem muito a melhorar. Para isso, precisamos contar a nossa história para o mundo, e não deixar que falem por nós. Nós preservamos o meio ambiente, temos uma legislação ambiental moderna (e rígida) que é cumprida, assim como a trabalhista, produzimos com altos níveis de tecnologia, seja na terra ou nas máquinas, buscamos a excelência de manejo, nos profissionalizamos, temos gestão altamente qualificada. Há muito que mostrar! Os agricultores, através de suas associações, estão na vanguarda brasileira e, na medida em que incrementam o seu próprio negócio, ajudam o Brasil a crescer e a se desenvolver. Programas como esse, que o Rabobank promove, são uma forma de contribuir”, ressalta.

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Foto: Divanildo Silva

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AGENDA CHEIA Na correria do dia a dia, entre assuntos do Grupo Zanotto, da Abapa, dos demais projetos que participa, incluindo voluntariado, Alessandra ainda encontra tempo para ser síndica do condomínio em que mora e para passar um tempo com a família. “Não abro mão do almoço em casa com os meus filhos. Esse break no meio do dia para vê-los, saber como foi à escola e organizar a tarde deles é muito importante para mim. Em seguida, volto para o escritório, onde

fico até anoitecer. Pelo menos três vezes na semana, antes de voltar pra casa, ainda emendo mais uma atividade física pra liberar a energia que sobra. Depois de tudo, retomo com a família e juntos organizamos o jantar”, expressa com orgulho. Casada com o economista Roberto, Alessandra é mãe de Diogo, 10 anos, e de Valentina, 7 anos. Apesar da rotina puxada, a mãe, empresária, mulher e esposa não

se vê em uma vida diferente. Mesmo com tantas responsabilidades e atividades, se tem algo que a incomoda é chegar ao fim do dia com a sensação de não ter sido produtiva como gostaria. “É uma vida bastante corrida, me faltam horas, às vezes, para fazer tudo o que gostaria, mas é um ritmo que me agrada e eu não me vejo sendo uma pessoa diferente. Até os meus domingos precisam ser produtivos”, conta.


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MATÉRIA DE CAPA Foto: Calan Sanderson

Mas não é só de responsabilidades que a filha mais nova dos Zanotto vive. Apaixonada por moda, ela não abre mão de vestir uma roupa de qualidade, gosta de coisas boas, feitas para durar, com bom design e, de preferência, com a sua matéria-prima do coração, o algodão. Até por isso mesmo foi escolhida por uma marca de adereços para ser embaixadora da coleção de joias que homenageia a fibra. “Eu sou vaidosa, mas não sou consumista. Valorizo uma boa aparência, amo e dou muito valor à matéria-prima que é fruto do meu trabalho”, ressalta. Além disso, ela adora viajar e se aventurar na cozinha, enquanto recebe os amigos em casa. Não abre mão de celebrar datas importantes para ela e para a família e acredita que esse é mais um ponto forte na sua personalidade. “Não sei viver sozinha e faço tudo o que estiver ao meu alcance pelas pessoas que eu gosto que me cercam. Tento fazer com que as pessoas que passam pela minha vida sempre saiam melhor do que quando chegaram. Isso não tem preço e, quem me conhece, sabe”, diz. Alessandra foge dos clichês. Não gosta que a chamem de “guerreira” ou de ser lembrada como exemplo do, já batido, conceito de “Empoderamento feminino”. Ela diz que trabalha muito, e a condição de ser mulher é apenas um fato, mas não o centro da questão. Para ela, esses termos só minimizam o esforço que ela, e todas as mulheres trabalhadoras, empreendem no seu dia a dia, tocando empresas, trabalhando pesado, cuidando da família, sem descuidar da saúde e da beleza. Pragmática e determinada, ela chegou onde está com os próprios passos. Basta conversar alguns minutos com Alessandra para deduzir que ela não veio a este mundo a passeio, ou para ser herdeira. Poderia ter escolhido qualquer caminho ou profissão na vida, mas escolheu dar continuidade, junto com sua irmã, ao trabalho dos pais, pôr as mãos na massa, ou melhor, os pés na terra, e agir para chegar ao sucesso junto à família. Suas palavras são sempre comedidas e não por timidez ou falta de repertório e, sim, porque ela fala com precisão e mede as consequências acerca de qualquer assunto.

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Foto: Calan Sanderson


Foto: Divanildo Silva

O PAVOR DA PANDEMIA Alessandra é uma mulher do seu tempo, e o seu tempo será para sempre marcado pela pandemia de Covid-19, em 2020. Corajosa em quase todos os aspectos da vida, ela assume o medo. “Eu não gosto nem de lembrar o que eu senti quando me vi presa em casa com um medo gigante de essa doença acometer a mim, meus filhos, meu esposo, meus pais, toda minha família, meus colaboradores… Nós estávamos em plena colheita de soja. Não tinha como olhar para a planta e pedir que ela ‘parasse’ de crescer porque estávamos em quarentena. Veio um sentimento de impotência e muito desespero. Eu me sentia responsável por todo mundo, e foi um desafio muito grande lidar com isso. Passei várias noites em claro, pensando em estratégias e em possíveis situações: se houvesse contaminação, locais específicos para isolamento, contatos com médicos, transportes, além das formas de combate ao vírus no dia a dia. Era a sensação de estar numa guerra sem enxergar o inimigo. Vi-me tendo crises de ansiedade, em um estado de quase colapso emocional. Graças a Deus conseguimos colher a soja, o algodão, iniciar uma nova safra, e não tivemos nenhum caso grave na família e na empresa. A família sequer foi contaminada até hoje”, afirma aliviada.

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ENERGIA PARA SONHAR

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MATÉRIA DE CAPA

GRANDE Desafio, fibra e energia são palavras que podem resumir Alessandra. Mas se você pensa que para por aí, se engana. Para ela, tudo o que já conquistou é apenas o começo de uma grande história. “Queremos dar muitos passos, crescer. Na verdade, não construí nem a metade do que eu quero e há muitos planos, muitos projetos. Verticalização é um deles. Queremos aproveitar o máximo das nossas estruturas e áreas, para criar negócios. Acredito na responsabilidade que tenho de ajudar a alimentar nove bilhões de pessoas. Quero estar envolvida em mais projetos voltados para a sustentabilidade, nos seus três pilares: social, econômico e ambiental, exercendo o meu principal papel, que é contribuir para um futuro melhor”, conclui.

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ARQUITETURA COM AFETO R E S TA U R A N T E C A I S & P O R TO

RETROFIT O cenário desse projeto se dá em um ponto histórico com vista privilegiada em Barreiras-BA. O Restaurante Cais e Porto, um dos ícones da cidade pela sua representatividade histórica, foi reinaugurado recentemente após passar por uma importante reforma. O projeto visou a revitalizar o imóvel sem descaracterizá-lo, através de intervenções sutis que buscaram valorizar os seus traços originais e com o conceito estético inspirado nas maravilhosas paisagens locais.

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Na cozinha, todo o layout foi modificado junto à ampliação do ambiente. O bar e o caixa também foram ampliados. O grande destaque se dá ao balcão do bar, onde foi usado como elemento decorativo o Gabião (estrutura de tela metálica preenchida por pedras regionais). Outro importante destaque foi a mudança de todo o guarda corpo do deck para o vidro transparente, o que gera um agradável conforto visual. O projeto luminotécnico faz uso do efeito de luz e sombra, proporcionando um ambiente aconchegante. “Para mim, foi gratificante projetar a reforma desse local que eu considero um patrimônio histórico da minha cidade e é incrível ver essa obra finalizada fielmente como no projeto”, destaca a arquiteta Jessica Nunes.


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45 “ A atmosfera serena da paisagem direcionou toda a composição de cores do projeto” Foto: Erisney Ribeiro

Projeto realizado por Jessica Nunes, em parceria com a arquiteta Laryssa Barcia.

www.jessicanunes.com.br

Rua 24 de Outurbro, 184, Centro, Barreiras-BA


SANTA LUZIA CASA E CONSTRUÇÃO, EM BUSCA DE SONHOS

Fotos: Divanildo Silva Texto: Redação

Se você tem a intenção de construir ou reformar, a Santa Luzia Casa e Construção está preparada para te atender. Junto com a região oeste, a loja cresceu e diversificou a fim de atender as necessidades de Barreiras e também das cidades vizinhas. Hoje, adolescente, com apenas 14 anos no mercado, a Santa Luzia Casa e Construção instalou-se no bairro Santa Luzia e junto a ele não parou de crescer. “Viemos com um sonho ambicioso de crescer junto com Barreiras e contribuir para o desenvolvimento social, econômico e imobiliário da nossa região, tendo como conceitos raiz a busca pelo atendimento de excelência, a completude de produtos e a consideração aos nossos parceiros, clientes e amigos. Perceber que esta consideração é recíproca tem sido gratificante, recebemos de nossos amigos e clientes muito afeto e confiança. Desta forma, buscamos, cada dia mais retribuir, ajudar, e valorizar essa região que tanto nos acolhe e incentiva”, afirma Marizete Azevedo. A proposta da Santa Luzia é ser uma loja que possa atender da melhor forma os amigos e clientes, oferecendo produtos desde a fundação da estrutura imobiliária, até a sua decoração. A loja dispõe desde o básico, como bloco, areia e brita, ao acabamento, como porcelanatos, louças e metais. Mas não para por aí, visando a satisfazer os clientes com excelência e praticidade, a Santa Luzia Casa e Construção e oferece também artigos para o lar em geral: produtos para cama, mesa e banho, linhas de móveis para diversos ambientes, itens para escritório, artigos de decoração, utilidades, iluminação e até eletrodomésticos.

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“Buscamos sempre o melhor para nossos amigos e clientes. Por muitas vezes somos orientados por arquitetos, designers, clientes e parceiros. Muitos deles são nossos verdadeiros ‘gurus de coração’, que nos aprimoram e acreditam na nossa força e trajetória, tornando-nos a cada dia uma loja mais completa”, ressalta Marizete.

Um desafio: Na próspera região Oeste, na qual a loja está inserida, busca-se oferecer a variedade de produtos que os grandes centros dispõem. Com um dos maiores espaços físicos da região, a Santa Luzia dispõe de mais de 4.800 m2 de exposição de produtos, que vão desde os amplos showrooms de porcelanatos e pisos aos mostruários de louças, metais, artigos de decoração e iluminação, tanto nas linhas clássicas, modernas, rústicas, minimalistas, dentre outras, sempre com produtos diversificados, para agradar a todos os gostos. “Acreditamos que o maior bem que as pessoas possuem não são os bens materiais, mas sim o seu tempo. Com este pensamento, procuramos atender ao máximo as necessidades de nossos clientes, auxiliando-os de forma completa e oferecendo uma ampla variedade de produtos num único local, fazendo com que o cliente consiga tudo o que precisa em um só lugar”, finaliza Marizete. Faça uma visita à loja e se surpreenda! A Santa Luzia Casa e Construção atende e entrega em toda a região Oeste.

@santaluziacasaeconstrucao 77 99832-0755


CARRINHOS DE CHÁ UNEM DESIGN E FUNCIONALIDADE

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SERVIR E DECORAR:

Muito utilizado nas décadas de 50 e 60, o carrinho de chá segue presente em inúmeros projetos. Inclusive, com o estilo retrô em alta, essa charmosa peça ganhou novas formas de uso e versões assinadas por designers renomados, ressaltando ainda mais sua versatilidade e importância na decoração.

