Revista Adoro ED 03 - LEM - MARÇO 2021

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MAR 2021 A força e a resiliência de Ivy Guirao na luta contra o câncer de mama criam onda de solidariedade e mobilizam Luís Eduardo Magalhães

IVY GUIRAO: ESCOLHO SER A CURA AGRONEGÓCIO

TECNOLOGIA

ESPORTE

Em mais uma colheita recorde, a Bahia se consolida como um dos maiores produtores de soja do país

Criado há menos de um ano e destaque no início de fevereiro, o aplicativo Clubhouse começou a chamar a atenção de figuras i m p o r t a n t e s co m o M a r k Zuckeberg e Elon Musk

Seu corpo é para viver ou para durar?

AGOSTO 2020 | EDIÇÃO 33

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LEM-BA | MARÇO 2021 | EDIÇÃO 03

Foto: Jessica Sanderson


Foto: João Menna

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Luís Eduardo Magalhães lefone A


ECONOMIA- 2021: O que podemos esperar deste novo Cyklo?

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30 CAPA- A força e a resiliência de Ivy Guirao mobilizam Luís Eduardo Magalhães

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92 80 EMPREENDEDORISMO Quem é o seu cliente?

MODA - Slow fashion, uma tendência que chegou para ficar

AGRONEGÓCIO - Brasil conta com o Oeste da Bahia para alcançar safra de 300 milhões de toneladas de grãos

EXPEDIENTE Direção Comercial Carol Souza Redação Carol Freitas Fotos Divanildo Silva Design e Diagramação Gabriel Augusto Revisão Aderlan Messias

EDIÇÃO EXCLUSIVA LEM-BA Edição de Nº 03 Março 2021 Tiragem 3.000 exemplares Contato 77 9 9993 8443 Instagram @revistaadoro


Quem quer ajudar ainda mais pessoas ao seu redor?

Darlene Almeida

Empresária Associada Ag. Roda Velha

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Participe da

Assembleia

2021

Quer uma oportunidade de cooperar com o crescimento da sua região e ajudar as pessoas ao seu redor? Então participe da nossa Assembleia, vote e faça a diferença.

Um futuro mais próspero está em suas mãos.

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Foto: Iagor Manfredini

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CARTA DA DIRETORA

“Eu escolho viver”. Essa frase impactante nos levou a mais uma edição da Revista Adoro em Luís Eduardo Magalhães. A força de vontade de vida e de cura de Ivy Guirao gerou uma grande comoção na cidade e em outros cantos do país em prol de uma causa de vida, de amor, de esperança. Ivy, aos 35 anos, com câncer de mama, escolheu não se entregar, não se abater, não se limitar e, no início deste ano, conseguiu reunir amigos, família e a quantia suficiente para a tão necessária cirurgia de retirada do tumor e explodir o coração de todos com uma renovação de amor e fé. E é essa escolha diária pela vida que faz com que, na nossa seção de esportes, Camila de Carvalho questione a você, leitor, se “é para viver ou para durar”. Ela traz para o jogo o questionamento sobre o que você tem feito com o seu corpo e se você realmente deseja viver a vida com todas as letras ou apenas passar por ela ao longo dos anos. Esse desejo de vida é que move o mundo e cria novas possibilidades, como as vacinas contra a covid-19, um acalento em meio a todo o caos que a pandemia instaurou nas rotinas de todo o mundo. Esse mesmo desejo moveu programadores, empreendedores, estudiosos e curiosos para uma nova plataforma digital: o clubhouse, rede em que as pessoas trocam conhecimento e experiência por áudios. É o desejo de viver que move o mundo e a moda, com o conceito do slow fasfion. Uma moda mais consciente, mais centrada no ser, na sustentabilidade, no futuro, nas novas gerações e em como a moda pode impactar a vida daqui a alguns anos. É o mesmo desejo que move a agricultura baiana, que, em mais uma colheita recorde, se consolida como um dos maiores produtores de soja do país. E o Oeste baiano, que também passou a inserir o trigo na rotação de culturas e visa a se tornar uma grande produtora do ceral a nível nacional e internacional. Se os Titãs diziam que “é preciso saber viver”, nós acrescentamos que, além disso, também é preciso escolher viver. Escolha viver. Um dia de cada vez, cada hora, cada minuto, cada segundo. Que todo o seu tempo seja uma escolha de vida e uma vida bem vivida. Entre. Fique à vontade. A revista é sua. Boa leitura. Beijos, Carol Souza

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7 Programa Adoro na Band estreou no fim de janeiro recheado de conteúdos para os públicos da Bahia e de Sergipe


“Zé, ainda me lembro de você buriti / ainda menino eu vi você por aqui / na beira do rio”. Os versos da canção “reggae do buriti”, ao som da voz de Bosco Fernandes, abrilhantaram a estreia do programa Adoro na Band, no fim de janeiro. Bosco, que é tio do também cantor baiano Saulo Fernandes, foi uma das primeiras figuras a serem entrevistadas no programa que reúne, aos sábados, conteúdos diversos voltados para o entretenimento do povo baiano e do sergipano. “O Adoro na Band é mais um novo desafio na minha vida, e eu o abracei de corpo e alma, fazendo dar certo desde a primeira gravação. Para mim, é uma honra ver o nome da marca Adoro ultrapassar a cidade de Barreiras e tomar proporções imensuráveis”, afirma Carol Souza, apresentadora do programa.

Convidados especiais, figuras conhecidas e representativas fazem parte do hall de entrevistados no programa que aborda conteúdos como estilo de vida, moda, saúde, gastronomia, astrologia, agronegócio, cultura, turismo, construção civil, empreendedorismo, economia, mercado imobiliário, eventos e demais pautas que também são abordadas na Revista Adoro. “Os conteúdos do Adoro na Band têm muita conexão com os que aparecem na revista Adoro porque são de relevância local e essa foi outra oportunidade que eu vi para dar mais visibilidade aos nossos parceiros”, ressalta Carol.

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Turismo: História, novas rotas, pontos turísticos pouco

explorados como rios, cachoeiras, lagoas, hotéis, fazendas. As belezas da Bahia, de Sergipe e de todo o Brasil são apresentadas muito além do litoral.

Gastronomia em casa: Aqui, a proposta é conhecer os talentos

culinários dos convidados especiais em um batepapo descontraído sobre assuntos diversos.

Moda: Dicas de moda, consultoria de imagem, estilo, transformação e, claro, muita tendência do mercado da moda regional e mundial.

Astrologia: Previsões para os signos, dicas de astrologia e muitos outros conteúdos voltados para o mundo místico.

Arquitetura e decoração: Dicas, tendências e espaços para mostrar os

projetos realizados. É mais um espaço para os profissionais mostrarem destaque, além de ser voltado para os principais lançamentos imobiliários.

Autos: Lançamentos, tendências e novas tecnologias

do setor automobilístico de forma descontraída e informativa.

Arte e cultura: Que tal conhecer novos talentos e valorizar os

talentos já conhecidos regionalmente? Todas as artes se misturam nesse quadro que também conta com a cobertura dos principais eventos da região.

Agronegócio: Entrevistas, tendências e muito conhecimento

do que há de novas práticas e do que tem dado certo no mundo agro.

Empreendedorismo: Conhecer as fórmulas que dão certo no mercado e um pouco mais das pessoas por trás do sucesso são propostas desse quadro que fortalece o empreendedorismo.


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QUEM É CAROL SOUZA? Empresária, Carol Souza é proprietária da Adoro, empresa produtora de eventos como o Adoro Navio, Adoro Forró e Adoro Feijoada, além da Revista Adoro, a maior revista do Oeste baiano. Publicitária por formação, Carol também é formada em design de moda, estilismo e pós-graduada em moda, artes e contemporaneidade. “Neste novo desafio, eu não só apresento o Adoro na Band, como também participo de todo o processo dos bastidores (produção, roteiros, pautas e comercial)” afirma.

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ONDE ASSISTIR?

Exibido aos sábados, às 9:30 da manhã, na Band Bahia e Band Sergipe, o Adoro na Band chega a cerca de um milhão de telespectadores e discute assuntos do cotidiano, com matérias exclusivas, relevantes, atuais e de grande interesse do público geral. Para assistir, sintonize nos canais: Barreiras e Salvador: 7.1 ; Luís Eduardo Magalhães 8.1 ; Vitória da Conquista: 35.1 ; Aracaju: 44.1 . Itabuna 42.1 Além disso, o programa foi adaptado para outras plataformas: você pode assistir aos programas pelo canal no YouTube e, nos perfis do Instagram @ adoronaband, @revistaadoro e @carolsouzaadoro, você acompanha um pouco mais dos bastidores, making of e fica por dentro das novidades do programa. Contatos comerciais 77999938443 / 988013035 Envie suas sugestoes de pautas pelo instagram @adoronaband ou email adoronaband.programa@gmail.com


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ANIVERSÁRIO: AMANDA RISDEN E SIMONE OLIVEIRA Simone Oliveira e Amanda Risden

Amanda Risden, Carol Souza, Thalita Gaban e Camila Carvalho

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Amanda Risden e Fábio Gurgel

Gabriella Miguel e Amanda Risden

Amanda Risden

Camila, Leticia, Jonas, Thalita, Kelly e Amanda

Susane Quesinski, Pedro Fagundes e Amanda Risden

Raphael, Carol e Amanda


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CONHECIMENTO HUMANO PAUTADO EM EXPERIÊNCIA E INOVAÇÃO Kasuya Inteligência Agronômica apresenta novo método de gerar mais resultados aos produtores rurais Texto: Carol Freitas

Facilitar a vida do produtor e garantir os resultados esperados a cada safra. Com essas premissas, o grupo Kasuya Inteligência Agronômica conta com um novo método de consultoria para alto teto de produtividade aliado com um controle preciso nos custos: o Ekilibrium. “Sentimos a necessidade de dar um suporte maior para os clientes no segmento porque percebemos que, até então, o que observamos, no mercado, é uma agricultura de precisão de forma engessada, robotizada e que, muitas vezes, negligencia a experiência agronômica dos consultores e equipe técnica da fazenda, além da baixa presença em campo junto ao cliente”, afirma Marcelo Morita, coordenador do projeto em Luís Eduardo Magalhães. Voltada para a área de manejo de solo e nutrição de plantas, a consultoria segmentada vai além da agricultura de precisão, o foco é no ambiente de produção como um todo. “Nós fazemos um levantamento amostral de solo em grid, geramos mapas de fertilidade, mas, mais que isso, nós acompanhamos durante 3 safras consecutivas o andamento nutricional da cultura e se, de fato, foi ou não atingido o objetivo proposto. Além disso, fazemos o levantamento de nematoides e fungos de solo com o intuito de sugerir manejos que rompam os limitadores de produtividade no sistema”, pontua. Presente no mercado há mais de 30 anos, a expertise em consultoria agronômica faz toda a diferença nesse novo serviço. “Nosso conhecimento é científico, mas também é pautado em muita experiência. Por isso, nós buscamos o conhecimento prévio dos gerentes, dos consultores e do próprio dono da fazenda para compreender e reconhecer o que já foi feito ali, para tomarmos nossas decisões futuras. O engajamento com a equipe da fazenda é mais importante que qualquer software de recomendação de fertilizante”, aponta Marcelo. Além disso, a qualificação do grupo é primordial para que os resultados sejam atingidos. “Nossa equipe é multidisciplinar. Temos um engenheiro agrônomo especialista em geoprocessamento, temos muita pesquisa inter-

na em nossa estação. Além de pesquisa da minha tese de doutorado focada na correção e restituição nutricional no sistema soja/algodão, contamos também com a experiência Sênior de nossos consultores que vivenciam diariamente diferentes realidades de manejo nas principais regiões agrícolas do Brasil”, ressalta Marcelo. Atrelado à Ekilibrium está toda a parte de ensaios e pesquisas em adubação, nutrição de planta, manejo de solo, cobertura vegetal, matéria orgânica do solo e controle biológico. Por isso, apesar do pouco tempo no mercado (pouco menos de seis meses), a Ekilibrium já conta com cerca de seis mil hectares assistidos e parcerias com multinacionais com o intuito de agregar valor no pacote tecnológico de seus clientes.