O tamanho compacto dos carrinhos também permite que a peça funcione como um verdadeiro coringa nos ambientes, otimizando o espaço. Devido ao seu alto apelo estético ele pode ser utilizado como bar, substituir a mesinha lateral da sala de estar, o aparador ou até mesmo as mesas de cabeceira. Os carrinhos de chá são algumas das apostas da Encaixe Versátil, a loja de móveis e decoração que reúne solidez e credibilidade de mais de 25 anos e oferece produtos de padrão elevado, com design diferenciado, conforto e elegância. Além disso, A loja está investindo na compra antecipada de produtos para o mobiliário a fim de garantir a pronta entrega e atender as necessidades dos clientes e profissionais da área já para este fim de ano. São produtos assinados, com design diferenciado e qualidade impecável que tornarão os seus ambientes ainda mais charmosos e repletos de identidade. Faça uma visita à Encaixe Versátil e se apaixone pelas novidades!

Rua Severino Vieira, 30, Centro, Barreiras-BA 77 3612-3799 77 98132-0190

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POR QUE FUI-ME EMBORA PARA PASÁRGADA Foto: Jessica Sanderson Texto: Carol Freitas

O sentimento de pertencimento à cidade de Luís Eduardo Magalhães foi o motivador para que Amanda Risden criasse raízes no Oeste baiano. A jovem de apenas 26 anos se instalou na cidade a trabalho e se apaixonou pelo lugar, pelas pessoas e costumes locais. Mesmo com a conclusão das vendas do Floral Paraíso, empreendimento imobiliário do qual faz parte, decidiu continuar e investir ainda mais tempo, recursos e conhecimento na região. Engenheira civil de formação, a empresária trabalha com incorporação de edifícios e condomínios e está em LEM há quase três anos. “Para quem quer retorno, LEM é o lugar certo. Eu acredito muito e participo desse movimento de permanecer na cidade. Eu participei do projeto do Floral, desenvolvi minha empresa e agora estamos abrindo uma nova incorporadora para atuar juntamente à Fradema (empresa responsável pelo Floral)”, conta Amanda.

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Essa nova empresa nasce essencialmente luiseduardense, por isso, foi criada após uma análise de mercado e do conhecimento da logística da região. “Há 3 anos fizemos um investimento muito alto após analisar todos os números de progresso: crescimento exponencial do agronegócio, posição estratégica da cidade, o fato de LEM ser um entroncamento entre 3 BR’s (ponto de escoamento muito grande), local de grande crescimento anual (a cidade tem apenas 20 anos e uma projeção de 100 mil habitantes), além de possuir uma renda per capita muito grande (as pessoas têm alto poder aquisitivo) e ser um lugar no qual as pessoas tendem a vir e ficar, como foi o meu caso.”, ressalta. Acompanhando o crescimento de Luís Eduardo Magalhães, Amanda sente-se otimista com o que vê e com as expectativas para um futuro breve: “Hoje no Jardim Paraíso existem cerca de 6 centros comerciais de alto padrão sendo construídos ao mesmo tempo, sem contar os que foram entregues no último ano. A JK, que é hoje o vetor de crescimento da cidade, também possui cerca de 4 centros comerciais de alto padrão sendo construídos, além de restaurantes, novos comércios e indústrias vindo para cá. Tudo isso reflete o ciclo de super-safras que a tivemos no Oeste, o aumento de tecnologia no agronegócio e a característica da cidade de ter uma migração muito grande de profissionais de alta capacitação. Isso também reflete no mercado imobiliário, que depende do déficit habitacional, da demanda por novas habitações e do upgrade na qualidade de vida das pessoas. Luis Eduardo é a nova Pasárgada!” E é essa promoção da qualidade de vida das pessoas que protagoniza os projetos da engenheira. Com a criação da nova empresa, Amanda vislumbra novos horizontes, literalmente. “Eu acredito que a verticalização é um caminho muito importante para LEM pois, aliada a uma boa localização, ela pode proporcionar acesso às pessoas a lazer, transporte público, etc e tornar mais fácil o trabalho do poder público. Eu acredito e invisto nisso, por esse motivo, em breve, nós lançaremos um empreendimento totalmente novo, diferenciado, que vai ser um marco na história do Oeste. A nossa ideia é transformar a linha do horizonte de LEM com um condomínio vertical com conceito de lazer privativo, que é o que o luiseduardense mais almeja: um condomínio que promova entretenimento próprio, que crie a ideia de comunidade e amplie esse conceito de família para que as pessoas se sintam cada vez mais pertencentes ao local”, finaliza.


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QUEM NÃO QUER UM QUARTO CHEIO DE ESTILO E PERSONALIDADE? Fotos: Gislaine Machado

Foto: Divanildo Silva

Os tons de cinza trabalhados em diferentes texturas foram responsáveis por trazer sobriedade e aconchego ao quarto do jovem rapaz. E os elementos de destaque estão nos mapas aplicados em diferentes formas que chamam atenção juntamente com a mesa de cabeceira verde e o estofado caramelo que trouxeram um toque de cor ao ambiente.

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Gabrielli Zanuso RODA VELHA - BAHIA

Tobias Schmidt - Fazenda Schmidt

Seiji Mizote FAZENDA SANTA ROSA

Carol Escobar - Fazenda AgroBasso

Paulo, Moisés, Davi e Tobias Fazenda Schmidt

Fabi

Juliana Ribeiro e Diego Di Domênico Fazenda São Miguel - Roda velha

O mar branco e a imensidão das plantações de algodão no Oeste baiano chamam a atenção pela beleza e abundância. A combinação com o pôr do sol torna-se um espetáculo à parte capaz de atrair qualquer olhar e despertar a vontade de registrar esse belo momento. Essas imagens compõem o grupo de paisagens de Luís Eduardo Magalhães e Barreiras, cidades polo do desenvolvimento do Oeste e responsáveis por números que atraem a atenção nos setores do agro e no empresariado em geral. E é nessa terra de muitas riquezas que famílias, amizades e histórias acontecem.


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Foto: Divanildo Silva

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Carol Souza - Fazenda AgroBasso


EMPRESAS EM PROL DA SUSTENTABILIDADE SEJA A MUDANÇA QUE VOCÊ QUER VER NO MUNDO Fotos: Divanildo Silva

52 A Agência Immagine se torna cada dia mais um agente do Sistema B, aplicando esse processo através de seus clientes, sempre pensando em apresentar sua estratégia em sustentabilidade e convidar todos a assumirem seu papel na busca por um mundo economicamente viável, socialmente justo e ambientalmente equilibrado. O principal desafio para a humanidade no novo século é descobrir modos mais sustentáveis e equitativos de produzir e viver bem. Decorrente de um cenário de degradação, a conscientização verde vem ganhando importância na economia das empresas e no desenvolvimento da sociedade, visto que diversas delas estão aprendendo a adotar o social e ambiental em busca da sustentabilidade.

“Nós acreditamos que as empresas podem atuar como ferramenta de micropolítica de transformação. Nossas crenças são de que as empresas privadas, através do Sistema B podem gerar impactos socioambientais sem depender do Estado. O Sistema B, é uma nova forma de fazer a diferença através de suas estratégias de missão de negócio. Esse tipo de estruturação de modelo de plano de negócios, já pensando em gerar benefícios para a comunidade desde o desenvolvimento da empresa, tem um olhar diferenciado para essa nova era,” Explica Dávila Kess, CEO da Agência Immagine. Ser uma Empresa B é ter em seu DNA a ge-

ração de impactos positivos para o meio ambiente e a sociedade. É ter a certeza que seus clientes ao consumirem seus produtos e/ou serviços os farão de forma mais consciente, ajudando a construir um mundo melhor, mais sustentável e inclusivo. É o caso da farmácia de Manipulação, Vita Fórmula, da proprietária e farmacêutica Márcia Luz Buzanello, que está sempre desenvolvendo projetos voltados para à saúde e o cuidado com a natureza. Com um posicionamento sólido em sustentabilidade na cidade de Luís Eduardo Magalhães, a farmácia implantou em junho de

2019 a campanha Sustenta Vita, mostrando como faz a sua parte para um mundo mais sustentável, e convidando a todos para participarem desse projeto. Com um olhar voltado para a sustentabilidade, Márcia implantou um ponto de inovação, e tem contribuído para a preservação do meio ambiente, através da reciclagem. O projeto tem um trabalho de conscientização junto aos seus clientes, motivando-os a devolverem as embalagens vazias e lavadas dos produtos adquiridos na loja. Uma vez recolhidos, os itens serão destinados para a Reciclalem, que transformará o resíduo em renda. Márcia explica sobre a impor-


JUL | AGO 2021 tância desse projeto: “Eu acredito que iniciativas como essas são capazes de mudar o mundo. Estamos repensando os hábitos de hoje, para garantir a existência do amanhã. O nosso projeto tem a missão de fazer diferente, levando soluções para os resíduos e um novo olhar para a sustentabilidade! ” Quem conhece a Márcia sabe: ser farmacêutica é só uma das suas qualidades. Márcia sabe ser uma mistura de empreendedora, líder, ativista na sustentabilidade e vida saudável, mãe, humana. São 27 anos de profissão e 16 de Vita Fórmula. Anos acumulando aprendizado, conquistas e descobertas. “Com muita determinação, vontade e dedicação fomos construindo a nossa história. Sou muito grata a Deus por ter me colocado nesta cidade abençoada e me sinto extremamente realizada pelo trabalho que realizo. Meu propósito de vida é estar sempre à frente do meu negócio com os olhos voltados para o ser humano, podendo contribuir para a saúde e qualidade de vida das pessoas me colocando sempre no lugar do outro e fazendo a diferença na minha profissão. A minha receita da felicidade é simples: ver nossos clientes entrando e saindo da nossa farmácia com um sorriso no rosto. ” Sustenta Vita é uma campanha em prol da sustentabilidade cujo objetivo é construir um amanhã mais verde e consciente. Através da campanha, a Vita Fórmula está mobilizando pessoas a repensarem seus hábitos. Os colaboradores também recebem treinamentos sobre preservação, conscientização e a prática de atitudes em prol do meio ambiente. Além disso a farmácia de manipulação modificou o uso dos copos, passando a utilizar o uso dos eco copos (assumindo um protagonismo de mudança de comporta-

mento, incentivando o consumo mais consciente), também cuidam dos papeis que utilizam no dia a dia, fazendo o reúso correto, e o descarte de recicláveis. Outra ação que está sendo implantada e faz parte do projeto Sustenta Vita é que a farmácia terá energia solar fotovoltaica que é a energia elétrica produzida a partir do calor e da luz solar. “Estamos finalizando a implantação do sistema de um complexo gerador de 15kw. Além da economia diretamente relacionada à conta de eletricidade, existem diversos outros benefícios relacionados à energia solar, como por exemplo, menos impacto ao meio ambiente. Por ser um recurso renovável e limpo, visto que a fonte geradora de energia é o sol, não há danos à natureza e nem à atmosfera. ” explica Márcia. A Agência Immagine tem como missão planejar e desenvolver ações e campanhas internas e externas para combate à poluição, ao desmatamento e proteção da natureza. Mais do que falar sobre o Meio Ambiente, queremos que nossos clientes coloquem em prática diversas ações que realmente fazem a diferença para o mundo. O marketing ecológico passou a ser essencial, ou seja, uma ferramenta usada por muitas empresas; ele não se limita apenas aos produtos que tenham atributos verdes, como os produtos recicláveis e produtos que não destroem a natureza, mas acaba sendo responsável por fazer com que a empresa aja responsavelmente em todos os processos. Outra campanha que foi desenvolvida pela Agência Immagine em parceria com a Vita Fórmula foi a ação Vita Corre. Uma corrida solidária que aconteceu em outubro do ano passado. Uma corrida virtual do bem e cheia

de benefícios para a saúde, a Vita Corre teve como objetivo expandir os limites da mente e a própria superação. Os inscritos puderam participar de qualquer lugar do Brasil, em uma rua (sem aglomeração) ou em sua própria casa ou esteira. O importante foi despertar a vitalidade. A partir de práticas ambientais, muitas empresas estão se destacando no mercado devido a ações já postas em execução em prol do meio ambiente. Para Dávila Kess, CEO da Agência Immagine, é importante ressaltar que as empresas acabam usando as estratégias de marketing social para agregar valor à imagem corporativa, melhorando sua reputação, aumentando a fidelidade do cliente e acreditando que os clientes tenderão a procurar sinais de boa cidadania corporativa: “Mais do que falar sobre o meio ambiente e sustentabilidade, é necessário colocar em prática diversas ações que realmente fazem a diferença.” ressalta Dávila.

Fale com a Immagine

@agenciaimmagine @davilakess 077 99830-1122 / 021 97295-1122

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Fotos: Divanildo Silva

HOTEL SOLAR RIO DE PEDRAS:

O SEU LUGAR EM LEM Texto: Redação

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Restaurante à la Carte, café da manhã completo, academia, salas de reunião, sala de eventos, wi-fi, piscina, garagem monitorada, room service e lavanderia, todos esses serviços estão disponíveis para os hóspedes do Hotel Solar Rio de Pedras que desejam passar algum tempo em Luís Eduardo Magalhães, Oeste da Bahia. Com diárias que variam entre R$ 185 e R$ 290, o Hotel Solar está há 30 anos em Luís Eduardo Magalhães e faz parte da história de emancipação do município, que possui apenas 21 anos. “Sempre acreditamos que LEM seria a cidade do futuro e que, muito brevemente, se tornaria uma cidade promissora. Fizemos uma aposta e acertamos em cheio”, afirma Luana Corsi, gerente geral.


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Além disso, o Hotel Solar Rio de Pedras dispõe de 66 apartamentos para uma acomodação repleta de conforto, requinte e qualidade, e um espaço para eventos (do pequeno ao mais sofisticado) com capacidade para até 300 pessoas. “Nosso feedback tem sido muito positivo e construtivo, buscando sempre atender as necessidades individuais de cada cliente. Para 2021, desejamos nos fortalecer ainda mais e conquistar, a cada dia, uma maior confiança e credibilidade de nossos clientes e parceiros”, finaliza Luana.

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@hotelsolarriodepedras_ 77 3628-7000 Av Enedino Alves da paixão,4852 Lem-Ba reservas@solarriodepedras.com.br


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MARSCIANO, UMA CARREIRA EM ASCENSÃO Texto: Carol Freitas

Com formação em Marketing e Gestão Comercial, em 2020, Marciano Cristo Pauletti viu a vida dar um giro de 360 graus ao ingressar na carreira artística de modo profissional. Com o primeiro trabalho autoral lançado no ano passado, em 2021, o jovem cantor de apenas 31 anos sentiu a necessidade de ter consigo uma banda, e assim nasceu a “Marsciano and the space folks”. Em entrevista à Revista Adoro, o cantor natural de Ilhéus nos conta um pouco sobre a própria carreira e as aspirações para um breve futuro, confira:

@marcianocristo @marscianoandthespacefolks


Profissionalmente desde 2020, quando lancei o meu primeiro trabalho autoral.

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1. Há quanto tempo você canta profissionalmente?

2. Quando decidiu se dedicar à música?

Não foi bem uma decisão, foi algo que fluiu naturalmente. Desde de muito novo, estive envolvido no mundo musical. Meu pai sempre foi um apaixonado por música, inclusive, foi ele quem me apresentou algumas de minhas canções favoritas. Já a minha mãe é aquela mulher que gosta de músicas mais românticas, com melodias calmas e com aquele toque especial do piano, talvez seja por isso que minhas canções falem tanto sobre amor. Comecei a tocar violão quando tinha aproximadamente 12 anos, depois disso, vieram as primeiras bandas, os primeiros shows nos festivais da cidade Luís Eduardo Magalhães-BA. Desde então, o amor pela música só aumenta em minha vida.

3. Quando resolveu montar a banda?

A ideia da banda surgiu em janeiro de 2021.

4. Por que tomou essa decisão?

Bom, com meu trabalho autoral lançado nas plataformas digitais, eu senti a necessidade de realmente criar uma banda de apoio. Convidei alguns amigos e foi então que surgiu o “Space Folks”.

5. Conte um pouco sobre o seu estilo musical:

Essa é uma pergunta bem interessante. Eu sempre componho minhas músicas com uma pegada de pop rock e surf music, porém sempre tento colocar algumas harmonias, ambientações e beats das coisas que estão rolando no mundo da música atualmente.

6. Como estão as expectativas de show?

As expectativas estão lá em cima, estamos ensaiando duas vezes por semana, para fazer um show lindo quando toda essa loucura de pandemia acabar. Além da música, eu me preocupo muito com a atmosfera e o visual do show. Tenho aquela velha e boa concepção de que um show bom acontece quando conseguimos realmente atrair a atenção do público.

7. Como está sendo a preparação de repertório?

Está acontecendo de forma muito natural, minha ideia é fazer um show 80% autoral e 20% com algumas versões de músicas que complementam toda essa atmosfera.

8. O que há de novidade em 2021, ano de ainda pandemia?

Muitas novidades. Agora em julho fizemos nossa primeira apresentação no “Space Festival”, que aconteceu em formato de live do YouTube com várias bandas do Oeste baiano. Também em julho, lançamos um clipe lindo com uma versão da música “What I’ve done” da banda “Linkin Park” que gravamos em junho. Ainda em agosto vou lançar um clipe e uma música que compus em homenagem ao meu amado pai que nos deixou recentemente. Em setembro será lançado o clipe da música “Teu par”, cujo roteiro, por sinal, está lindo demais. E além disso já tenho gravadas mais 4 músicas que serão lançadas durante o decorrer de 2021.

9. Qual conselho você daria para as pessoas que querem começar no mundo da música?

Bom, meu conselho é: Acredite em você! Pare de ter medo do que os outros vão pensar, se vão criticar seu trabalho. Apenas faça acontecer. Se você estiver satisfeito com o resultado, então já valeu a pena!

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ESPAÇOLASER CHEGA AO OESTE DA BAHIA

Um dos grandes marcos da empresa, em 2021, foi estrear na B3, Bolsa de Valores do Brasil. Além disso, a Espaçolaser segue sua expansão por todo o Brasil e América Latina. A franquia, que tem como sócia Xuxa Meneghel, está chegando com tudo no Oeste da Bahia. As inaugurações estão previstas para agosto de 2021. “Barreiras e Luís Eduardo Magalhães são duas cidades promissoras, grandes centros de referência no interior da Bahia e que agora terão a oportunidade de conhecer nosso serviço”, comenta Mayara. O objetivo da empresa é democratizar a depilação a laser, oferecendo o melhor serviço no segmento, com pacotes especiais, preços diferenciados e formas de pagamento exclusivas. Além de ser a maior empresa de depilação a laser, a Espaçolaser é uma empresa consciente e preocupada com o bem-estar dos colaboradores e clientes e já tem em seu DNA a sustentabilidade, uma vez que o laser gera pouquíssimo resíduo, impactando menos o planeta. Dentro deste contexto, ainda existem os programas EL Abraça, que capacita pessoas com deficiência intelectual para trabalhar nas lojas Espaçolaser; Mel Acolhe, contra a violência da mulher; o Comitê de Sustentabilidade que trata sobre a consciência ambiental e o Atletas Espaçolaser, projeto de apoio ao esporte, que patrocina 87 atletas em 11 modalidades diferentes e visa a transformar vidas e promover a saúde e bem-estar .

Priscila Légora Franqueada Espaçolaser desde 2015 no Espírito Santo. Foi pioneira na região, onde liderou oito lojas. Atualmente é Conselheira Nacional da Espaçolaser na região Nordeste.

Foto: Acervo Pessoal

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A empresa é exclusivamente especializada em depilação a laser e utiliza a melhor tecnologia do mercado, oferecendo também o melhor resultado. “O laser que usamos na Espaçolaser é exclusivo, Gentleaser da Candela, e utiliza uma tecnologia que resfria a pele e deixa a sessão mais confortável. Nosso procedimento é extremamente rápido e confortável, se compararmos aos demais métodos de depilação do mercado”, destaca Eliana.

Foto: Divanildo Silva

As cidades de Luís Eduardo Magalhães e Barreiras estão prestes a receber a maior rede de depilação a laser do mundo: a Espaçolaser. No mercado desde 2004, já são mais de 650 unidades no Brasil, Argentina, Colômbia e Chile. Desde então, já foram mais de 3 milhões de clientes atendidos e mais de 36 milhões de procedimentos realizados.

Foto: Divanildo Silva

FRANQUIA DA XUXA TERÁ LOJAS EM BARREIRAS E LEM

Mayara Alvarenga Desde 2017 atua na Espaçolaser. Iniciou no marketing da empresa no Espírito Santo. Em seguida assumiu a gerência de unidade no Estado. Hoje é a responsável pela gestão da unidade Barreiras (BA).

Eliana Barreto Desde 2004, foi a primeira colaboradora da Espaçolaser, atuando em vários cargos por 17 anos na cidade de São Paulo. Eliana vivenciou todo o crescimento da marca e assume agora a gestão da unidade de Luís Eduardo Magalhães (BA).

Espaçolaser LEM Rua Clériston Andrade, 643, Sala 03 Espaçolaser Barreiras Rua Professora Guiomar Porto, 571


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BARREIRAS

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(77) 99921-4318 Rua Paraíba, 297, Centro, Luís Eduardo Magalhães.


A PRIME BEEF TEM O PRESENTE CERTO PARA O SEU PAI Texto: Redação

O seu pai é o rei da churrasqueira? Então, neste Dia dos Pais, ele merece as melhores ferramentas para arrasar no churrasco do fim de semana. Separamos os itens que não podem faltar na hora de fazer o melhor churrasco do mundo.

FACAS ARTESANAIS

As facas artesanais SG são forjadas com qualidade Premium a partir de peças fabricadas com aço de alto padrão. Essa preocupação garante tanto a maior durabilidade das lâminas, quanto a maior resistência dos fios. Fabricadas em aço Inox, Carbono e Damasco, as facas SG possuem acabamento individual, feito à mão, o que significa que o seu pai terá um produto exclusivo nas mãos para fazer aquele churrasco com ainda mais cuidado e carinho.

AVENTAIS

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Os aventais, além de conferirem um charme especial ao mestre do churrasco, trazem a praticidade de estar com todas as ferramentas a um movimento (por meio dos bolsos). É um item essencial para facilitar a vida do seu pai na hora daquele churrasco em família.

COPOS

Se o seu pai gosta de tomar uma cervejinha enquanto prepara o churras, ou um drink, ou até mesmo um refrigerante ou suco, esse presente é certeiro. Os copos Stanley com tampa mantêm a bebida gelada por até 4 horas e meia (os copos sem tampa garantem a temperatura por até 4h). Nesse caso, a única preocupação é a de manter o copo do churrasqueiro sempre cheio.

TÁBUAS

São vários os segredos de um bom churrasco e, como um bom churrasqueiro, seu pai não pode revelar todos eles. Mas se tem um segredo que todo mundo sabe é que um bom corte faz muita diferença na preparação da carne. Por isso, as tábuas de carne são itens que não podem faltar para aquele churrasco prime que o seu pai sabe fazer tão bem.