@kasuyadigital www.kasuya.com.br contato@kasuya.com.br

(77) 3639-0203 Rua Sete de Setembro, 211 - Jardim Paraíso Luís Eduardo Magalhães – BA

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CHEGOU A VEZ DO TRIGO 14

O Brasil importou, até novembro de 2020, mais de 5,7 milhões de toneladas de trigo, segundo a Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo). Ao preço médio de U$ 217,00 por tonelada, essa quantidade totaliza cerca de 1 bilhão e 217 milhões de dólares que deixaram de vir para o bolso dos produtores brasileiros para agregar a renda de produtores de outros países, como a Argentina. Por esse motivo, a autossuficiência no cereal é considerada ponto estratégico para o governo Bolsonaro. Já reconhecida pela excelência em produção de grãos como soja e milho e fibras como o algodão, o Oeste baiano pode também fazer parte da solução desse problema, tendo em vista que a região vem se destacando no cultivo do trigo nos últimos anos. Atualmente, o plantio ocorre em áreas irrigadas via pivô, em rotação com a soja, milho ou algodão. Em 2020, foram plantados 3 mil hectares com produtividade média de 5,66 ton/ha (94 sc/ha), enquanto a média nacional é de 2,9 ton/ ha (48 sc/ha), segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Porém, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) ressalta que a área plantada na região deve chegar aos 20 mil hectares nos próximos anos. Essa informação é conivente com a previsão de redução da área irrigada plantada com algodão, o que levará os produtores a plantar outras culturas, inclusive o trigo. Além do benefício econômico, a inserção do trigo na rotação de culturas quebra o ciclo de pragas e doenças, fornece uma boa palhada após a colheita e reduz problemas com controle de ervas daninhas. Vale ressaltar que o trigo tem baixo fator de reprodução para os principais nematoides que causam danos econômicos às grandes culturas, problema que tem crescido na região nas últimas safras.

A alta produtividade, quando comparada com a média nacional, não é o único ponto forte do trigo produzido no Oeste da Bahia. Outra característica importante é a alta qualidade do cereal. Praticamente a totalidade do cereal produzido na região é classificado como melhorador, categoria que apresenta, entre outras características, alta força de glúten e é vendida por um valor mais elevado aos moinhos. Isso é possível devido à qualidade das variedades plantadas e pelo clima frio e seco da época de cultivo, que desfavorece o desenvolvimento da doença conhecida como giberela, considerada como maior fator limitante de produção do trigo no sul do país.

para atender à região. A previsão é que a cadeia de produção do trigo seja fomentada a partir do início de funcionamento do moinho, atraindo empresas moageiras de outros estados, facilitando a comercialização do produto e aumentando a margem de lucro do produtor. Com esse gargalo eliminado, o Oeste da Bahia tem todas as condições para se tornar um grande produtor de trigo. Assim, a região, que já tanto orgulha por sua produção de soja, milho e algodão, passará também a ser parte importante para alcançar a sonhada autossuficiência da produção de trigo.

As cultivares frequentemente plantadas na região são CD 108, CD 1104 e CD 150, da Coodetec; e BRS 264, da Embrapa. A BRS 264 se destaca por ser uma variedade desenvolvida pela Embrapa para cultivo no Cerrado, que tem ciclo superprecoce (aproximadamente 110 dias) e alta qualidade de grãos. Mas existem outras variedades que prometem bom rendimento no Oeste da Bahia. É o caso das cultivares Aton e Duque da Biotrigo Genética, que já são cultivadas com sucesso em outros estados do Cerrado. Atualmente, o principal entrave da produção de trigo na região é a comercialização. Isso porque não há moinho em funcionamento no oeste baiano, obrigando os produtores a vender a produção para moinhos do Distrito Federal, Goiás, Paraná, Alagoas, entre outros estados. Essa distância entre as áreas produtoras e os moinhos dificulta e onera a comercialização, fazendo com que parte dos produtores optem por não plantar o trigo. Mas esse é um problema com dias contados. Está em construção, em Luís Eduardo Magalhães, um moinho com capacidade

Lincoln Vicente é engenheiro agrônomo, doutorando em Fitopatologia pela Universidade de Brasília e, atualmente, trabalha com produção de grãos e fibras na região Oeste


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CADERNO DE VIAGENS

Gabriella MiguelMaceió, praia do Gunga

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Leticia Lasmar e Jonas Canesin em Morro de São Paulo/ Bahia Giovana Maehler e Durval Melo - Cancún

Gustavo Vanni, Raissa Hersen, Diego Palharini, Vanessa Reginato, Pedro Fagundes, Bruna Tiecher, Isabela Tiecher, Anderson Pinheiro, Susane Quesinski, Andressa Paloschi, Gilbert Alves São Miguel dos milagres

Victor/ Fernanda / Caetano / Maria Victoria -Arraial D’Ajuda


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QUEM PRECISA DA INOVAÇÃO ? Quando ocorre algo tão improvável quanto uma PANDEMIA, acabamos refletindo sobre o ontem, o hoje e o amanhã (em geral, a gente apenas toca o cotidiano no automático), mas, quando somos forçados a ficar no banco dos reservas (sem poder jogar o futebol do dia a dia), acabamos por olhar em volta como observadores de nossas próprias vidas e surgem novos ângulos desta história. Vou compartilhar com vocês neste ensaio algumas das minhas reflexões e PRÁTICAS UTILIZADAS PELA ÁREA DA INOVAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DAS STARTUPs , esperando contribuir para um NOVO NORMAL ainda em construção na sociedade.

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1. Estar conectado Essa foi uma decisão tomada pelo HOMEM PRIMITIVO, que abandonou a individualidade para viver em grupos, caçar juntos, viver juntos, enfim ter como NORMAL uma VIDA COLETIVA (com as vantagens e desvantagens desta escolha). Desde nossa concepção biológica, temos a sensação de um PERTENCER a algo maior, de ser parte de um todo, de estar conectado (o cordão umbilical). O século 21 e o capitalismo nos brindaram com uma personalização e individualização de hábitos e formas de viver que entram em conflito com nossa essência de vida coletiva e de pertencimento. Ora, esse conflito (o prazer e o poder do SER individual X a segurança emocional do pertencer, do fazer parte, do viver com regras do grupo) é a base de muitas doenças psíquicas como as tão faladas ANSIEDADE, DEPRESSÃO e PÂNICO. O estímulo exagerado à INDIVIDUALIDADE, desde a mais tenra infância, nos leva a renunciar e negar o que não queremos (REGRAS, OBRIGAÇÕES, EXIGÊNCIAS EXTERNAS) e a viver no mundo interno e individual NOSSA FANTASIA DE PRAZER como se fosse algo REAL. Ao longo de nosso desenvolvimento infantil, então, perdemos a oportunidade de construir o aprendizado da CONFORMIDADE (de conviver e aceitar as regras e contenções como parte da nossa vida em grupo). Passamos a exercitar a RECUSA do que não queremos enfrentar, como se pudéssemos NEGAR estas experiências, diminuindo nossa capacidade de nos adaptarmos ao mundo e esperando que o mundo se adapte e alimente nossa individualidade.

2. Agir (enxergar relação objetiva entre causa e efeito) Na vida cotidiana, o nosso FAZER é reforçado pelos RESULTADOS das ações (do que fizemos). Isso nos dá a certeza e o FEEDBACK de que estamos num bom caminho. Porém, no século 21, os processos de negócios e toda rotina da sociedade se tornaram longos (ciclos longos) e complexos, dificultando a percepção de CAUSA / EFEITO. Vivemos no meio dos processos, sem ter a visão de que agregação de valor ou transformação estamos de fato produzindo. Pense em alguém que tem como atividade carimbar ou protocolar um documento (uma solicitação qualquer)...essa pessoa não visualiza o valor diretamente agregado por sua atividade e, mesmo assim, tem que continuar fazendo isso todos os dias. Não perceber o efeito objetivo das nossas ações e atividades da vida cotidiana contribui para o desenvolvimento de muitas patologias (doenças) e cria DESMOTIVAÇÃO, DESÂNIMO, DESINTERESSE em relação à vida.

3. Foco (escolher uma direção e desistir das outras) Num mundo complexo (de hoje), estamos envolvidos com um grande número de atividades pessoais e profissionais. Quando temos que agir nesse contexto, acabamos diminuindo nossa velocidade de resposta e nossa produtividade, pois todas essas tarefas abertas e simultâneas dificultam nossa capacidade de reagir, proagir e responder (como se fossem um lastro para carregar

o tempo todo). Não conseguimos simplesmente esquecer os temas que estão em aberto ou para resolver, assim, mesmo contra nossa vontade, o corpo e a mente perdem energia o tempo todo ao carregar tantas situações por tratar. Essa situação vai se tornando crônica e DEIXAMOS DE DECIDIR para apenas REAGIR ao que vem pontualmente (o agora). Ao fazer isso, comprometemos o FUTURO (que depende das ações de hoje para se construir), sendo apenas passageiros sem destino escolhido, apenas seguindo a estrada. Isso gera sentimentos de IMPOTÊNCIA e FRAGILIDADE perante nós mesmos (começamos a duvidar do nosso poder de CONTRIBUIR e de TRANSFORMAR a sociedade).