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77 99829.7980 Rua Burle Marx,661, sala 03 . Edifício Home Ofiice 661. Jardim Paraíso


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O SERVIÇO DO CHEF NO CONFORTO DO SEU LAR Fotos: Divanildo Silva Texto: Redação

Um serviço completo de buffet que inclua uma curadoria dos pratos desde a entrada à sobremesa e a opção de empratamento para deixar sua mesa ainda mais bonita. Esse é o seu desejo ao receber os amigos em casa? Pois, pensando nisso, a Petit Bistrô lançou, em Luís Eduardo Magalhães o serviço de Personal Chef. “O cliente nos fala o que imaginou e aí criamos um menu personalizado pra ele. Cada menu é único, assim como cada cliente e cada momento”, pontua Ketlyn Missio, administradora do Petit. Com as adaptações advindas da pandemia de Covid-19, o Petit Bistrô, que também oferece sobremesas, cafés, drinks, salgados e mini refeições diariamente no espaço físico, se reinventou e, há pouco mais de seis meses surpreendeu aos clientes e amigos com essa deliciosa novidade. Segundo Ketlyn, o público-alvo desse serviço são todos aqueles que desejam comemorar algo ou apenas criar um momento de prazer junto com os amigos e familiares por meio de um jantar diferenciado.

E é tudo realmente diferenciado. O trabalho do Personal Chef inclui: tudo feito na segurança e conforto do seu lar, é algo exclusivo e privado, o Petit Bistrô se responsabiliza por levar todo o material e entregar tudo limpo, há uma seleção cautelosa dos melhores ingredientes no mercado, além de uma entrega de todos os pratos prontos, para você não ter que se preocupar com absolutamente nada na hora de receber, em casa, as pessoas que você ama.

“Nossos clientes têm elogiado e indicado nosso serviço, o que, para nós, é o principal indício de que estamos no caminho certo.” É com esse feedback que Ketlyn tem crescido cada vez mais nesse nicho promissor. Por isso, ela finaliza: “estamos treinando nossa equipe, trazendo mais pratos e mais louças para agradar ainda mais nossos clientes. Teremos, sim, muitas novidades para o mercado, mas tudo anunciado a seu tempo.”

77 9 98600476 @petitbistrolem Rua Burle Marx, Spa Carpe Diem, N 199, Jardim Paraíso - Luís Eduardo Magalhães - BA

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ALIMENTOS ORGÂNICOS, UMA TENDÊNCIA NO BRASIL Foto: Reprodução Texto: Redação

A busca pela segurança alimentar, bem como pela saúde e bem-estar promovidos por uma boa alimentação têm estado em pauta há um bom tempo, mas, com a necessidade de manter a imunidade em dia, trazida à tona nesse período de pandemia de Covid-19 , algumas tendências seguem ainda mais firmes. Uma delas é o consumo de alimentos orgânicos. Alimentos orgânicos são caracterizados por serem produzidos sem o uso de fertilizantes sintéticos, agrotóxicos, reguladores de crescimento ou aditivos sintéticos para alimentação animal. Desse modo, o manejo da cultura orgânica preza pelo uso eficiente de recursos naturais renováveis ou não-renováveis associados à biodiversidade, meio ambiente e estratégias biológicas.

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Além disso, segundo a lei 10.831, de dezembro de 2003, que regula esse tipo de produção no Brasil “considera-se sistema orgânico de produção agropecuária todo aquele em que se adotam técnicas específicas, mediante a otimização do uso dos recursos naturais e socioeconômicos disponíveis e o respeito à integridade cultural das comunidades rurais”. Ou seja, todo o preparo existe para garantir um alimento o mais natural possível e também para possibilitar uma maior sustentabilidade de toda a cadeia produtiva. Um levantamento da Organis (Associação de Promoção dos Orgânicos) revelou que, em 2020, o Nordeste foi a região que mais cresceu em número de áreas de produção cadastradas no Ministério da Agricultura, com um volume de 36% a mais. Dentre os produtos mais produzidos, destacam-se as hortaliças, as frutas e outras culturas, como a nossa tão conhecida soja.

Mas como obter um produto orgânico? Desde a legislação de 2011, para que um produtor seja considerado Produtor Orgânico Certificado é preciso possuir registro no Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). No entanto, para que isto ocorra, é necessário que uma empresa certifique o produto como orgânico. Esta certificação é realizada por uma certificadora, devidamente credenciada pelo Mapa e Instituto Nacional de Meteorologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), a qual assegura por escrito que determinado produto, processo ou serviço obedeçam às normas e práticas da produção orgânica. Se você deseja produzir ou consumir produtos orgânicos, é interessante observar a existência ou não desses selos de certificação, bem como os principais critérios para conseguir um. Para saber a lista de todos os produtores orgânicos do Brasil, a informação está disponível no site do MAPA e é atualizada frequentemente.


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VOCÊ JÁ OUVIU FALAR EM GASTRONOMIA MOLECULAR?

Fotos: Reprodução Texto: Redação

Azeitona em pó, manga em formato de espaguete, caviar de maracujá. Já imaginou os sabores, texturas, cores e apresentações dos alimentos de forma totalmente fora do tradicional? Pois essa é a proposta da Gastronomia Molecular. Apesar do nome e das proposições inovadoras, esse segmento não é tão novo quanto parece. Surgida no fim da década de 80, a vertente consiste em aplicar técnicas da indústria alimentar nas cozinhas convencionais. Sua prática envolve o uso de habilidades específicas para aperfeiçoar pratos, fazer combinações inusitadas e alterar aspectos como cor, forma, textura e aroma dos ingredientes. Conhecida também por “Cozinha Modernista”, essa é uma área que atrai a atenção dos curiosos de plantão e das pessoas que desejam inovar nos pratos para impressionar. Conheça algumas das técnicas usadas e surpreenda! •Esferificação — método que consiste em transformar líquidos em esferas pequenas, simulando o efeito de bolinhas de caviar;

•Mistura de elementos — técnica que emprega emulsificantes para unir ingredientes que não se misturam; •Congelamento por nitrogênio — usado para resfriar pratos rapidamente, produzir sorvetes ou gerar fumaça a partir da evaporação; •Controle de viscosidade — engloba itens para a obtenção de géis e outras texturas gelatinosas; •Criação de espumas — é uma das mais populares características da gastronomia molecular e envolve o uso de nitrogênio em gás. Além de despertar novas sensações em quem degusta os pratos e a criação de cardápios mais criativos, a Gastronomia Molecular também pode auxiliar na redução de desperdício e em um maior aproveitamento dos nutrientes (já que há um cuidado com os mínimos detalhes e isso possibilita que tudo seja aproveitado, como cascas, miolos, raízes, etc). Mãos na massa!

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NOSSA GRATIDÃO! Fotos: Acervo Pessoal

No início de julho, nós do Grupo Marabá tivemos a satisfação de homenagear os 10 colaboradores que foram destaque em diversas lojas e funções do grupo, durante o mês de junho. Agradecemos imensamente a dedicação, paixão e esforço de todos vocês. É uma grande honra tê-los em nossa equipe.

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@grupomaraba Grupo Marabá Grupo Marabá www.grupomaraba.com.br


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BRUNCH: UMA DELICIOSA NOVIDADE JUNTO COM OS MELHORES CAFÉS 01

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Foto: Divanildo Silva

Você é nosso convidado para viver uma experiência aconchegante e com muito sabor. Afinal, criar memórias que aquecem o coração é uma de nossas grandes especialidades. E o nosso Brunch veio para despertar aquela sensação doce e feliz de um café da manhã em família.

02 - Capuccino flor do cerrado: canela, café expresso, leite vaporizado, chantilly, raspas de limão

A mistura da palavra Breackfast com lunch deu origem ao Brunch, que convenhamos, é uma excelente opção que traz características de um café da manhã de primeira e alimentos mais substanciais que lembram um almoço. Atualmente, contamos com duas opções deliciosas de brunchs gourmets na nossa casa: o Brunch Louvre e o Torre Eiffel. Os nomes inspirados nos dois monumentos de Paris, a cidade famosa pelos seus belíssimos cafés, já expressam todo glamour e excelência desse momento, que, com certeza, tornará seu dia mais gentil e especial.

01 - Cold lemon coffe: água tônica, limão, café expresso, gelo, açúcar mascavo

03 - Capuccino avelã com borda de Nutella e chantilly: Nutella, xarope de avelã, café expresso, leite vaporizado, chantilly mascavo 04 - Mocaccino: calda de chocolate, leite vaporizado, café expresso 04 - Affogatto: sorvete sabor nuvem de leite, calda de chocolate, chantilly e café expresso

Você aceita o nosso convite?

Para te deixar com água na boca, lá vai uma breve descrição do que você vai encontrar nos nossos deliciosos brunchs. Um excepcional café expresso com grãos selecionados e moídos na hora, pães fresquinhos, fatias crocantes de bacon, suculentos ovos mexidos, uma saborosa geleia caseira, além dos nossos famosos macarrons e outras “cositas mas”. Isso sem mencionar um ambiente lindo, que traz nos detalhes toda autenticidade da marca, muito aconchego e um extremo conforto. E que a nossa doçura te contagie!

@elainefernandesdoceriaecafe (77) 99868-1882 Rua Burle Marx, 661 - sala 2 - Office 661 - Jardim Paraíso

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Foto: Divanildo Silva

O MEU PROPÓSITO NA PSICOPEDAGOGIA O que é mesmo Psicopedagogia? Você sabe o que faz um Psicopedagogo? É o campo que se constrói a partir de dois saberes e práticas: a Pedagogia e a Psicologia, mas ainda é uma área pouco conhecida. Muitos a veem como a área que atua nos transtornos e dificuldades de aprendizagem, e de fato é, mas não se resume a tal, pelo menos no meu ponto de vista. Eu prefiro pensar que trabalho com potenciais e não com limitações, por isso, quando me perguntam o que faço, eu digo: trabalho com desenvolvimento humano, desenvolvimento infantil, pois entendo que posso auxiliar na prevenção de tais dificuldades através desse conhecimento e ainda estimular essa pessoa a descobrir suas habilidades e competências. O trabalho Psicopedagógico não se resume ao público infantil, mas a todas as faixas etárias que necessitam melhorar sua capacidade de conhecimento. Sou Psicopedagoga e me vejo feliz atuando nesta área, especialmente por ter aliado a esta, a Neuropsicopedagogia e a Psicopedagogia positiva, o que amplia a possibilidade de implementar novas ideias e a realidade clínica e auxilia as famílias com ferramentas diferenciadas.

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Atualmente, atendo além desses, as escolas e profissionais recém-formados que necessitam de orientação para iniciar na clínica, e isso permite que eu possa levar um pouco da minha ideia a outros espaços, contribuindo para aquilo em que eu acredito: que todos podem se desenvolver de forma integral, compreendendo as particularidades de cada aspecto contemplado pelo ser humano.

Para eu conseguir chegar até aqui tive importantes contribuições das escolas e das famílias, especialmente da minha. Posso dizer que, de maneira geral, a confiança e o respeito ao meu trabalho foram o que determinaram esse caminhar, pois ter compromisso com a psicopedagogia sempre foi o meu principal objetivo e, depois de 13 anos, em Luís Eduardo Magalhães, acho que consegui me fazer ser compreendida. Ah! Mas e o meu propósito, afinal... Sou sonhadora naquilo que me proponho fazer e no meu trabalho não seria diferente. O mundo está nas mãos daqueles que têm

coragem de sonhar e correr risco de viver seus sonhos, por isso meu propósito na Psicopedagogia é contemplar com carinho e dedicação cada passo dado em direção aos meus pacientes, focando em seu desenvolvimento, apoiando suas famílias, oferecendo suporte às suas escolas e compartilhando com outros profissionais para que eles possam evoluir e se apropriar de seus próprios saberes, para que um dia possam se realizar, como eu, nos seus fazeres. E ainda, continuarem sonhando, como eu... Ah! E o mais importante de tudo: realizando estes sonhos!

(77) 99973-5580 nayarabarrocal@hotmail.com @nayarabarrocalpsico


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ESTÉTICA REVITÁ, O SEU ESPAÇO PARA AUTOCUIDADO Fotos: Divanildo Silva

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“Amor e profissionalismo em tudo o que fazemos”, essa é a descrição da Revitá Estética, clínica que já está há mais de sete anos no mercado em Luís Eduardo promovendo uma melhora na saúde e bem-estar dos seus clientes. Os serviços oferecidos são diversos e vão da área de estética corporal e facial a terapias manuais e comercialização de dermocosméticos. Marcas como Adcos, Bioage, Tulípia, Cosmobeauty e Bothanica Mineral estão entre os destaques nos produtos oferecidos para cuidados com o corpo e com o rosto. “Temos clientes que estão conosco desde o início da clínica, em 2014, e clientes novos que surgem a todo dia”, afirma Ana Paula Colpo Hendges, administradora da clínica.

O segredo para o sucesso está na qualidade dos atendimentos e nos procedimentos que vão de microagulhamento facial e limpeza de pele a microfisioterapia, massagens relaxantes e drenagem linfática. Os tratamentos podem ser voltados tanto para gordura localizada, como para flacidez, celulite, retenção de líquidos, entre outros.


JUL | AGO 2021 E, mesmo em meio à pandemia de Covid-19, a Revitá não parou de crescer. Segundo Ana Paula, “um momento marcante para a empresa foi uma importante reforma em meio à pandemia, quando o cenário era totalmente incerto. Graças a Deus, essa reforma foi muito bem-vinda para todos: clientes e colaboradoras”. Além disso, para 2021, a Revitá tem uma novidade para as clientes: “para esse segundo semestre chegará um aparelho com ótimos resultados tanto para tratamentos corporais como para tratamentos faciais”, finaliza.

@revita_estetica 77 99904-4729 Rua Burle Marx, 1199 sala 07, Jardim Paraíso, Luís Eduardo Magalhães-BA

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MENSTRUAÇÃO CONFORTÁVEL

Fotos: Reprodução Texto: Redação

A menstruação, um dos grandes tabus da humanidade, tem vivido um momento de protagonismo nesse novo século. Seja pelos incômodos com dores ou pelos incômodos com o uso de absorventes, as críticas das mulheres foram ouvidas por várias empresas, que resolveram investir em novos métodos para tornar o ciclo menstrual um momento mais confortável. Os coletores (ou copinhos) menstruais não são novidade para muita gente há um bom tempo. Mas muitas questões ainda surgem quando o assunto é optar por esse método durante o famoso período vermelho do ciclo reprodutivo. Por isso, preparamos um pequeno guia de informações importantes sobre ele:

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Origem dos coletores O primeiro coletor data de 1937 (pois é!) e foi inventado por uma atriz, a norte-americana Leona W. Chalmers. Há mais de 80 anos, os primeiros copinhos eram feitos de borracha (e não foram muito populares), mas, com a escassez dessa matéria-prima (e com a iminência da Segunda Guerra Mundial), a inventora precisou explorar outros materiais, chegando à borracha vulcânica, um material ligeiramente mais macio. Qual o formato certo para você? A primeira coisa e a mais importante de ter em mente é: todo corpo é diferente e, por isso, você deve se conhecer antes de comprar um coletor. Existem alguns fatores essenciais na hora de escolher um formato, por exemplo: medir o comprimento do canal vaginal, saber qual é o volume do fluxo menstrual, conhecer a musculatura pélvica e ser prestar atenção se você for principiante no uso. Como higienizar o seu coletor? Muitas pessoas ficam em dúvida quando o assunto é manter a higiene do copinho. É imprescindível que haja a limpeza do coletor, bem como das suas mãos antes de qualquer uso. A água efervescente é a forma mais simples de higienizar os coletores. Entre as dicas de mulheres que usam o coletor, fala-se sobre usar uma panela específica para ferver o copinho no fogão, usar um recipiente com água e o copinho no microondas, mas a recomendação é lavar o coletor com água e sabão neutro a cada retirada e reintrodução vaginal num mesmo ciclo menstrual e fervê-lo no fim para ser guardado em um recipiente limpo e longe da exposição ao sol até o próximo ciclo. O coletor vaza? Como o coletor possui um formato anatômico, é muito difícil ocorrer vazamentos. Mas não é incomum pessoas que usam coletor ter dificuldade no enxaixe e ajuste, o que, consequentemente, pode permitir alguns vazamentos. Para evitar que isso aconteça, é importante aprender como inserir corretamente o copinho para que ele fique bem encaixado no colo do útero. É importante observar que as pessoas com o útero retrovertido precisam encontrar a posição correta para que o vácuo aconteça – normalmente a posição de inserção mais indicada é horizontal.


Segundo o site da Pantys, marca de calcinhas absorventes, com elas, você “dá um tchauzinho para os métodos antigos de absorção e um oizinho para a modernidade, sustentabilidade e o conforto”. A marca possui uma tecnologia patenteada de absorção que é dermatológica e ginecologicamente testada. Segundo a Pantys, as calcinhas absorventes possuem camadas de tecido do forro que proporcionam muito mais segurança, qualidade e uma sensação de toque seco, promovendo, assim, um conforto durante o período menstrual. A seguir, algumas dúvidas comuns:

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Além dos coletores, uma outra solução também sustentável e, aparentemente, ainda mais confortável, é a calcinha absorvente. Você já ouviu falar sobre ela? Vem com a gente conhecer um pouco mais:

Tem calcinha absorvente para todas? Disponíveis do tamanho 10 ao 54 (xxgg), as pantys atendem a todos os tamanhos e fluxos: para as mulheres com fluxo leve ou que desejam proteção diária, o modelo mais indicado é a tanga. Para as que possuem um fluxo moderado, a marca indica a “clássica”, a “comfy” ou a “biquíni”. Já para aquelas que possuem um fluxo intenso, a “hot pant” e a “dreamer” são os modelos adequados. E não é só isso, para as mulheres em pós-parto, há a opção das pantys de fluxo intenso. Ou seja, todas as mulheres são contempladas nos diversos modelos. As calcinhas são feias? Cada modelo tem sua especificidade e os designs são pensados para atender aos diferentes fluxos, mas a beleza e feminilidade desse item não foi esquecida. A Pantys tem algumas linhas em colab com as marcas “Sempre Livre” e a “Farm”, pensando sempre na funcionalidade e estética dos produtos. Além disso, dentre as variedades da própria marca, há cores, rendas, transparências, tudo que uma mulher pode gostar e achar legal de usar e se sentir confortável e bonita. Quanto tempo elas duram? Assim como qualquer produto menstrual, elas têm um prazo de validade. O tempo de cada calcinha vai variar de acordo com o fluxo. Mas, as calcinhas absorventes duram, em média, com toda a funcionalidade antibacteriana, 50 lavagens (o que representa mais ou menos dois anos). Como higienizar? A lavagem da calcinha absorvente pode ser feita à mão ou na máquina. O importante é ter que não usar alvejantes, amaciantes ou qualquer produto que os contenham na composição, pois eles podem danificar a camada impermeável. A marca recomenda lavar com sabão neutro, sabão de coco ou sabão líquido.

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O CANSAÇO TEM FEITO PARTE DA SUA ROTINA? A IMPORTÂNCIA DO AUTOCUIDADO PARA A PRODUTIVIDADE Fotos: Jessica Sanderson

Atualmente o descontrole da ansiedade tem sido uma das principais queixas em nossos consultórios, tema de conversas entre amigos, e até mesmo meme em redes sociais. Ouso a dizer que todo mundo falou ou escutou de alguém a frase: “Cansada(o) de estar cansada(o)”.

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Flávia Rizkalla Psicóloga Clínica Gestalt Terapia / Psicologia Positiva CRP 03/22309

Estamos há mais de um ano em quarentena, e a ideia de que tínhamos que passar mais tempo em casa seria menos exaustiva, com a nossa nova rotina de trabalho acabou caindo por terra. A sensação é que estamos cada vez mais cansados e isso está atrelado a diversos fatores relacionados à incerteza sobre o fim da pandemia, que faz com que tenhamos que ser fortes e resilientes o tempo todo na tentativa de não nos desesperar em meio ao caos. Nossos lares deixaram de ser nosso ambiente de descanso e aconchego e passaram a ser também espaços de trabalho e produtividade. Fomos privados de interações sociais prazerosas que eram nossas “válvulas de escape” para lidar com o estresse diário. De fato somos uma sociedade cansada, porque somos a sociedade da superprodutividade, do alto desempenho e das grandes realizações. Estamos sempre buscando crescer e nos desenvolver cada vez mais, só não paramos para pensar no “até onde?” e quais são nossos objetivos finais. O discurso de produtividade em meio ao caos é tão difundido na sociedade atualmente, que, em muitos momentos, faz com que não nos sentamos dignos de descanso, ou nos faz sentir preguiçosos e acomodados por tirar um momento para relaxar.

Daniela Mattos Psicóloga Analítico Comportamental CRP 03/19500

E por isso que estamos tão exaustos e ansiosos, estamos vivendo mais o futuro, muitas vezes distante e irreal, do que o presente. E esquecemos, por muitas vezes, de comemorar nossas vitórias e descansar para conseguir alcançar novos objetivos. Nossa realidade atual tem sido difícil, e as cobranças sociais em meio a essa dificuldade têm sido bastante tóxicas. Não estamos conseguindo celebrar as nos-

sas conquistas, pois já estamos pensando nos próximos objetivos. Não estamos descansando, pois, quando fazemos isso, nos sentimos improdutivos e negligentes com o nosso futuro. Programamos a nossa rotina para produzir o máximo possível e esquecemos que não somos máquinas e, por isso, precisamos de descanso de qualidade, que nem sempre é obtido apenas nas noites de sono. E é neste ponto que entra a importância do autocuidado, o assunto do momento entre as recomendações dos profissionais de saúde. Autocuidado nada mais é que um conjunto de atividades ou ações que fazemos para cuidar de nós mesmos e assim melhorar nossa qualidade de vida. Essas atividades devem ser escolhidas de forma que estejam de acordo aos nossos objetivos, desejos, prazeres e interesses. Quando buscamos inserir atividades de autocuidado em nossa rotina, precisamos estar atentos àquelas que nos permitem cuidar de nossa saúde física, através de uma alimentação saudável, praticar exercícios físicos regularmente, estar próximos de pessoas que nos proporcionam momentos leves e prazerosos, realizar planejamento financeiro e evitar gastar mais do que ganha, cultivar a espiritualidade, cuidar da saúde mental e procurar estar próximo à natureza sempre que possível. Cada pessoa deve buscar maneiras próprias de se cuidar, baseando-se em atividades que lhes proporcionem prazer e bem-estar. O autocuidado lhe permite aprender a gostar da sua própria companhia e faz parte do processo de autoconhecimento, necessário para melhorar nossa autoestima e autonomia. Através da psicoterapia, podemos trabalhar formas para você aprender a se cuidar e ficar sozinho em paz, e assim a ter relações mais saudáveis e sem dependência afetiva. Cada um de nós tem feito o seu melhor em meio a tudo isso, e é importante você reconhecer isso e se permitir descansar. Um descanso genuíno e livre de autocobranças.


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SAÚDE DA MENTE & BEM-ESTAR Foto: Divanildo Silva

Pensar sobre saúde da mente e bem-estar é pensar em um estado harmônico, em que há um equilíbrio entre emoções negativas, positivas e seu estado físico. É saber lidar com as situações adversas, é estar bem consigo mesmo e com outros; é reconhecer os seus limites e suas potencialidades. A saúde da mente está diretamente relacionada a como o indivíduo lida com seus próprios sentimentos, pensamentos, emoções e a como se relaciona nas atividades diárias. Abarcar que a saúde mental é um elemento complementar e integral à manutenção das funções orgânicas contextualiza uma grande verdade, a de que ela é necessária para a execução de habilidades profissionais e pessoais, ou seja, para a sobrevivência humana. Contudo, ainda temos que lidar com um problema que merece nossa atenção: os cuidados com a saúde da mente continuam carregando estigmas e ideias distorcidas que foram construídas historicamente. Um deles associa a saúde mental ao contexto da loucura, no qual criaram-se também tabus e preconceitos, em que expor seus sentimentos, inseguranças e os próprios medos estivesse atrelado a um sinal de fraqueza.