4. Falhar logo e corrigir rápido com os aprendizados do erro Nossa cultura proíbe FALHAR, ser mal sucedido. Alguém que faliu um negócio/projeto tem logo as portas fechadas pra ele no sistema financeiro, na sociedade empresarial, na busca por uma recolocação. Falhar é proibido. Falhar atesta incompetência hereditária e determina o insucesso eterno. Nossa sociedade (Brasil) rotula estas pessoas como PERDEDORES sem salvação. Em resposta a ESSE GRANDE RISCO, decidimos


5. Olhar para as DORES DA SOCIEDADE como oportunidades de RESULTADO Nutrimos a crença de que a realidade é um RETRATO ACABADO que não aceita retoque. Acreditamos que os sistemas socioeconômicos estão sendo coordenados por ALGUÉM e que é só seguir em frente (se queixando, mas convivendo com as dores/ problemas existentes), aceitando o papel de seguidores e renunciando a OPORTUNIDADE de transformar o que não está bom. Ao pensar na realidade como uma foto e não um filme (em movimento e sujeito à mudanças), perdemos o interesse de OBSERVAR, INVESTIGAR, QUESTIONAR e deixamos de APROVEITAR nossa capacidade de transformar, reduzir perdas, criar NOVOS CENÁRIOS e RITUAIS no filme (que é a nossa vida). Passar pela vida em silêncio pinta de cinza o nosso cenário, retira atrativos e oportunidades de deixar nossa MARCA (contribuição). Se vamos à festa da vida, vale a pena dançar, beber e participar.

QUEM É O AUTOR DO TEXTO? Pompeo Scola, 58 anos cursou Ciência da Computação, Administração de Empresas e tem também formação em PSICOLOGIA na área das ciências humanas. Atua com INOVAÇÃO, CRIATIVIDADE, DESENVOLVIMENTO HUMANO e STARTUPs desde 2009, quando assumiu a vice-presidência do BUSCAPÉ (uma das Startups Brasileiras de renome internacional) e teve, entre suas várias atribuições, na época, o papel de fomentar o ECOSSISTEMA BRASILEIRO de STARTUPs, ajudando a desenvolver as STARTUPs adquiridas pelo próprio Buscapé e que foram fundamentais para seu crescimento. Sua carreira como Consultor Internacional na área de gestão e produtividade (desde 1982) inclui atuação em diversos países, destacando-se PORTUGAL, ESPANHA, ITÁLIA, ARGENTINA, COLÔMBIA, ESTADOS UNIDOS e BRASIL. Investidor, Mentor e Conselheiro de STARTUPs desde 2014, participou ativamente do DESENVOLVIMENTO e OPERAÇÃO da aceleradora DARWIN STARTER em Santa Catarina desde seu início (que nos últimos 3 anos - 2018, 2019 e 2020 - vem sendo considerada a MELHOR ACELERADORA DO BRASIL e premiada pela AMAZON nesta categoria). Mudou-se para Luís Eduardo Magalhães em 2019, onde decidiu investir e fundar, com produtores e empresários (o grupo de 20 pessoas inclui presidentes de empresas ligadas ao AGRO de âmbito internacional, produtores locais, empresários do setor de logística, turismo e hotelaria, mercado financeiro, grupos multinacionais de reestruturação empresarial e do setor de telecomunicações, entre outros) a CYKLO AGRITECH, primeira e maior aceleradora de STARTUPS do AGRO no MATOPIBA, na qual atua como CEO. Além da atuação na Cyklo Agritech, Pompeo faz parte de diversos CONSELHOS EMPRESARIAIS a nível nacional e internacional e continua desenvolvendo projetos de consultoria empresarial em diversos segmentos da economia (AGRONEGÓCIO, INDÚSTRIA DE BENS DE CAPITAL, QUÍMICA, PROCESSOS INDUSTRIAIS, ÁREA FINANCEIRA E BANCOS, TECNOLOGIA E SOFTWARE, EDUCAÇÃO, LOGÍSTICA, E-COMMERCE, CANAIS DE DISTRIBUIÇÃO, VENDAS E VAREJO, CONSTRUÇÃO CIVIL, E-GOV, entre outros) focalizando principalmente projetos ligados ao DESENVOLVIMENTO HUMANO, CRIATIVIDADE, TRANSFORMAÇÃO DIGITAL, RACIONALIZAÇÃO DE PROCESSOS e outras oportunidades de INOVAÇÃO no ambiente empresarial. Na foto vemos Pompeo e sua filha Paola de 8 anos, companheira de todas as horas, que também adotou Luís Eduardo Magalhães. A Cyklo, além da ACELERAÇÃO PARA STARTUPs e LABORATÓRIO DE INOVAÇÃO PARA EMPRESAS, passa a oferecer, em 2021, uma programação de cursos para desenvolvimento de LÍDERES, GESTORES EMPRESARIAIS e EMPREENDEDORES (neste último grupo, tratando dos profissionais de qualquer área que queiram desenvolver Startups).

Pompeo e sua filha Paola

Havendo interesse de saber mais ou dúvidas, entre em contato! (47) 99694.0009.

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NÃO DECIDIR (afinal, quem não faz e não decide, não erra). Mudamos nossa referência e, ao invés da vida ser um ambiente estimulante e leve onde podemos exercer escolhas e aprender com acerto e erro, passa a oferecer o desafio da contensão de esperar e suportar, de ser passivo, de se proteger do risco da exposição e do erro. O ambiente se torna menos atrativo (como se eu fosse um jogador de futebol e fizesse de tudo para não jogar as partidas, evitando o risco de perder). Quando paramos de aprender (acerto e erro), paramos de viver.

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BAHIA SE CONSOLIDA COMO GRANDE PRODUTOR DE SOJA DO PAÍS O estado da Bahia, em mais uma colheita recorde, se consolida como um dos maiores produtores de soja do país. Nesta safra 2020/2021, a Bahia plantou 1,7 milhão de hectares, 5% a mais e espera colher 6,7 milhões de toneladas, com 66 sacas de soja por hectares e um avanço de mais de 6%. Consideramos o ano de 2020 bastante desafiador, com alterações climáticas, oscilações de mercado, além de variações cambiais que interferem bastante na produção e na exportação, e enfrentando todas as adversidades, a soja tem se tornado, nos últimos anos, o principal produto de exportação do Brasil. No país, a expectativa para a colheita é, em média, de 133,8 milhões de toneladas. Durante a Abertura Nacional da Colheita de Soja 2020/2021, realizada em 04 de fevereiro, em Luís Eduardo Magalhães – BA, foi destacada a importância da produção de soja para o Brasil, enfatizando que a soja é o carro-chefe dos nossos grãos, que está sendo produzida cada vez mais, gerando emprego e renda e uso de tecnologia.


Soja no Oeste da Bahia – Pela primeira vez, o estado da Bahia e região Matopiba acolheram a Abertura Nacional da Colheita de Soja 2020/2021. O evento tradicional no calendário da sojicultura nacional marcou oficialmente a colheita de soja em todo o país e reuniu autoridades municipais, estaduais, além de lideranças regionais, pesquisadores e produtores rurais. Para nós da Aprosoja Bahia, foi de grande relevância para a região Oeste da Bahia e Matopiba sediar este grande evento. Foi um orgulho receber a Abertura da Colheita da Soja, pois tivemos a oportunidade de mostrar para o Brasil todo o potencial da região, a tecnologia utilizada, e a nossa produtividade. Trabalhamos bastante, e em 30 anos a nossa realidade mudou, hoje somos o maior produtor de soja do Nordeste.

De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), cerca de 100% da soja plantada no estado está na região Oeste da Bahia. Atualmente, cerca de 5% de toda a soja colhida no Brasil está aqui no nosso estado, e os números vêm crescendo ano a ano e toda essa soja vai encontrar um mercado em momento de alta demanda.

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Vale ressaltar que a demanda mundial é crescente e acreditamos que a soja brasileira tem que continuar sendo produzida nos mais altos volumes. Somente nesta safra de soja, até o momento, o país já negociou quase 65% das 133,8 milhões de toneladas estimadas para o ano.

Para nós, produtores de soja, os resultados obtidos nas últimas safras são a confirmação de muito trabalho e dedicação, e, para esta safra, não seria diferente, estamos colhendo o que plantamos e, assim, garantindo os melhores patamares de produção e produtividade. Alan Juliani é produtor rural e presidente da Aprosoja Bahia

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juliani.alan@hotmail.com

77 99971.2058

Rua Sergipe, nº 985, Mimoso I, Luís Eduardo Magalhães – BA Foto: Jessica Sandeson


APROSOJA

Aconteceu, no dia 04 de fevereiro, em Luís Eduardo Magalhães, pela primeira vez no estado da Bahia e região Matopiba, a Abertura Nacional da Colheita de Soja 2020/2021. O evento já tradicional no calendário da sojicultura nacional, marcou oficialmente a colheita de soja em todo o país e reuniu autoridades municipais, estaduais, além de lideranças regionais, pesquisadores e produtores rurais. A Abertura Nacional da Colheita da Soja contou também com apresentações de painéis e debates sobre mercado, tecnologia, questões tributárias e vendas de terras a estrangeiros, informações meteorológicas e o lançamento do prêmio Personagem Soja Brasil safra 2020/2021.

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BARREIRAS | ITABUNA | VITÓRIA DA CONQUISTA | LUÍS EDUARDO MAGALHÃES @zhagaiamenswear

/zhagaiamenswear


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Novo design frontal

LDW - Aviso de saída de faixa de rolamento


MAR 2021 Novo design frontal

LDW - Aviso de saída de faixa de rolamento

25 UMS - Sistema de prevenção de aceleração involuntária

FCM - Sistema de frenagem autônoma

Tração super select II - 4HLC com off road

BSW com LSA - Monitoramento de pontos cegos

Imagens e features referentes à versão HPE-S.

www.l200tritonsport.com.br Perceba o risco. Proteja a vida.

Luís Eduardo Magalhães - BA Av. Enedino Alves da Paixão, 4114 Barreiras-BA Av. Ahylon Macedo, 1071, Morada Nobre (77) 3612-9150 @famamotorsmitsubishi


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O QUE ESPER NOVO

Texto: Assessoria

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Uma parceria entre a Cyklo Agritech – Aceleradora de Projetos e Startups, de Luís Eduardo Magalhães (BA) - e a Orchestra Innovation Center – Aceleradora de Startups do Agronegócio e Hub de Inovação, de Rio Verde (GO) - vai aumentar o apoio aos novos projetos voltados ao agro. A parceria foi estabelecida em 01 de fevereiro de 2021 pelo fundador e CEO da Cyklo, Pompeo Scola e pela fundadora e CEO da Orchestra, Nathália Secco. “Estivemos em Rio Verde para estabelecer os termos de cooperação da nossa atuação em conjunto. A partir de agora, a Orchestra passa a fazer parte da nossa rede de parceiros e de oportunidades, que conta, entre outros, com o HITT de Taubaté e com o BizHub da Alvarez & Marsal, uma das maiores consultorias internacionais, entre outros pontos importantes do nosso ecossistema, e vice-versa”, informa Pompeo Scola. De acordo com o CEO da Cyklo, a parceria busca contribuir ainda mais para o desenvolvimento de solu-

ções inovadoras para o Matopiba e à Região Centro-Oeste, que hoje são duas das regiões de maior emprego da alta tecnologia no campo no Brasil. “Vamos tonificar as iniciativas de aceleração dos hubs de inovação do Matopiba e do Centro-Oeste. A ideia é multiplicar as ações desenvolvidas pelas agtechs para atender às demandas do agronegócio, de dentro da porteira até a agroindústria, passando pelos serviços de valor agregado e demais elos da cadeia”, afirma Pompeo Scola. Com sede no Oeste baiano e liderada por Scola, referência na área de inovação no Brasil, a Cyklo é a maior empresa da área de desenvolvimento de tecnologias voltadas ao agro do Matopiba. Já a Orchestra é uma das mais conceituadas empresas do setor no Centro-Oeste, tendo à sua frente a jovem empreendedora Nathália Secco, que é de uma família de produtores rurais e tem formação em Liderança Executiva, Tecnologia e Inovação pela Universidade de Stanford, Califórnia (USA), no Vale do Silício (conforme informações da assessoria de imprensa).