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Assim, é urgente e fundamental que a sociedade compreenda a importância do equilíbrio mental e sua relação com o bem-estar, uma vez que a ele nos possibilita utilizar a capacidade individual para a percepção de virtudes e valores intrínsecos para a construção da coletividade. Isto posto, compreende-se que o modo como o indivíduo enfrenta seus desafios volve uma linha tênue entre a dificuldade em alcançar o equilíbrio necessário para o viver saudável e a sanidade mental. Deste feito, aumente seu autoconhecimento para que ele possa ajudá-lo na identificação do que o incomoda ou lhe gera sofrimento. Tente compreender quais são seus limites pessoais e o que pode lhe trazer bem-estar. Pense em como desenvolver habilidades para lidar com suas emoções e compreenda que todas as suas tomadas de decisão são fundamentais para a manutenção da saúde e do bem-estar.

@clinicaequilibrioba

Dr Alexandre Rizkalla Médico Psiquiatra CRM 21387-BA RQE 12180 Título de especialista pela Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP / CFM. RQE 12180- BA


A RELAÇÃO ENTRE PAIS E FILHOS ADOLESCENTES:

O DIÁLOGO COMO INSTRUMENTO ESSENCIAL Foto: Jessica Sanderson

O período da adolescência já ganhou em toda a sociedade um sinônimo um tanto quanto deturpado, pois, é analisado geralmente pelos adultos como a fase da “aborrecência”. É sabido que esta fase apresenta desafios, porém, torna-se um erro considerá-la demasiadamente ruim e difícil. Na verdade, o adolescente, ao deixar a infância e o corpo infantil, se depara com uma nova realidade e início de uma busca expressiva por ocupar um lugar no mundo. Essa busca leva a mudanças de comportamento, mudanças de pensamento e crenças, nas quais, através de uma postura independente, eles buscam ser protagonistas de sua própria história.

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Ao passo que os adolescentes mudam tais concepções, os conflitos passam a surgir, principalmente por conta de que as crenças dos adolescentes acompanham a contemporaneidade, e geralmente as crenças de muitos pais remetem as suas vivências estabelecidas no passado. Essa discordância leva a inúmeros conflitos entre pais e filhos, nos quais, muitas vezes, a resolução efetiva não acontece. Desse modo, para que o diálogo entre pais e filhos não seja afetado, algumas medidas podem ser adotadas na relação familiar: • Adoção de uma postura que favoreça a ambos se expressarem emocionalmente; • Respeito e acolhimento acerca do que o outro está dizendo; • Evitar a proteção extrema com o adolescente, já que ele não se encontra mais na infância; • Exercer a empatia.

Ana Carolyna P.C.Melo Psicóloga Clínica Atendimento Infantil, Adolescente e Adulto Pós-graduanda em Psicologia Positiva-PUC Cursos em Intervenção e Pósvenção ao Suicídio Capacitação em Sistêmica na Clínica Individual CRP- 03/19708


Foto: Divanildo Silva

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COMO SABER SE O SEU FILHO ESTÁ COM DEPRESSÃO OU APENAS TRISTE? Sabemos que a tristeza é uma emoção básica do ser humano, e que todos nós a vivenciamos, de acordo com as situações que surgem em nossa vida. Ela tem a função de nos alertar sobre situações difíceis, além de ser indispensável para a elaboração de perdas. Porém, diferenciar o transtorno depressivo do sentimento de tristeza abrange um grau de complexidade para os pais. Ainda mais, quando falamos especificamente de crianças e adolescentes. A tristeza caracteriza-se normalmente quando a criança e o adolescente possuem um motivo específico e aparente, como reprovação escolar, separação dos pais, perda de um familiar, término de relacionamento etc. Além do mais, a tristeza é passageira e, dessa forma, eles conseguem reagir a estímulos positivos. A tristeza não interfere na produtividade, por isso eles não deixam de realizar as atividades rotineiras. Já o Transtorno Depressivo apresenta natureza duradoura, por um período de pelo menos duas semanas. As crianças manifestam queixas somáticas, sendo as principais: dores de cabeça, dores abdominais e tontura. Além disso, elas expressam comportamentos autodestrutivos como bater-se contra a parede, brincar com objetos perfurantes, e até mesmo introduzi-los na boca. O choro também se faz frequente, assim como a diminuição ou aumento de apetite, a falta ou excesso de sono e o sentimento de inadequação. A manifestação do transtorno depressivo na fase da adolescência possui particularidades, as principais são problemas graves envolvendo drogas, uso abusivo de álcool, baixo desempenho escolar, automutilação, comportamento agressivo, irritabilidade, alterações de sono, instabilidade de humor, desmotivação e desinteresse por atividades que antes sentia prazer em realizar. Além de tudo, é comum que o adolescente se sinta culpado por todos os acontecimentos, inclusive os que não o envolvem. A depressão na infância e adolescência é um grande fator de risco. Segundo dados do livro “Depressão: diagnóstico e classificação”, em torno de 60% das pessoas que têm depressão uma vez, poderão ter

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novamente no futuro. No que diz respeito ao segundo episódio, a chance aumenta 70%, para que se desenvolva uma terceira vez. E quem já teve três vezes depressão, a probabilidade de desenvolver uma quarta vez, é de 90%. Dessa forma, observa-se que, quanto mais cedo a criança e/ou o adolescente sofrerem de depressão, maior a possibilidade da decorrência de outros quadros depressivos ao longo da sua vida. A depressão é debilitante e envolve alto grau de mortalidade, sendo umas das principais preocupações de saúde pública. Sabendo disso, a forma mais adequada para o manejo é buscar a psicoterapia o mais breve possível, como tratamento preventivo. E em caso da decorrência do transtorno depressivo, se faz indispensável o tratamento com profissionais da área da saúde mental, psicólogo e psiquiatra.

Psicóloga Tatiane Fontana CRP 0319328 Pós-graduanda em Terapia Cognitiva Comportamental na Infância e Adolescência. Especialista em Coaching


ADORO TE AJUDAR

PLANTAS QUE RENOVAM ENERGETICAMENTE O SEU BANHEIRO Texto: Redação

LÍRIO DA PAZ: Protege e atrai energias positivas e é de fácil cultivo. É ótima para ambientes como banheiros.

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CACTOS: Essa é uma ótima planta para se ter no banheiro, pois tem o poder de descontaminar o ambiente e limpar a psique do local, além de ser uma planta que não precisa de muitos cuidados.

VIOLETAS:

AVENCA:

Elas são ótimas para o banheiro, pois, ao contrário de outras flores, ela não doa energia e, sim, tira, absorvendo toda energia do local.

Verdadeiro termômetro de ambiente, essa uma plantinha sensível: quando a energia do ambiente cai, ela também se desmancha. É uma planta que gosta de umidade.

ESPADA DE SÃO JORGE:

COMIGO NINGUÉM PODE: Essa é uma planta poderosa para afastar energias negativas. Ela adora lugares com sombra, mas tome cuidado se você tem animais ou crianças em casa, pois é uma planta extremamente venenosa.

Eu adoro e, se pudesse, colocaria em todos os lugares (eu até tenho uma no banheiro!). Ela é poderosa contra todo tipo de energia negativa e é um escudo contra essas energias., nos protegendo e protegendo o local.


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A SATISFAÇÃO COM O IMPLANTE MAMÁRIO

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Foto: João Menna

De acordo com o levantamento de 2019, publicado pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS), a mamoplastia de aumento foi o procedimento cirúrgico mais realizado em todo o mundo, correspondendo a quase 16% de todas as cirurgias plásticas estéticas. No Brasil, ficou em segundo lugar, atrás apenas da lipoaspiração, tendo sido realizados mais de 211 mil inclusões de implantes de silicone apenas naquele ano. Para a mulher, as mamas representam mais do que seus aspectos anatômicos, funcionais e fisiológicos; simbolizam também a feminilidade, a sensualidade e a maternidade. Muitas vezes, a insatisfação não está relacionada ao corpo todo, mas apenas com uma parte especifica dele, no caso, as mamas. Muitas mulheres buscam, no procedimento estético das mamas, uma forma de resgatar a sua feminilidade, de aliviar diferentes graus de depressão, ansiedade, de sensação de inadequação e de comprometimento da autoestima. O grande número de cirurgias de aumento mamário é justificado pela satisfação com as mamas e com o corpo em geral após o procedimento. Isso pode ser bem avaliado

e apontado por meio de questionários aplicados às pacientes no pré e pós-operatório. Já existem alguns métodos de avaliação traduzidos e adaptados para uso no Brasil, dentre eles, o BEQ (Breast Evaluation Questionnaire) e o BREAST-Q. Recentemente, esse último questionário foi utilizado em uma pesquisa feita nos Estados Unidos da América e publicada em 2017; levou em conta 497 pacientes que se submeteram à colocação de implante de silicone nas mamas e apontou um satisfação de 86% com o resultado da cirurgia.

apenas a ausência de doença ou enfermidade. Diante das melhorias atribuídas à cirurgia para colocação de implantes mamários, não é por acaso que o número de cirurgias para colocação de implantes mamários cresce ano após ano. Como todo procedimento, apresenta seus riscos; portanto, a escolha de um cirurgião capacitado, com conhecimento no assunto e experiência nesse tipo de procedimento, é muito importante para se atingir altos índices de satisfação.

Em 2019, apresentei um trabalho no Congresso Brasileiro de Cirurgia Plástica que tratava sobre a Função Sexual Após a Mamoplastia de Aumento. Essa pesquisa, realizada na UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), foi ganhadora do prêmio de melhor trabalho científico daquele ano; apontou para uma melhora da função sexual após cirurgia através do uso de dois questionários traduzidos e validados para a língua portuguesa (FSFI - Female Sexual Function Índex; QS-F - Quociente Sexual Feminino). A Organização Mundial da Saúde (OMS) define saúde como um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não

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RALLY

JALAPÃO / SERTÕES ADRENALINA SOBRE RODAS

Fotos: Arquivo Pessoal Texto: Carol Freitas

Adrenalina, diversão e inovação marcaram a primeira etapa do Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country realizado no mês de junho nos estados da Bahia e do Tocantins, passando pelo Jalapão. A edição, que contou com número recorde de inscritos, reuniu pilotos e navegadores de todo o Brasil. Beco Andreotti, chefe de equipe e navegador, participou da prova e contou sobre a preparação para a competição: “A gente se prepara ao longo de todo o ano. Nós temos sete provas em todo o Brasil, quando termina uma prova, começa preparação para outra. Devido à pandemia, nós ficamos parados por um tempo e essa é a volta do campeonato brasileiro e em um lugar muito belo e desafiador”.

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O lugar a que Beco se refere é o Jalapão, um dos trechos da prova que contou com um roteiro de muita adrenalina em 374 km de trechos cronometrados e deslocamentos para carros, motos, quadriciclos e UTVs (as categorias que competem na prova). “Nos trechos cronometrados, não há fluxo de carros, a prova é fechada. Geralmente acontece dentro de fazendas, de desertos. A somatória de todos os dias (num total de 900 km de trechos cronometrados) declara o grande vencedor da competição”, ressalta Beco. Entre os diversos competidores, também se destaca o barreirense Adroaldo Weisheimer, piloto acompanhado do navegador Fred Budtikevitz, que foi o segundo colocado na competição entre os carros e está em primeiro lugar na classificação geral do Campeonato Brasileiro de Rally. “Eu sou piloto desde os 13 anos de idade e venho de uma categoria de monoposto, na qual consegui títulos estaduais e nacionais. No ano passado fui convidado para começar a trajetória no Cross Country e a gente ganhou o campeonato brasileiro. O carro que eu participei é da Federação Internacional de Automóvel (FIA), é quase um carro de Fórmula 1 dos Rallys. É um carro feito na África do Sul, com um motor de 460 cavalos, três mapas de motores, três regulagens de câmbio, você consegue regular a suspensão. São muitos aspectos importantes que também fazem a diferença”, conta. A expectativa, mesmo para o primeiro rally, era de vitória, mas Adroaldo pontua: “o Rally é como se fosse uma vida: você larga e não sabe se vai terminar. São muitas dificuldades na prova e você encontra de tudo, encontra pedra, barranco, porteira. Só de você chegar no Rally já é bom. Sem contar que você também tem a sua dedicação pessoal, profissional, somos todos muito profissionais, todo mundo tem o seu papel e a sua função em prol de um objetivo em comum, que é vencer”.

Fotos: Reprodução


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O destaque também fica para as competidoras que desafiam o universo “masculino” dos carros e entram de cabeça, volante e com muita velocidade e destreza na competição. Entre elas, estão as irmãs Carol e Camila Hanisch. “No início, a participação era algo muito irreal para a gente, também pelo fato de sermos mulheres. Mas a velocidade sempre fez parte da nossa vida. Aí tivemos a oportunidade e resolvemos agarrá-la”, conta Carol. Segundo Camila, a aventura sobre rodas também sempre foi algo que reuniu a família, e a oportunidade foi mais um momento para diversão com a irmã. “A nossa estratégia foi sempre manter constância, superar os nossos limites, seguir com segurança e finalizar a prova, fazendo tudo com calma, foco e tranquilidade”, revela. As experiências da infância revelaram entre as irmãs quem seria a piloto e quem seria a navegadora. “Quando agarramos a oportunidade, veio a pergunta, mas, desde sempre, a Carol foi melhor que eu no kart e eu me destacava mais no planejamento. Então, foi fácil escolher a função de cada uma”, afirma Camila. “O fato de sermos irmãs também ajudou porque temos mais liberdade uma com a outra, mesmo em um momento em que estávamos testando nossos limites. Foi calor, velocidade, medo. Com certeza passar por isso com alguém mais próximo torna a experiência mais leve”, fala Carol. O Rally Jalapão / Sertões Séries é uma realização de Arena Promoções e Eventos e Dunas Race. Em toda a competição, o grid foi composto por 99 máquinas, entre carros, motos, quadriciclos e UTVs e mais de 160 inscritos. Após as quatro etapas, foram percorridos um total de 1.400 quilômetros e a linha de chegada foi a Vila Panambí, em Formosa do Rio Preto - BA, lugar onde também aconteceu a tão esperada cerimônia de premiação.

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youtube.com/adoro.canal

@adoro.canal


“TODA QUINTA TEM LIVRO” POJETO CULTURAL PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Foto: Junior Ferrari

Texto: Elina Longatti Ferreira

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Em março de 2017, a Nutricionista Elina Longatti, ao questionar algumas crianças da vizinhança sobre o material escolar, viu um caderno brochura pequeno que seria utilizado ao longo do ano e percebeu que elas não teriam nenhum livro de leitura. Entendendo que algo deveria ser feito para apoiar essas crianças, ofereceu-lhes livros de histórias infantis de suas duas filhas. Era uma quinta-feira e cinco crianças foram a sua casa, atual sede do projeto, pegaram livros emprestados devendo ser devolvidos na próxima quinta-feira e assim surgiu TODA QUINTA TEM LIVRO. No primeiro ano, o número de participantes foi aumentando, chegando a 30 crianças por semana. Os livros ficaram poucos e viu-se a necessidade de adquirir mais livros. Com recursos próprios e doações de amigos, a quantidade foi ampliada para atender a crescente demanda que ansiava por novas histórias. Por se tratar de um público infantil, ao final de cada encontro, era servido um lanche gratuito como estímulo para os encontros semanais.

enriquecimento dos encontros, aconteceram visitas de profissionais, como médicos, corpo de bombeiros, contadoras de histórias e professoras. Também como incentivo aos leitores do projeto, visitas foram realizadas às instituições como bibliotecas, feiras de ciências, rádios, dia de ação social, visita ao Parque Vida Cerrado, fábrica da Galvani, entre outras. O projeto TODA QUINTA TEM LIVRO atuava, até então, há três anos de forma presencial e, com o surgimento da pandemia da covid-19, o convívio social ficou restrito; fato que inviabilizou a manutenção do projeto de maneira presencial. Como forma de mantê-lo e garantir o acesso das crianças aos livros em um momento tão delicado, no qual as atividades escolares estão parcialmente suspensas, houve a necessidade de uma adaptação a essa nova realidade, surgindo então TODA QUINTA TEM LIVRO DELIVERY.

No segundo e terceiro ano, o projeto foi contemplado pelo Instituto Lina Galvani, que, com apoio financeiro, possibilitou a compra de livros voltados principalmente para adolescentes, como Sherlock Holmes, Harry Potter, Turma da Mônica Jovem, livros de Talita Rebouças, entre outros. Houve também melhoria nos lanches semanais e aquisição de brinquedos.

A partir de 2020 e, com apoio da Galvani, o projeto TODA QUINTA TEM LIVRO deixou de ser presencial e passou a ser de forma delivery. Com os devidos cuidados de segurança contra a Covid-19, às quintas-feiras, ao final da tarde, com auxílio de um carro, aproximadamente 40 crianças recebem em sua casa, álcool gel, folder contendo instruções sobre a prevenção contra a Covid-19, um kit de livros de variadas leituras de acordo com a idade e um lanche especial.

A leitura realizada ao longo da semana era verificada através das rodas de conversas e trocas de experiências com as histórias lidas, sendo um gatilho para abordar temas transversais de saúde, segurança, conscientização ambiental, importância da leitura, entre outros. Para

O projeto já realizou em quatro anos e meio mais de 360 quintas-feiras tendo atendido aproximadamente 300 crianças e adolescentes do Bairro Jardim das Acácias em Luís Eduardo Magalhães, onde foram circulados mais de cinco mil livros de literatura infanto-juvenil.

Ler estimula a criatividade, trabalha a imaginação, exercita a memória, contribui com o crescimento do vocabulário e melhora a escrita. Segundo a coordenadora, Elina Longatti, o projeto Toda Quinta Tem Livro promove o direito das crianças e adolescentes às mais variadas histórias e possibilita o puro prazer da leitura. Interessados em conhecer e apoiar o projeto, entrar em contato pelo celular (77) 99962.1299. Elina Maria Longatti Ferreira Coord. Projeto TODA QUINTA TEM LIVRO elina.longatti@hotmail.com

Foto: Junior Ferrari


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COPA BRASÍLIA DE TRIATHLON

Texto: Camila Carvalho Fotos: Acervo Pessoal

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Bruna Ficagna em sua estreia no triathlon

Afonso Canuto no famoso “morreu, mas passa bem”

Além do cancelamento em si, a incerteza sobre a realização das provas é algo que assombra os atletas amadores. Isso porque a participação em uma competição, em outra cidade, envolve uma programação antecipada: compra de passagem, reserva de hotel, preparação física, dentre outras coisas. Sendo assim, após a realização da primeira etapa da Copa Brasília de Triathlon, em 09/05/2021, muita gente se inscreveu nas próximas, pois vislumbrou a possibilidade real de finalmente voltar a competir. Eu, é claro, fui uma dessas pessoas. E só tenho uma coisa a dizer: foi lindo!

No último dia 13 de junho, aconteceu a segunda etapa da Copa Brasília de Triathlon, evento que já acontece há 13 anos e, em 2021, teve 4 etapas. A princípio, era um evento que atraía um público das proximidades: Goiânia, Palmas, Distrito Federal e Oeste da Bahia. Acontece que, como estamos há mais de 1 ano com provas sendo canceladas em razão da pandemia, todos aqueles que praticam esportes estão sedentos por algum evento esportivo: de futebol de botão, a campeonato de empinar pipa.

Eu mesma, Camila de Carvalho, cheguei em segundo lugar na minha categoria. Só tinha eu e outra menina na minha categoria, mas esse é um mero detalhe

Além de poder sentir o gostinho da adolescência, viajando com os amigos para competir, como eu mencionei no texto da edição passada da Revista Adoro (ainda não leu? Não acredito!), essa etapa da Copa Brasília de Triathlon foi ainda mais especial porque valeu como seletiva da Collins Cup e contou com a participação da elite do triathlon brasileiro. Se você não entendeu o que isso significa, eu vou explicar: é como se você estivesse participando de um campeonato de futebol, em que, no campo ao lado, estivesse jogando o Inter e o Grêmio.


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Os profissionais tinham que percorrer as distâncias de 1.500m de natação, 60km de ciclismo e 15km de corrida. O campeão masculino foi o Reinaldo Colucci, que terminou a prova em 2h39min32seg, e, no feminino, quem levou foi a Pamella Oliveira, que completou em 03h05min14seg. Para nós, reles mortais, também conhecidos como “atleta amadores”, havia duas distâncias possíveis: Sprint (750m de natação + 20 km de ciclismo + 5km de corrida) ou Olímpico (1.500m de natação + 40km de ciclismo + 10 km de corrida). Além disso, essa edição contou com a participação de mais de 90 mulheres. Sexo frágil? Não mesmo!

Alerta fotão: Aluísio Faedo puxando um dos pelotes mais fortes da prova

O gostoso do esporte amador é que cada um traça individualmente a sua meta e tanto a pessoa que chegou entre os primeiros quanto a que conseguiu concluir a sua primeira prova são vitoriosas porque, ao contrário dos profissionais, para quem apenas o pódio importa, no nosso caso, há tantas outras coisas relevantes em jogo! Afinal de contas, não nos dedicamos apenas ao esporte. Então, precisamos conciliar os treinos com as obrigações do dia a dia e, ainda, encarar o medo de nadar naquele lago Paranoá (eu morro de medo de ser atacada por uma capirava, jacaré ou qualquer outro bicho, fruto da minha imaginação). Além do mais, a pandemia nos mostrou o óbvio: dinheiro compra muita coisa, inclusive as melhores bikes e equipamentos, mas não compra saúde para fazermos o que amamos ao lado de quem amamos. Portanto, o Copa Brasília de Triathlon foi mais que uma simples competição, foi uma celebração da vida.

Manoela Amaral, de Barreiras, voltou a competir e ficou nada mais, nada menos que em segundo lugar geral feminino na distância olímpica

Tiago Perez conquistou o 6º lugar da sua categoria na distância olímpica

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NO MEIO DO CAMINHO, TINHA UMA PROPAGANDA 86

É anúncio para todo lado. Aqui, aí no seu celular e onde mais você imaginar. O que não falta é propaganda querendo a sua atenção. Mas, para muitos iguais, existem os que são diferentes no meio da multidão. Os diferentes aproveitaram a atual fase para rever conceitos. Se prepararam para responder perguntas que surgiram nesse “novo normal”. E essas perguntas surgem a todo momento exigindo novas respostas. Por isso, reinventar-se tornou-se importante. Nesse sentido eu não posso deixar de falar sobre as estratégias de engajamento do digital. Elas são precisas nesse ponto. Não adianta ter apenas criatividade, é preciso saber pulverizar a sua ideia para o público certo e

no momento preciso. Sim, aqui estou eu, profissional de comunicação, pedindo mais uma vez que você tenha atenção a esse quesito. Quem ainda cuida da comunicação digital da empresa de forma amadora ou sequer a utiliza, necessita rever conceitos. Hoje pode estar tudo bem, amanhã não se sabe. E a pandemia provou isso. O mundo de possibilidades que o seu negócio ganha através das estratégias digitais é incrível. Possibilidades que, se bem trabalhadas, são transformadas em rentabilidade. E, para ser diferente no meio da multidão, é preciso ir muito além das postagens no Instagram ou Facebook. Tem que integrar, estimular. Tem que ser uma propaganda diferente no meio do caminho.