PODEMOS RAR DESTE CYKLO ?

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A aproximação das aceleradoras de LEM e de Rio Verde começou em 2020, por meio de um painel organizado pelo Canal Rural e, desde então, Pompeo e Nathalia foram percebendo muita sinergia nas duas operações. “Com o estabelecimento da parceria será possível que nossas startups possam contribuir com os empresários de Rio Verde através da Orchestra e vice-versa. Além disso, todos os recursos disponíveis na nossa malha ficarão à disposição também da Orchestra como mentorias, acesso a funding, metodologias de aceleração, networking empresarial, parcerias com Universidades, etc, fortalecendo o Centro-oeste”, apontou Scola.

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Com esta nova parceria, a malha onde a Cyklo está conectada já conta com pontos de presença nos estados do Rio Grande do Sul (Porto Alegre e Passo Fundo), Santa Catarina (Florianópolis e Joinville), Paraná (Curitiba e Londrina), São Paulo (São Paulo, Taubaté, Paranapanema), Minas Gerais (Uberlândia), Distrito Federal (Brasília) e Goiás (Rio Verde), através de seus parceiros. São aparelhos como Hubs, incubadoras, aceloradoras e centros de inovação que atuam em conjunto ooperando para o desenvolvimento do ecossistema agro no Brasil, alguns dedicados e outros com múltiplas verticais.


Foto: Ismaile Sullivan

Foto: Ismaile Sullivan

Um dos temas comuns a todo o ecossistema e sempre em destaque é a BUSCA DE FUNDING (recursos financeiros) para as STARTUPs, principalmente nesta fase de ACELERAÇÃO em que elas ainda não começaram a ter receitas e dependem disso para dar seus primeiros passos. Nesse sentido, a Cyklo, além de seu próprio programa de investimento e recursos, vem ajudando a viabilizar acordos com o sistema financeiro em geral que possam dar agilidade à liberação de recursos adicionais para o ecossistema. É o caso do evento realizado ainda em fevereiro nas instalações da Cyklo em LEM, que aproximou as STARTUPs graduadas em 2020 e as novas de 2021 aos programas do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) que foram desenvolvidos especialmente para as startups e projetos de inovação tecnológica. “ Nosso papel é trazer alternativas. Teremos muitas surpresas boas neste ano”, comentou Scola.

Foto: Ismaile Sullivan

Rua Rondônia, 151, Centro, Luís Eduardo Magalhães-Bahia

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Foto: Ismaile Sullivan

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Texto: Carol Freitas Fotos: Jessica Sanderson

Batalha de Ivy Guirao contra o câncer de mama cria onda de solidariedade em Luís Eduardo Magalhães Era mais um dia normal, quando Ivy Guirao entrou no banho e, ao se ensaboar, percebeu algo estranho no próprio corpo. “Eu havia chegado da academia, como fazia todos os dias e, quando passei a mão próximo à axila, senti um nódulo. Vi que era mais duro, mais elevado. Num primeiro momento, eu achei que pudesse ser uma batida, algo muscular, por ser mais próximo à axila que ao seio”, lembra. Mas o histórico familiar das avós materna e paterna acenderam um alerta na engenheira agrônoma aos 34 anos, que, há 27, mora em Luís Eduardo Magalhães. “O autoexame era algo comum para mim, mas eu sabia que, após os 35 anos, eu já começaria exames mais específicos”, aponta.


Acontece que o câncer de mama triplo negativo é considerado um tumor agressivo porque tem crescimento rápido, maior probabilidade de se disseminar no momento do diagnóstico e maior chance de recidiva após o tratamento do que outros tipos de câncer de mama. O prognóstico geralmente não é tão bom quanto outros tipos de câncer de mama. E isso preocupou Ivy e a família, quando souberam da notícia. “Com o diagnóstico de triplo negativo, eu costumo brincar que foi quando a coisa ficou séria. Porque é um câncer raro, que acomete mulheres na faixa dos 35 a 50 anos. Então, não existe ainda um remédio específico para esse tipo de câncer. É feito um protocolo para tratamento dele baseado nos outros tipos que são comuns entre as mulheres. Quando eu descobri que era desse tipo, que era muito raro, muito agressivo e com um desenvolvimento rápido, eu fiquei mais preocupada em resolver isso o quanto antes, porque ele era alto na minha axila, não era uma pedrinha. A gente começou a pesquisar possibilidades de ir

a Salvador ou a Barretos. Eu queria muito ir para Barretos, porque o Hospital do Amor é referência para tratamentos de câncer, mas, devido à pandemia, eles estavam com um número reduzido de profissionais, o que dificultava a entrada de novos pacientes”, conta Ivy. Além da luta contra o câncer, Ivy enfrentou uma luta contra o tempo. Conhecendo a gravidade do câncer que a acometia, as instruções eram que o tratamento deveria acontecer o quanto antes. “Como não tivemos um retorno de Barretos, a minha ex-sogra, Isabel da Cunha, me tirou de LEM no dia 08 de maio. Nós fomos para Goiânia para tentar o tratamento em Goiânia ou Brasília. A partir dessa data, nós saberíamos quais seriam os próximos passos a serem dados. Em Goiânia, eu descobri um estudo específico para triplo negativo, no qual eu me encaixava em praticamente todos os requisitos. Por ser o estudo de uma nova droga para entrar no mercado, eu deveria passar por alguns exames mais específicos para ver se eu me encaixava mesmo no perfil necessário. Ao fim, nós desobrimos que eu não me encaixava no perfil, porque, para esse estudo, eu tinha que ser inoperável ou estar em metástase. Nenhum dos dois era o meu caso. Foi quando o meu mundo virou de ponta cabeça, porque tudo indicava que eu iria fazer o tratamento em Goiânia. Então, eu pensei que precisava de uma opinião e decidi ir para Brasília, porque minha avó conhece médicos lá, pelo fato dela já ter tido uma mastectomia (e foi em Brasília). Fechei minhas malas e fui para a capital federal, onde eu também tenho tias. Comecei o meu tratamento em Brasília e eu realmente entendi o meu tipo de câncer”, lembra. Entre quimioterapias brancas e vermelhas, foram um total de 16 sessões, sendo duas particulares. De início, o tratamento precisou ser pago para que Ivy não perdesse tempo e pudesse lutar contra o câncer. O valor de R$ 9 mil reais por quimioterapia pagos pela ex-sogra a assustou e a deixou angustiada para conseguir logo o tratamento pelo SUS. Após algumas sessões, Ivy conseguiu finalizar o tratamento das quimioterapias pelo SUS, mas, passado esse momento, era hora de fazer a cirurgia de retirada do tumor, o que trouxe, mais uma vez, a angústia. “Eu esperei na fila para entrar no SUS e, depois, mais uma espera para fazer a cirurgia. A espera mata a compromete o tratamento”, ressalta.

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Na semana seguinte, Ivy procurou um amigo médico que, após avaliá-la, a aconselhou a procurar rapidamente um mastologista. “Como o mastologista atendia pelo SUS apenas uma vez ao mês, eu teria que esperar duas semanas para a consulta. Então, eu tive que adiantar os exames, senão acabaria perdendo tempo. O tempo entre o descobrir no banho e o fazer o exame, foi em torno de 20 dias, porque foi bem na época do carnaval, e com a pandemia, estavam todos sem saber o que estava acontecendo. Então, nesses 20 dias, Deus me preparou muito para pensar no que estaria acontecendo dentro de mim. E, quando eu fui para fazer o exame, eu já sabia, dentro de mim, que era câncer. Quando eu peguei o resultado positivo para tumor, eu contei inicialmente para a minha família e para as minhas amigas”, lembra. A partir daí, a vida da mãe de Manuela Guirao da Cunha, de 8 anos, e de André Felipe Guirao da Cunha, de 04 anos, mudou radicalmente. “Tudo isso aconteceu em março e, em 22 de abril de 2020, veio o resultado da biópsia acusando um carcinoma invasivo grau 3. Então, além do tumor no seio, eu já tinha células tumorais na minha axila. Após descobrir o tipo de câncer, fiz o exame chamado imuno-histoquímico, que é importante na precisão do diagnóstico médico para evitar qualquer erro ou tratamento inadequado. Foi quando eu descobri que ele era Triplo Negativo”.

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A FAMÍLIA A força da religião foi algo muito forte para Ivy e a mãe, Hilda Guirao, que passaram juntas por todos os momentos difíceis do tratamento. “A minha mãe tomou uma força inabalável e esteve comigo o tempo todo. Todo mundo esteve em muita oração. Nós somos, em maioria, cardecistas e uma parte da minha família paterna é católica, então, a gente entendeu que era um momento para a gente se apegar a Deus, que era uma doença e ela deveria ser tratada. Não era um momento de fraqueza, de ninguém. Eu entrei em contato com o meu tio Anderson, que é médico infectologista em São Paulo, e ele me deu um suporte muito grande. Apesar de não ser a especialidade dele, ele sempre entrou em contato com amigos e pessoas que pudessem me dar in-

formações corretas. Então, as pessoas estavam muito confiantes e entenderam que, naquele momento, não era hora de chorar. Ninguém estava morrendo, eu estava passando por um processo de saúde e precisava trazer o máximo de informação para que eu não desse nenhum passo errado, porque, a qualquer passo errado, eu receberia as consequências para sempre”, lembra Ivy. Contar para os filhos foi outro desafio que a jovem, aos 34 anos, teve que vencer. “Depois de entender tudo o que estava acontecendo comigo, antes de ir para Goiânia, eu conversei muito, tanto com a Manu, quanto com o Felipe, de uma forma muito lúdica para que eles entendessem o que era o dodói da mamãe. Eu não uso a

palavra câncer com eles e, muito menos, tumor. É um dodói no seio direito da mamãe, que eles apalparam e sentiram. Eu expliquei que teria que ficar afastada um tempo, que o medicamento ia tirar o meu cabelo, mas que isso ia me curar. Então, eles entenderam que, quando eu perdi o cabelo, não era porque eu estava doente, mas porque o remédio estava curando a mãe deles. Eu tentei mostrar isso para eles: que a doença não iria me deixar feia, nem fraca, que tudo isso era para a cura da mamãe. E eles entenderam perfeitamente”, lembra.


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A AJUDA 34

Após o fim das sessões de quimioterapia, que aconteceu em 25 de novembro, era necessário vencer outra batalha: a cirurgia de retirada do tumor. Nesse momento, Ivy tinha que escolher enfrentar o alto custo do procedimento ou a longa espera na fila do SUS para conseguir tudo gratuitamente. Ao longo de todo o tratamento, foram muitos gastos e, para a cirurgia, Ivy não dispunha de condições financeiras suficientes. O jeito foi esperar. Mas, após 60 dias do fim das quimioterapias, a angústia fez com que Ivy postasse um desabafo na própria rede social. Ela precisava o quanto antes da cirurgia e não podia mais esperar. Foi quando Camila, uma amiga próxima e distante (que mora em São Paulo) decidiu agir. “A Camila falou que eles tinham acabado de fazer uma vaquinha para uma amiga que também estava com câncer e que iam agir para que eu também conseguisse em menos de 15 dias. Ela já começou a mandar arte de

como seria a proposta da vaquinha, perguntou se eu aceitava e já começou a postar. No momento, eu fiquei muito assustada porque, em questão de duas horas, muita gente veio conversar comigo. Eu fui bombardeada de coisas maravilhosas em menos de três horas. Mandei a campanha para outras amigas que estão comigo desde o início, pessoas que deixam o meu coração muito confortável, cheio de amor e elas me apoiaram muito. Eu tenho certeza de que, através delas, a campanha se expandiu, porque elas também informavam a todos que perguntavam e tiravam dúvidas. Foi um trabalho muito lindo e eu jamais poderia deixar de agradecer às minhas amigas. A campanha tomou uma propoporção muito grande, e eu sei que, em três dias, eu já tinha um valor considerável na minha conta, o que me possibilitou ir para Brasília, passar novamente pelo médico particular por quem eu já tinha passado, o Dr. João Nunes. Aí eu já tinha um valor para fazer a cirurgia”, conta.


Compreender, aceitar e lutar contra o câncer são processos dolorosos, mas que precisam de ação rápida! Por isso, Ivy viu a sua rotina alimentar sendo alterda para alcançar a cura. “A maior mudança é na alimentação. A gente tira o açúcar praticamente por completo, refrigerantes, embutidos, reduz o sal. Aí a gente entende o quanto isso é maléfico para o organismo e para o câncer. O câncer é alimentado pelo açúcar, então, quanto mais açúcar e carboidrato que você consome, mais você alimenta o câncer. Durante a quimioterapia, a alimentação teve que ser muito controlada. Foi difícil, porque, mesmo eu fazendo exercício físico, tendo uma alimentação balanceada, eu tomava refrigerante, gostava de tomar uma cervejinha, de sair com os meus filhos para comer um lanche, e tudo isso mudou muito drasticamente na minha vida”, afirma. Além da mudança alimentar, outra mudança foi fundamental para o tratamento de Ivy: o acolhimento de terapias alternativas. Foi por meio de microfisioterapia, sessões de acupuntura, psicólogos e diversas terapias que Ivy se autoconheceu e se permitiu. “São tantas coisas maravilhosas que entram em você através desses tratamentos, que te deixam com três metros de altura para você combater o câncer de frente, de peito aberto mesmo. Hoje, aos 35 anos, eu sou uma Ivy completamente diferente da Ivy que eu era no ano passado. Eu me cobrava demais, me punia demais, me castigava demais e, ao mesmo tempo que eu fazia tudo isso comigo, eu me recriminava achando que eu não podia, nesse momento, aos 34 anos, fazer certas coisas ou agir de certas maneiras pelo fato de eu ser uma pessoa divorciada e ter filhos. É aquela história de você não se permitir, se julgar, se condenar e depois ver que você está errada e se absolver, dizer que você não merece tudo isso. Mas você já se recriminou e se condenou demais, ou seja, você já se castigou. Hoje eu não vejo mais essa Ivy. Hoje, eu me permito mais, quero viver mais para os meus filhos e para mim mesma” conta.

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AS MUDANÇAS

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A CIRU 36

A vaquinha e todo o movimento de amor e esperança que rondaram Ivy ao longo do tratamento possibilitaram a ela reunir a quantia de quase R$ 60 mil, valor para arcar com cinco médicos na cirurgia, fisioterapeuta, exames pré e pós-operatórios e remédios pós-cirurgia, para verificar índices de células tumorais.


MATÉRIAMAR DE CAPA 2021

URGIA

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Ao vencer essa batalha, marcada para o dia 12 de fevereiro de 2021, quase um ano depois da descoberta do câncer, Ivy ainda necessitará arcar com as radioterapias e exames para essa terceira fase do tratamento. “Quando eu for fazer as radioterapias, elas serão diárias. Então, eu não poderei voltar para LEM. Provavelmente, eu deva fazer de 30 a 36 radioterapias porque, para o triplo negativo, é esse o protocolo que deve ser seguido. Então, eu devo ficar em torno de dois meses em Brasília e é tudo custo. Custo com alimentação, estadia, transporte. São muitas variáveis e eu devo seguir direitinho o protocolo. O tratamento não acaba com a cirurgia, ainda temos muitos passos a serem dados. Mais uma vez, entrou a minha ex-sogra, que prometeu me ajudar com esse valor para a radioterapia que será necessária após a cirurgia. Graças a Deus, estou acompanhada de muitas pessoas que gostam de mim, que entendem a minha causa, que sabem que tudo isso é necessário para que eu seja curada por completo e que tudo tem que acontecer o mais rápido possível”, ressalta Ivy.


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COMO RECADO, IVY DEIXA: Gostaria muito de envolver as mulheres nesse contexto, porque hoje nós somos muito criticadas, julgadas e nós mesmas estamos nos julgando, nos envenenando, nos condenando e acreditando que isso não tem consequência pela frente. E tem. Ela pode ser física, como essa doença pela qual estou passando, ou psíquica. Muitas mulheres estão com depressão. E a depressão hoje é tão profunda ou grave quanto um câncer. A doença psíquica mata, deixa a pessoa doente, assim como o câncer. A minha mensagem para todas as pessoas, incluindo as mulheres é: se perceba, se julgue menos, se toque, conheça profundamente o seu corpo e não procrastine com a saúde. No dia em que eu descobri a pedrinha, eu já procurei um médico, eu quis saber o que estava acontecendo comigo, eu não deixei que ninguém descobrisse isso por mim. Eu não tive medo, me sentia muito capaz de fazer isso por mim porque eu sou mulher, tenho filhos, quero chegar em casa e ser recebida por eles. Quero deixar isso: que sejamos sempre fortes, que a gente não se sinta inferiorizada, muito menos menosprezada por ninguém. A frase que me salva e me deixa capaz de acreditar em tudo o que eu tenho em mim é: você pode escolher ser a doença ou você pode escolher ser a cura.

Eu escolho ser a cura, e você?

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Foto: Detalhe Filmes

BRASIL CONTA COM O OESTE DA BAHIA PARA ALCANÇAR

SAFRA DE

300 MILHÕES DE

TONELADAS DE GRÃOS

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O Brasil está cada vez mais próximo de alcançar uma supersafra de 300 milhões de toneladas de grãos. O volume deverá ser atingido na temporada 2023/24, caso se confirme o crescimento médio dos últimos três ciclos agrícolas, de pouco mais de 10 milhões de toneladas. Será a consagração de um esforço iniciado há 50 anos, com base na pesquisa, tecnologia e inovação, assistência técnica e abertura de novas fronteiras agrícolas, com destaque para o Oeste da Bahia, carro-chefe do desenvolvimento rural na região do Matopiba (MA, TO, PI e BA). Da segunda metade dos anos 1970 para cá, a agropecuária brasileira teve uma expansão sem precedentes no mundo, transformando o país de importador de alimentos num dos principais fornecedores globais de soja, milho, carnes (bovina, suína e de frango), açúcar, café, álcool, combustível, suco de laranja, entre outros produtos. Hoje, o Brasil exporta para mais de 200 mercados, sendo reconhecido internacionalmente pela qualidade e sanidade dos alimentos que produz. A projeção do agro brasileiro no cenário mundial pode ser medida pelo papel estratégico que lhe é atribuído pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) na garantia de segurança alimentar nas próximas décadas. Segundo a FAO, até 2050, o planeta terá 10 milhões de habitantes. Para atender a demanda global por alimentos, a produção agrícola precisará crescer 61%. A expectativa é que o Brasil responda por 41% desse aumento, elevando a safra de grãos para 620 milhões de toneladas, o que representará um faturamento de US$ 1,3 trilhões. A expansão do agro brasileiro é resultado do esforço de produtores que aceitaram o desafio de abrir novas fronteiras em áre-

as que necessitavam de investimentos em pesquisa, tecnologia e inovação para que pudessem ser adaptadas à atividade rural. Esse foi o caso dos municípios de Luís Eduardo Magalhães, São Desidério, Barreiras e outros do Oeste baiano que hoje compõem uma das principais regiões produtoras do Brasil, com destaque para algodão, milho, soja e uma pecuária de alta tecnologia. O Oeste da Bahia não se tornou referência do agro brasileiro apenas pela produção e produtividade alcançada em terras que, até a segunda metade dos anos 1970, eram consideradas inóspitas e foram convertidas à agricultura graças ao desprendimento dos produtores e ao apoio de instituições de pesquisas, como a Embrapa. A região também é reconhecida, atualmente, como uma das que mais investem em sustentabilidade ambiental. Programas e ações desenvolvidas pela Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA), pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), em parceria com os sindicatos rurais de Luís Eduardo Magalhães e municípios vizinhos e outras instituições, mostram a preocupação dos produtores rurais com a preservação dos mananciais da região, a fim de que os recursos hídricos sejam usados racionalmente, assegurando, assim, o abastecimento tanto da zona rural quanto da área urbana da região. Não por acaso, o Oeste da Bahia atrai, cada vez mais, investimentos não só voltados diretamente às atividades desenvolvidas no campo, como também destinados a iniciativas nas áreas de serviços de apoio ao agro, como logística, transporte, tecnologia e inovação. Tudo isso deve contribuir de for-

ma decisiva para que o país alcance a tão esperada safra de 300 milhões de toneladas de grãos e fibras em 2023/24 e possa colher 620 milhões de toneladas em 2050, como espera a FAO. Neste contexto, a comunicação social tem participação relevante. Afinal, é preciso oferecer informações de qualidade aos leitores – sejam eles produtores rurais e outros segmentos econômicos e sociais – para que possam acompanhar o crescimento da agropecuária na região. A revista Adoro se insere neste esforço midiático, buscando manter seu público-leitor bem informado sobre as atividades agropecuárias desenvolvidas no Oeste baiano. Outras iniciativas na área de comunicação social, como o portal AGROemDIA (www.agroemdia.com.br), igualmente trabalham para divulgar as ações empreendidas pelos produtores rurais, além das políticas públicas e outras notícias de interesse do setor agrícola e das populações dos municípios da região.

João Carlos Rodrigues é jornalista, editor do portal AGROemDIA e consultor na área de comunicação social www.agroemdia.com.br


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SISTEMAS AGROFLORESTAIS OU ILPF - INTEGRAÇÃO LAVOURA PECUÁRIA FLORESTA As principais indústrias do Oeste da Bahia consomem biomassa vegetal oriunda dos plantios florestais de eucalipto, sendo ofertados nas modalidades de tora (1,10m) e cavaco. Também podemos incluir, embora com pouca expressão, padarias, pizzarias, madeira para escoramento na construção civil, entre outras.