Aline Macêdo CarambolaCom www.carambolacom.com.br aline@carambolacom.com.br


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MAIS UMA NOVIDADE PARA A CIDADE DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES:

LOJA ISABELLA FRAGA Fotos: Divanildo Silva

Inaugurada recentemente pela empresária Andressa Fraga, a loja de acessórios, semijoias e bijuterias finas é uma homenagem à filha Isabella e um verdadeiro presente para LEM.

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Aqui você encontra todos os lançamentos e novidades das grandes cidades. Trabalhamos com pedras naturais da Posseidon, Herreiras e muito mais. Valorize a beleza que há em você! Use Isabella Fraga.

77 9 9968.4097 Rua Burle Marx, 661, sala 03, Jardim Paraíso


Foto: Jessica Sanderson

HIT STORE: VOCÊ AINDA MAIS LINDA! Texto: Redação

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Qual mulher não deseja peças lindas com uma curadoria pensada com muito amor para se empoderar? Foi a partir desse pensamento que a mãe Micheline Medeiros e a filha Fabiana Medeiros decidiram empreender e abrir, em Luís Eduardo Magalhães, a HIT Store. “Eu e minha mãe sempre gostamos do mundo da moda e sempre escutávamos muitos elogios a respeito de tudo que vestíamos, nada melhor do que abraçar algo que você ama e faz com prazer”, lembra Fabiana. No início, em dezembro de 2018, a loja era apenas física e situada no centro da cidade. O grande desafio? Adequar os próprios estilos aos gostos das clientes luiseduardenses. “Somos mineiras e lá o estilo de se vestir é bem diferente, mas as poucos foi dando tudo certo. Tem sido incrível, maravilhoso, e as clientes têm abraçado a HIT Store cada dia mais! E eu fico muito feliz de ver nosso esforço e trabalho dando certo”, conta Micheline.

Foto: Divanildo Silva

Outro passo muito importante para as empreendedoras foi a transformação do negócio também para o modelo on-line. E, mais uma vez, o desafio foi vencido com louvor. “A aceitação das clientes foi incrível, a primeira coleção que lançamos, no começo de maio deste ano foi um sucesso. Esgotaram todas as peças, e ficamos muito felizes. Mesmo mudando o segmento da nossa loja, as clientes amaram.”, aponta Fabiana.

Foto: Divanildo Silva

Para o futuro, a pretensão é continuar com a excelência no atendimento e nas peças, sem deixar de lado, é claro, a escolha de peças que valorizem a beleza feminina e tragam à mostra todo o poder que a mulher tem.

@hit.lem 77 9 9956-9363

Foto: Divanildo Silva


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Foto: Divanildo Silva

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Foto: Divanildo Silva

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Foto: Divanildo Silva

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UMA POSIÇÃO FRENTE À VIOLÊNCIA CONTRA A

MULHER Fotos: Reprodução Texto: Redação

“Cidade inteira”, “Esquema preferido”, “Volta bebê, volta neném” e “Não pode se apaixonar”. Se você possui rede social ou usa plataformas musicais, com certeza você já ouviu algum desses “hits”, e isso conferiu ao Dj Ivis, nome artístico de Iverson de Souza Araújo, um sucesso imediato nas plataformas de streaming.

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Acontece que, recentemente, o cantor foi preso por um crime que chamou a atenção em todo o Brasil: agressões físicas contra a ex-mulher Pamella Holanda (que divulgou nas próprias redes sociais, vídeos das agressões). A prisão de Ivis aconteceu em um condomínio de luxo em Aquiraz, região metropolitana de Fortaleza e mostrou a força da população frente a esse tipo de comportamento em pleno século XXI. Mas não é só isso. Além da pressão popular em cima da investigação da violência, Ivis viu a carreira ruir com seguidos boicotes e denúncias nas mesmas plataformas de streaming que o tornaram uma figura pública. Além disso, artistas se demonstraram contra esse tipo de comportamento não somente em posts nas redes sociais, mas também com atitudes, como o cantor Zé Felipe, que deletou a música “Galega”, parceria de Zé com Ivis e que

já possuía mais de nove milhões de plays somente no Spotify e mais de 29,5 milhões de visualizações no YouTube. O comportamento se repetiu entre diversas personalidades: Ivis deixou de ser seguido por artistas e amigos próximos, como Barões da Pisadinha e Tarcísio do Acordeon; Xand Avião demitiu Ivis da produtora Vybbe e Latino anunciou que excluiria a participação de Ivis que seria lançada no início de agosto. Fora esses posicionamentos, diversos artistas e anônimos pediram, nas redes sociais, que pessoas deixassem de ouvir as músicas do Dj e as músicas do Dj Ivis saíram da programação de rádios de emissoras no Ceará (que também emitiram nota de repúdio contra o cantor). Foi uma verdadeira sequência de ações que contribuíram para a ruina de Ivis no mundo da música após o ocorrido.


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Em declaração nas redes sociais, a atriz Luana Piovani levantou uma reflexão ao declarar que, quando sofreu agressão do então noivo Dado Dolabella, em 2008, não houve todo esse movimento e que ela fica feliz com tal mudança. “Fico feliz em ver as mulheres se unindo e denunciando, pois quando eu fui agredida não tinha campanha e nem Insta. O agressor, seis meses depois, ganhou um reality e a mulheres diziam ‘vem bater em mim. As mulheres já me envergonharam e pioraram a minha situação imensamente. Suspiro aliviada em ver que uma mudança está acontecendo’, escreveu Luana em seu Instagram. Ao contrário de Ivis, Dado foi campeão da primeira edição do reallity “A Fazenda”, em 2009. Essas ações podem ser reflexo do movimento feminista de empoderamento que tem tomado conta das redes sociais nos últimos anos, também em soma ao impacto dos altos números de violência contra a mulher registrados em todo o Brasil, principalmente em 2020, ano de pandemia em que as pessoas tiveram que ficar mais reclusas. Somente no ano passado, segundo o Ministério da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, mais de 105 mil denúncias de violência contra a mulher foram registradas no país. Isso significa mais ou menos 12 denúncias por hora. É importante frisar que, de acordo com a Lei Maria da Penha, a violência registrada é caracterizada por ação ou omissão que causem morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico da mulher. Ainda não estão na lista danos morais ou patrimoniais a mulheres, o que pode levar o número a uma proporção ainda maior. Segundo dados do governo, a maioria das denúncias têm como vítimas mulheres declaradas como de cor parda, de 35 a 39 anos. O perfil médio da mulher vítima de violência doméstica inclui ensino médio completo e salário mínimo. Com relação aos suspeitos, o perfil mais comum é de homens brancos com idade entre também 35 e 39 anos.

O que pode ser considerado violência? Segundo o Instituto Maria da Penha, há a violência física, psicológica, moral, sexual e patrimonial. Violência física: Entendida como qualquer conduta que ofenda a integridade ou saúde corporal da mulher, a exemplo de espancamento; atirar objetos; sacudir e apertar os braços; estrangulamento ou sufocamento; lesões com objetos cortantes ou perfurantes; ferimentos causados por queimaduras ou armas de fogo; tortura. Violência psicológica: qualquer conduta que cause dano emocional e diminuição da autoestima; prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento da mulher; ou vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, como ameaças, constrangimentos, manipulação, vigilância constante, insultos, chantagens, exploração, limitação do direito de ir e vir, entre outras. Violência sexual: qualquer conduta que constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força, como estupro, impedir o uso de métodos contraceptivos ou forçar a mulher a abortar, forçar matrimônio ou prostituição por meio de coação, suborno ou manipulação, entre outros. Violência patrimonial: qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades. A exemplo tem-se controle de dinheiro, deixar de pagar pensão alimentícia, destruição de pagamentos pessoais, furto, extorsão ou dano, estelionato, entre outros. Violência moral: qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria, como acusar a mulher de traição, emitir juízos morais sobre a conduta, expor a vida íntima, fazer críticas mentirosas, rebaixar a mulher por meio de xingamentos que incidem sobre a sua índole, desvalorizar a mulher pelo seu modo de se vestir.

Como denunciar? O governo federal oferece os seguintes canais de denúncia: Disque 100 Ligue 180 Mensagem pelo WhatsApp no número (61) 99656-5008 Telegram, no canal “Direitoshumanosbrasilbot” Site da Ouvidoria do Ministério Aplicativo “Direitos Humanos Brasil” (para iOS e Android)

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NOVAS SOLUÇÕES PARA O TRANSPORTE URBANO

Fotos: Reprodução Texto: Redação

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Horas perdidas nos engarrafamentos, alto índice de poluição, problemas de deslocamento. Quem nunca passou por esse tipo de situação que atire a primeira pedra. Pensando nessas problemáticas, a BMW inovou e apresentou ao mercado algumas novas possibilidades para o transporte urbano: dois novos conceitos de elétrico. Se os carros elétricos já são uma realidade, se prepare para se surpreender com essa proposta: veículos que também são movidos a energia humana. Isso mesmo. Chegou a hora dos patinetes e dos triciclos elétricos. O “ Dynamic Cargo” e o “Clever Commute” são um “e-triciclo e uma e-scooter”, respectivamente, que a fabricante espera que ajude os moradores de metrópoles a encontrarem novos caminhos pelas vias da cidade quando, segundo o anúncio oficial, “as viagens estão um pouco longe demais para andar e um pouco perto demais dirigir”. Diferente por natureza, o triciclo elétrico, por exemplo, conta com um design desenvolvido para aumentar a estabilidade e tem o objetivo de ser também uma opção para transporte de cargas (inclusive humanas). Isso significa que esse modelo também pode ser útil para pais com filhos pequenos, distribuidores ou entregadores além de pessoas que desejam realizar tarefas diárias. Para quem desejar usar o Dynamic Cargo para transportar pequenas cargas, ele possui um motor elétrico que funciona assim que o piloto começa a pedalar (sentado, como em uma bicicleta), o que torna as viagens mais fáceis e ágeis.

Quanto à scooter elétrica, a fabricante explicou que ela foi pensada para ser um veículo robusto, fácil de transportar e seguro. Esse novo conceito foi projetado para ser dobrado convenientemente e ser levado em transporte público ou de carro, sem comprometer a estabilidade de direção. Se empolgou? Nas apresentações, o motor de ambas está integrado na roda dianteira, além de possuir uma autonomia de mais de 20 km, de acordo com a BMW. Por enquanto, ainda não há previsão de fabricação, então, só nos resta esperar que o futuro chegue o mais breve possível.


Você sabe por que escolhemos o nome de Paraíso, para nosso lugar? Porque aqui, no mesmo lugar, você vai encontrar a beleza natural do cerrado, com toda a riqueza da sua flora.

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A felicidade dos pequenos animais silvestres que habitam o lugar. Os sons calmantes e revigorantes das águas em movimento.

O local perfeiro para a prática de muitos esportes. A segurança para seus filhos se socializarem e bricarem em liberdade. E uma estrutura impecável e integrada, para lhe oferecer conforto e aconchego.

Venha para cá!

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HOTEL FAZENDA PARAÍSO DAS CORREDEIRAS

77 99151 5718


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