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É POSSÍVEL PRODUZIR MADEIRA EM ÁREAS ONDE SE PLANTAM GRÃOS, FIBRAS E PASTAGENS? Foto: Edson Crocodilo

Sim. A prática de consorciar culturas com pastagens e florestas é secular. Trata-se de Sistemas Agroflorestais também chamado de ILPF – Integração Lavoura Pecuária Floresta, que é amplamente utilizada no Brasil em diversas regiões de pecuária e produtoras de grãos. Os sistemas Agroflorestais ou ILPF vêm se mostrando viável para uma região com uma aptidão secular para pastagens, como é o nosso caso. O principal problema é o paradigma no qual, historicamente, os agricultores e pecuaristas não acreditam que a pastagem consorciada com árvores (eucalipto, por exemplo) seja uma atividade economicamente viável, embora constitua um importante avanço visando a intensificação sustentável da agricultura brasileira. Num sistema de integração (ILPF), uma das opções para a nossa realidade pode ser iniciar com o plantio de árvores juntamente com grãos (sistema silviagrícola) como forma de obter um rápido retorno financeiro. Após a colheita do grão, planta-se o capim (sistema silvipastoril) que será mantido até o final do processo, culminando como sistema denominado sistema agrossilvipastoril (agricultura, silvicultura e pecuária).


Podem ser utilizados por pequenas, médias e grandes propriedades; agregam valor à propriedade rural; aumentam e melhoram a distribuição das receitas, com a comercialização de diversos produtos ao longo do tempo; aumentam a oferta de trabalho no meio rural; contribuiem para a manutenção do potencial produtivo dos recursos naturais, ou seja, otimiza a produção por unidade de superfície; conduzem a menores riscos econômicos para os produtores devido à maior diversificação da produção; intensificam a ciclagem de nutrientes, pois propiciam a recuperação de nutrientes lixiviados ou drenados para as camadas mais profundas do solo; promovem a diversificação das atividades rurais; possibilitam a utilização da maioria das máquinas já existentes na propriedade; dinamizam vários setores da economia regional;

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VANTAGENS E/OU BENEFÍCIOS DOS SISTEMAS AGROFLORESTAIS OU ILPF:

Foto: Moisés Pedreira Estudos da EMBRAPA e Centros de Pesquisas demonstram que, na situação de sombra, as árvores promovem um conforte térmico ao gado, realizando uma redução de temperatura que pode variar de 3 a 4ºC e, em alguns lugares ,esta redução pode chegar a até 10ºC. Em regiões frias, as árvores também ajudam a manter a temperatura. Com o conforto térmico estabelecido, o gado pode pastar por um maior período de tempo durante o dia, enquanto, nas pastagens convencionais, o gado reduz ou para de pastar nos momentos mais quentes do dia. Quando se inclui o eucalipto na pastagem, pode acontecer a redução da densidade populacional do gado (diminui a lotação), contudo é fato que há aumento em praticamente todos os índices zootécnicos e a diminuição na lotação pode ser compensada com o aumento de peso por unidade. A implantação da ILPF, por parte dos fazendeiros e empresários, destinando parte da área de pastagens para projetos florestais (silviagrícolas, silvipastoris ou agrossilvipastoris) constitui uma poupança verde, além de aumentar o maciço florestal da região Oeste, podendo até absorver a instalação de indústrias de base madeireira (serraria, caixotaria, movelaria, carvão, aglomerados, briquetes entre outros) sem perder a aptidão da pecuária, grãos e fibras.

promovem a biodiversidade; reduzem a pressão para a abertura de novas áreas de vegetação nativa; promovem mais flexibilidade na época da colheita podendo esperar o melhor momento para um melhor valor de venda; reduzem a possibilidade de incêndios, entre outras.

Moisés Pedreira de Souza Engº Florestal - Consultoria e Assessoria Florestal Caixa Postal 1082 – CEP: 47.850-000 Luis Eduardo Magalhães - BA (77) 99971-5252 moisespedreira@hotmail.com;

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Pitch de vendas é um discurso comercial de curta duração, que tem como objetivo fazer o consumidor ou investidor se interessar por um produto ou ideia. Curto, interessante e convincente, ele deve apresentar a solução e mostrar os benefícios que ela pode gerar para o interlocutor. Trocando em miúdos, um bom pitch de vendas precisa ter poucas frases e atrair a atenção do lead.

Seja qual for o caso, a verdade é uma só: o principal caminho para aprender como fazer um pitch de vendas matador é manter o cliente engajado em todas as etapas do funil. Mas existem ainda outros truques para conquistar seu interlocutor são eles que relaciono a seguir: 1)CHAMAR ATENÇÃO (Desafio + Problema + Objetivo); 2)CONSCIENTIZAÇÃO DA DOR DO CLIENTE;

Assim, deve servir como estímulo para avançar para a próxima etapa do seu funil de vendas. E vale dizer que ele pode ser feito pessoalmente, pela internet ou pelo telefone, nas mais diversas circunstâncias. Quer um exemplo?

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Imagine que seu potencial cliente ou investidor entrou no mesmo elevador que você. Então, o pitch de vendas aconteceria dentro de poucos segundos, na passagem entre um andar e outro. Seria nesse curto intervalo de tempo que você poderia apresentar sua solução e convencê-lo de que a compra é uma boa ideia. Como essas apresentações precisavam ser curtas para não tomar o concorrido tempo desses executivos, também tinham que despertar o interesse e serem convincentes. Parece loucura ou exagero de empreendedor empolgado em vender logo seu produto, mas foi assim que o famoso “pitch de elevador” foi adaptado para o mundo das vendas.

A importância do pitch de vendas nas empresas

Como comentei brevemente, todo pitch de vendas tem o poder de definir o futuro do lead dentro do funil de vendas. Mas, se não for feito do jeito certo, esse potencial todo pode ser destruído tanto na primeira tentativa quanto na negociação final com o cliente. Um exemplo seria fazer uma ligação para um potencial cliente sem conseguir atrair a atenção e o interesse dele para o seu produto ou serviço. Outro, se quando chegasse à negociação final, não conseguisse gerar valor suficiente para a “batida do martelo”.

3)CRIAR ESPERANÇA; 4)CONEXÃO DOR + ESPERANÇA; 5)OFERTA IRRESISTÍVEL; 6)FECHAR NEGÓCIO (psicologia de vendas); 7)FOLLOW UP (Acompanhamento / Pós-venda) Neste artigo, você aprendeu um pouco mais sobre o que é, como funciona e como fazer um bom pitch de vendas. Ademais é preciso colocar o cliente no foco da conversa para que o discurso se torne realmente interessante e convincente.

@destaqueconsultoria (77) 99834 7168/99971 0006 Ana Cristina Marçal Advogada – OAB/BA 48.552 Administradora – CRA/BA 12.285 Especialista em Marketing e Finanças Consultora Financeira e Gestão Empresarial

Foto: Divanildo Silva

COMO AUMENTAR O FATURAMENTO DA SUA EMPRESA ATRAVÉS DO PITCH DE VENDAS


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O TIME SELETO DO

CLUBHOUSE Texto: Carol Freitas

Criado há menos de um ano e destaque no início de fevereiro, o aplicativo Clubhouse começou a chamar a atenção de figuras importantes como Mark Zuckeberg e Elon Musk, que já fizeram reuniões por meio do app. Impulsionado por artistas e celebridades, a rede já atraiu mais de dois milhões de pessoas. Mas, afinal de contas, o que é essa nova rede social e como ela funciona?

O que é o clubhouse? É uma rede social exclusiva para conversas por áudio. Como está em versão beta de testes, ainda está disponível apenas para os aparelhos com sistema iOS.

O que vou encontrar no Clubhouse? Como não há textos, fotos ou curtidas, os usuários acessam salas e podem falar ou apenas ouvir as conversas de outras pessoas. Ainda não é possível gravar, transcrever ou compartilhar esses bate-papos, o que faz com que o usuário esteja presente na plataforma o tempo que desejar escutar as conversas. É como se você vivesse uma experiência de rádio, só que no celular.

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Como funiona?

Para ter o Clubhouse:

Após entrar na rede, por meio de convite, o usuário escolhe seus interesses nos temas variados e vê as salas sobre os tópicos pré-selecionados. Depois, é só seguir a programação e acompanhar as conversas. Outro detalhe importante é que qualquer pessoa pode criar uma sala e falar sobre um conteúdo que domina. Além de participar das salas, o usurário também pode seguir ou ser seguido por outros perfis e sugerir salas para os seguidores.

1º Instale o Clubhouse: Drop-in audio chat (desenvolvedor: Alpha Exploration Co.) no seu smartphone;

Quando o Clubhouse funciona?

4º A sua conta ficará pendente até que um conhecido, que tenha o seu número de telefone, autorize o envio de convite.

Empreendedores do mundo inteiro que estão compartilhando conhecimento nesse novo app não têm hora para participar. As conversas, que têm demonstrado alto nível de referências e discussões, podem acontecer durante o dia, ou até mesmo durante as madrugadas e fins de semana.

Quem pode participar do Clubhouse? Para criar uma conta no Clubhouse é necessário receber um convite de um contato que já usa a rede social, o que torna o app mais exclusivo, uma vez que o número de convites é limitado.

2º Insira o número do seu celular e coloque o código de quatro dígitos que chegará por SMS; 3º Defina o seu nick (usuário);

Com tantas vantagens nos quesitos conhecimento e inovação, o Clubhouse é mais uma opção dentre as diversas redes sociais nas quais estamos inseridos atualmente. O que fica é a questão: será que ele veio para ficar?


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CASA “ALL BLACK”

Foto: Calan Sandeson

Foto: Jessica Sandeson

Uma residência com uma identidade bem conceitual, tendo, na sua concepção, o uso de apenas 3 tonalidades: preto,cinza e madeira.

Foto: Calan Sandeson

Outra característica da residência é a relação com o esporte, impressa na decoração e no mobiliário, no qual o jovem casal prima por lazer. Os tons escuros, o painel com mdf marmorizado e o quadro da artista Nicoles Wells, deixaram a suíte Master, na mesma concepção da casa, com uma proposta intimista e sofisticada.

48 48 Foto: Calan Sandeson

@arqsusanequesinski www.susanequesinski.com.br arq.susanekarine@gmail.com 77 9 9809-0707 Rua Burle Marx, 603, Sala 11, Jardim Paraiso, LEM - BA


MAR 2021

CONQUISTE O SEU LUGAR NO MELHOR ESPAÇO DA CIDADE Cuidadosamente preparado para um público exigente, com qualidade, comodidade, conforto e segurança, o Via Lajedo 17 Executive traz um completo centro empresarial, com diversas vantagens, como localização privilegiada, estacionamento coberto próprio acessibilidade por elevador, cafeteria própria, espaço para convenções e palestras e muito mais. Não importa qual seja a sua empresa, aqui existe um espaço perfeito para garantir o seu sucesso.

Agende sua visita: (77) 99917-7306 49

@_vialajedo17 Rua Piauí, no. 80 – Centro | Luís Eduardo Magalhães - BA


Arquitetura

Projetos com requinte e sofisticação

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MAR 2021 Foto: João Menna

Projeto realizado por Jessica Nunes, em parceria com a arquiteta Laryssa Barcia www.jessicanunes.com.br

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Foto: João Menna

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UM NOVO JEITO DE MORAR Sempre que pensamos em “condomínio vertical”, ou seja, em condomínio de edifícios, temos em nossa mente a imagem de uma comunidade com muitas reclamações, muita confusão, apartamentos pequenos e sem áreas externas para poder viver um pouco em ambiente aberto. Porém, hoje, a nova tipologia de condomínios que se multiplica no mercado são os condomínios clube, onde as pessoas podem desfrutar de muitos espaços ao ar livre, os quais propiciam qualidade de vida aos moradores, já que todos os equipamentos de lazer e convívo estão situados nas áreas internas dos condomínios, totalmente cobertas pelas equipes de segurança.


MAR 2021 O Life Park Condomínio Clube, projetado pelo Arquiteto Raphael Sangalli e edificado pela Nexgroup Construtora e Incorporadora, na cidade de Canoas - RS, foi um marco para a cidade. Além de trazer este novo estilo de morar para a cidade, ainda trouxe grandes transformações para o bairro onde se situa. O projeto contou com alargamento de avenidas, ampliação do Parque Capão do Corvo, criação de ciclovia, enfim, uma reestruturação do entorno do empreendimento, todas essas exigências do município como contrapartida para liberação da construção. Quadras esportivas, piscina, salões de festa temáticos, playground infantil para diversas faixas etárias, áreas de praça internas, pista de caminhada, e mais inúmeros espaços que somam ao todo 82 espaços de lazer, estão presentes no Life Park. Na busca por melhor qualidade de vida, tranquilidade para criar os filhos com segurança, áreas amplas para convívio, o novo formato de condomínio começa a se popularizar pelas cidades e se torna sucesso de vendas.

ARQUITETURA

raphasangalli@gmail.com (77) 98164 1227 @sangalli_arquitetura

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ASSESSORIA EMPRESARIAL

Tudo o que sua empresa precisa para aumentar o desempenho dos colaboradores e desenvolver suas capacidades de liderança.

Foto: Divanildo Silva

Como funciona a assessoria? Treinamento por meio da aplicação de ferramentas e técnicas com foco em ações práticas que levam a alcançar as metas. O objetivo? Resultados rápidos e eficientes.

Benefícios: Desenvolvimento pessoal e profissional;

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Gerenciamento de tempo; Aumento da produtividade; Quebra de crenças limitantes; Diminuição de estresse e cargas negativas.


MAR 2021

A IMPORTÂNCIA DA QUALIFICAÇÃO TÉCNICA NOS CERTAMES LICITATÓRIOS

Foto: Jessica Sanderson

A licitação é meio pelo qual a Administração Pública, em regra, adquire bens e contrata serviços, tudo regido pela Lei nº 8666/93 e sua previsão vem no instrumento convocatório, o Edital. A empresa que deseja participar de um certame licitatório deve cumprir alguns requisitos, entre ele, a QUALIFICAÇÃO TÉCNICA, que está dentro dos documentos de habilitação, para que se possa comprovar que ela possui capacidade de executar o pretendo futuro contrato. Normalmente, para comprovação de capacidade técnica, a empresa pode provar que já prestou o serviço objeto da licitação, através de um atestado de capacidade técnica, acompanhado do contrato, nota fiscal ou empenho e, dependendo do objeto, o registro nos órgãos técnicos (CREA entre outros). Dessa forma, o licitante comprova que possui experiência na área e que tem conhecimento, além de demonstrar possuir profissional qualificado para o objeto licitado. O Atestado deve ser emitido por órgão, empresas públicas ou privadas que se prestou o determinado serviço ou vendeu o determinado objeto, devem estar descritos os serviços ou bens entregues, período de duração e se foi satisfatório. Além disso, deve estar identificado em papel timbrado constando nome, CNPJ e endereço de quem está emitindo o documento. Pronto, já sabemos o quão importante é qualificação técnica para participação de uma licitação pública.

Pâmella Sakie de Andrade Sakumoto Barcellos. Consultora de licitações

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Foto: Divanildo Silva

O SEU PRAZER COM A COMIDA VEM ACOMPANHADO DE PAZ OU DE CULPA?

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Que comer é prazeroso, todo mundo sabe. Essa é uma associação normal. Não existe problema algum em sentir prazer comendo. Não é à toa que temos a capacidade de sentir sabores. Essa habilidade está relacionada justamente à necessidade de identificarmos a qualidade do alimento em termos de validade, mas também, para apreciarmos e colocarmos o paladar para trabalhar.

você, em seguida do prazer, sente culpa? Medo de engordar... Sente que fracassou?

O problema é: o que mais, além de prazer, você sente quando come? Você sente paz? Você se sente rodeada de outros prazeres igualmente disponíveis e lança mão deles no dia a dia sem canalizar todo prazer da sua vida para a comida? Ou

Vamos fazer as pazes com a comida?

@deizebettanin

Não tem promessa, foco ou força de vontade que corrijam uma relação conturbada com a comida. É preciso fazer o caminho de volta até o começo, até a raiz do problema que te trouxe até aqui.

Estou à disposição para te auxiliar. Agende um horário.

(77)99913-3871

Clínica Plena, Rua Castro Alves, 1666, Centro Luís Eduardo Magalhães - BA


MAR 2021

COMO É MORAR NO FLORAL?

Senso de comunidade, convivência harmônica, uma grande família. Isso é morar no Floral Paraíso Residence. Confira o que dizem os nossos moradores:

Texto: Redação

O que dizer do lugar que escolhi para morar? O Floral Paraiso Residence foi o imóvel que mais me chamou atenção quando estava à procura. Olhei vários, mas me encantei com a estrutura e bom gosto do Floral. O apartamento é ótimo, espaço muito bem distribuído e área gourmet comum é perfeita. Sem contar com a administração sempre ágil para informações e serviços quando necessário; a higiene e cuidados com jardim e piscina também são muito bons. Formamos uma família, o que deixa o convívio entre moradores e administradores muito harmonioso. (Noeli Salete)

Eu me encantei com o Floral desde a primeira vez que vi com o meu esposo e estou amando morar aqui. É um lugar sem barulho, um ambiente familiar, com sossego, paz e segurança. É um condomínio de primeira que não se acha em qualquer lugar, ainda mais em Luís Eduardo Magalhães. A gente queria muito uma área de lazer boa para oferecer algo diferente também para as nossas visitas e aqui é um lugar completo para a gente. (Maira Daros)

O que eu mais gosto em morar no Floral é a parte da equipe. Todos estão sempre prontos para nos atender e ajudar, são muito disponíveis e ágeis. Além disso, aqui é um lugar seguro, uma área totalmente residencial. É um lugar muito limpo e organizado, transparece muita felicidade. (Jean Carlos Marcante)

Eu me sinto em casa no Floral desde o momento em que eu coloco o pé na porta da frente. Me sinto acolhida, é tudo muito limpo e organizado e eu adoro isso em todo lugar que eu vou. Desde a portaria, os membros da equipe e vizinhos são todos prestativos. É um clima muito familiar e eu tenho certeza de que qualquer pessoa que vier morar aqui vai se sentir da mesma forma: acolhido e em um verdadeiro lar. (Priscila Salvatore)

Morar no Floral foi uma excelente escolha não só para mim, mas também para toda a minha família. Aqui nós sentimos uma atmosfera muito boa de aconchego, de tranquilidade. A gente está dentro de uma cidade tão corrida e tem, aqui, uma proximidade com a natureza e isso nos faz muito bem, nos revigora. Aqui também a gente encontra um ar mais puro, mais segurança e maior interação entre as pessoas. Nós temos por perto escolas, igrejas, supermercados. Isso é qualidade de vida. (Raissa Mourão)

O Floral é um lugar que traz muita tranquilidade, segurança. É um lugar onde as pessoas se conhecem, convivem, respeitam uns aos outros. É um local que eu indico não só para amigos, mas para investidores, porque é muito bem localizado, valorizado, novo e tem toda a oportunidade de crescimento junto com a cidade. Muito mais que uma moradia, o Floral também é um bom investimento. (Ademar Costa)

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Sempre adorei os passeios ao entardecer e sentar à beira da piscina. Ver as crianças brincando no playground e pulando na piscina fazem a minha alegria. Além disso, eu amei o primeiro banho na piscina e também me derreto tirando fotos. O ventinho no final da tarde é a melhor coisa do mundo. (Luna Mariah, 06 meses)

www.floralparaiso.com

(77) 9 9902-7190

@floralparaisoresidence Rua José Alencar Gomes Silva, 308, Novo Paraíso (atrás do Condomínio Rio de Pedras), Luís Eduardo Magalhães


SÃO CAMILO, A CLÍNICA DE LUÍS EDUARDO MAGALHÃES. HOJE E SEMPRE.

Texto: Assessoria

A Clínica São Camilo foi uma das pioneiras na área de saúde no município. Agora, chega aos seus 18 anos. E, para comemorar, terá sua estrutura ampliada, mais especialidades disponibilizadas e novos serviços com o cuidado de sempre. Entrevistamos o Doutor Cristiano Juliani, que nos contou um pouco dessa grande história.

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Como surgiu a ideia de fundar a Clínica São Camilo em Luís Eduardo Magalhães? A São Camilo nasceu do empreendedorismo e união de alguns amigos médicos. Nossa intenção era unir especialistas que pudessem oferecer serviço médico com segurança e qualidade à população de Luís Eduardo Magalhães. A cidade, na época, estava dando os seus primeiros passos e nós queríamos colaborar com o seu crescimento a partir do que sabíamos fazer. E quem mora aqui, desde aquela época, sabe o quão difícil era ter acesso a esse tipo de serviço. Então, ter colaborado para o bem-estar de tantas famílias, ao longo desses anos, é algo que também nos enche de orgulho. Como foram os primeiros passos? A clínica começou pequena. Tínhamos alguns médicos especialistas e muitos desafios na época porque a cidade ainda tinha uma estrutura que precisava melhorar. Mas, nós não desistimos um segundo sequer. Pelo contrário, investimos sempre e contribuímos com o desenvolvimento da cidade, pois tínhamos certeza de que seria uma cidade próspera. E investimos não só na estrutura física, mas também na capacitação dos profissionais visando ao atendimento cada vez mais qualificado e humanizado da população. Afinal, sempre entendemos que isso faria a diferença para chegarmos até aqui. Com certeza existem muitas histórias marcantes ao longo desses anos. Qual delas você tem orgulho em poder contar? Algo muito marcante foi termos que decidir se planejaríamos para nossa cidade um hospital ou se continuaríamos como uma clínica. Decidimos dar um passo adiante e optamos pelo desenvolvimento de nossa cidade. Assim, fomos ampliando nossa estrutura ao longo dos anos: centro cirúrgico, pronto-socorro, maternidade, laboratório e muitos outros serviços vieram. Nós tínhamos certeza de que somente

assim poderíamos oferecer um serviço seguro e de qualidade para nossa cidade. E essa, que é uma história de amor por Luís Eduardo Magalhães e sua gente, não só é marcante para mim. É marcante também para todos que fizeram e fazem parte da São Camilo. Em relação aos dias atuais, o que mudou? Praticamente tudo. Hoje, temos uma equipe de 130 funcionários, 50 médicos, serviços de atendimento médico hospitalar 24 horas e não paramos. Ainda esse ano, iremos inaugurar o Centro Médico São Camilo, que trará mais conforto e qualidade aos nossos pacientes. Também já começamos a elaboração de projetos para construção do nosso novo Hospital. Vivemos um período de pandemia muito difícil. Como a São Camilo atuou no combate à doença? Esse foi um ponto muito difícil e, mais uma vez, nós entramos na linha de frente e não paramos. Reestruturamos nosso hospital para o atendimento dos casos da Covid-19, pois a nossa cidade precisava ser apoiada nisso também. Montamos uma estrutura de internação para os pacientes, atendimento médico em pronto-socorro, equipe treinada, protocolo de atendimento, estrutura para diagnóstico, informação e monitoramento desses pacientes mesmo que estivessem em casa. Ainda estamos vivendo esse momento de pandemia e nós continuamos firmes e fortes, cuidando das pessoas, oferecendo atendimento seguro sempre. O senhor sempre fala no lado humano, esse é um dos diferenciais da clínica? Um dos valores da Clínica São Camilo é a humanização, sempre foi. Desenvolvemos esse espírito como cultura organizacional. Alicerçados nisso, oferecemos um atendimento e acompanhamento aos nossos pacientes em que, além da técnica médica hospitalar, eles recebem amor, respeito e cuidado. Ter uma equipe qualificada faz toda a diferença nessa hora, não é mesmo? Sem dúvida. A qualificação constante da nossa equipe é um dos pilares do nosso time, pois é imprescindível para o desfecho positivo do paciente e daquilo que nos comprometemos em fazer.

“PARA O FUTURO SÃO MUITOS OS PLANOS, E UM DELES SERÁ ENTREGUE ESTE ANO: NOSSO NOVO CENTRO MÉDICO. AINDA MAIS MODERNO E CONFORTÁVEL, DO TAMANHO QUE A POPULAÇÃO DE LUÍS EDUARDO MERECE. EM BREVE, TODOS TAMBÉM CONTARÃO COM O NOVO HOSPITAL DA SÃO CAMILO E COM A AMPLIAÇÃO DOS SERVIÇOS DIAGNÓSTICOS DE LABORATÓRIO E IMAGEM.”

Nesses 18 anos da São Camilo, que mensagem você gostaria de deixar? Em primeiro lugar, eu gostaria de agradecer a todos que fizeram e os que fazem parte da nossa história. Quero dizer que a população pode continuar contando com a gente, afinal somos um grupo de atendimento médico hospitalar que tem como missão cuidar da saúde de quem nos procura. Nós somos a São Camilo, a clínica de Luís Eduardo Magalhães. Hoje e Sempre. Foto: João Menna

Dr. Cristiano Juliani GINECOLOGIA e OBSTETRÍCIA CRM: 15219

www.clinicasaocamiloba.com.br


MAR 2021

CONHECENDO AS VACINAS CONTRA COVID-19

Texto: Carol Freitas

A tão esperada vacina contra a covid-19 finalmente saiu e, com ela, deu-se início a uma programação de vacinação em todo o mundo numa nova corrida contra o vírus que mudou a realidade do planeta. Em meio a tanta tecnologia, diversos testes e experimentos, surgiram algumas opções de vacina e algumas contaram com a colaboração brasileira. Naturalmente, as dúvidas com relação à eficácia, contraindicações, efeitos colaterais e distribuição das vacinas começaram a aparecer, por isso, preparamos um pequeno guia de compreensão de cada uma, confira:

Butantan / Coronavac A vacina de origem chinesa com o Instituto Butantan é feita com o vírus inativado, ou seja, o corpo que recebe a vacina com o vírus já inativado começa a gerar os anticirpos necessários para o combate à doença. A eficácia geral da CoronaVac é 50,38%. Isso significa que os vacinados têm 50,38% menos de risco de contrair covid-19. Caso pegue a doença, a vacina oferece 100% de eficácia em casos graves e 78% para casos leves, ou seja, é 100% de chance que quem tomar essa vacina e pegar coronavírus ficará apenas com sintomas leves. No Brasil, a aplicação da CoronaVac teve início em janeiro.

Oxford / AstraZeneca / Fiocrus A vacina que é produzida pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, e a farmacêutica AstraZeneca, chegou ao Brasil por meio da Bio-Manguinhos (da Fiocriz) e utiliza um “vírus vivo” numa tecnologia conhecida como vetor viral não replicante. Nesse caso, o corpo humano identifica o vírus (que, modificado por meio de engenharia genética, não tem capacidade de se replicar no organismo humano) e cria uma resposta imune protetora contra uma infecção. Essa vacina apresentou dois resultados distintos de eficácia: 62%, quando aplicada em duas doses completas e 90% com meia dose seguida de outra completa. Ela já começou a ser aplicada no Brasil, mas a Fiocruz depende de insumos para fabricá-la no país.

Pfizer / BioNTech Elaborada pela farmacêutica Pfizer em parceria com a alemã BioNTech, a vacina parte de uma tecnologia chamada mRNA

ou RNA-mensageiro, que consiste no cultivo do vírus em laboratório. Assim, o mRNA mimetiza uma proteína específica do vírus Sars-CoV-2 e cria uma cópia muito menos nociva ao corpo humano, mas suficiente para desencadear uma reação das células do sistema imunológico, que cria anticorpos para combater o coronavírus. A eficácia dessa vacina está registrada em 94%, mas a Pfizer Brasil ainda segue negociando um possível acordo com o governo para fornecer a vacina.

Moderna Essa vacina usa a mesma tecnologia da Pfizer, mas, diferentemente desta, que precisa de um armazenamento a -75ºC (um dos grandes desafios para os países que a adotaram), a Moderna necessita de armazenamento de -20ºC. Um estudo publicado por cientistas independentes confirmou que essa vacina tem eficácia de 94,1% na prevenção da covid-19. Apesar de já aprovada e utilizada na União Europeia, nos EUA e em outros países, a Moderna não realizou testes no Brasil, que ainda não possui acordo com a farmacêutica.

Sputnik V / Instituto Gamaleya Desenvolvida pela Rússia, essa vacina segue a mesma tecnologia da AstraZeneca, de “vetor viral”. A eficácia da Sputinik V é de 91,6% contra a covid-19 em suas manifestações sintomáticas. Já administrada na Rússia e em países como Argentina e Argélia. No Brasil, a vacina, é de responsabilidade da farmacêutica União Química, que tenta protocolar um pedido de uso emergencial na Anvisa, mas ainda não conseguiu.

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COMO VOCÊ PRETENDE CUIDAR DE SUA SAÚDE MENTAL NESTE ANO DE 2021? Foto: Jessica Sandeson

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Este é o questionamento que a campanha do Janeiro Branco nos trouxe em 2021. Idealizada por psicólogos, a campanha visa a falar com as pessoas sobre “Saúde Mental”, “Saúde Emocional”, “Sentido de Vida”, “Qualidade de Vida” e”Harmonia nas Relações Humanas”. Em sua 8ª edição, a campanha veio com uma missão fundamental em tempos de pandemia: inspirar indivíduos e instituições sociais a participarem de um pacto universal em defesa da Saúde Mental na Humanidade.

ticas emocionais dos seres humanos, que foram propostas pela campanha Janeiro Branco, são ações de psicoeducação que mudam e salvam vidas não só em janeiro mas no ano todo. Existem sofrimentos que podem ser prevenidos, dores e violências que podem ser evitadas, impedidas, cuidadas e reparadas. Vivências e ensinamentos que, ao serem compartilhados, podem ser utilizados na construção de ambientes mais saudáveis e de pessoas bem resolvidas em termos emocionais.

A Clínica Equilíbrio apoia todo ano a campanha e, neste ano, não foi diferente. Sempre buscamos fortalecer os laços e promover o pacto pela saúde mental em nossa região, pois entendemos que, para a construção de uma cultura de saúde mental, livre de esteriótipos e preconceitos, se faz necessária uma ampla divulgação dos conhecimentos sobre a área. SAÚDE MENTAL É TUDO! Tendo em vista como o ser humano se apresenta como biopsicossocial, nossas vidas são estruturas em torno de questões mentais, sentimentais, emocionais, relacionais e comportamentais, o que torna necessário que a subjetividade humana possua lugar de destaque em meio a nossa cultura e cotidiano.

Janeiro foi o mês do recomeço, em termos simbólicos e culturais, quando as pessoas ficam sempre mais propensas a refletirem sobre suas vidas, nas relações sociais, existenciais, emoções e sentidos. Então, a Clínica Equilíbrio te convida a pensar e repensar suas práticas que têm lhe causado desconforto ou inquietação neste mês que se passou, para que juntos possamos aproveitar o ano de 2021 de forma plena, saudável e prazerosa.

As ações, orientações e reflexões a respeito das condições e caracterís-

Equipe Equilíbrio Dr. Alexandre Rizkalla Flávia Rizkalla Ana Carolyna Daniela Mattos


MAR 2021 Foto: Eliene Lago

CLÍNICA RAISA BOTELHO: SEU ESPAÇO PARA HARMONIZAÇÃO FACIAL Texto: Redação

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Se você deseja harmonizar o rosto por meio de procedimentos estéticos e microcirurgias na face, a Clínica Raisa Botelho Saúde e Estética é o lugar que você procura. Formada em odontologia, a cirurgiã-dentista formou-se pela Universidade Católica de Brasília e já atua na área de estética facial há pouco mais de cinco anos. “Tenho no currículo mais de 800 microcirurgias realizadas, além de especializações em instituições internacionais e grandes institutos de nome no país como Instituto Tereza Scardua, Diogo Melo e Dra Julliana Cunha”, afirma Raisa. Localizada em Luís Eduardo Magalhães, no Jardim Paraíso, a clínica Raisa Botelho foi inuagurada no fim de 2020. “Resolvi abrir a clínica na cidade de LEM devido ao feedback sempre positivo dos pacientes. Então, decidi que seria o momento de ter uma estrutura para recebê-los”, pontua. Atualmen-

te a clínica dispõe de diversos serviços, dentre eles, toxina botulínica (Botox), preenchimento (labial, olheiras, bigode chinês, malar, mandíbula), fios de sustentação, skinbooster, slim nose, lipo cirúrgica de papada, bichectomia, lipo de papada enzimática, afinamento nasal, remoção da giba definitivo, afinamento do dorso, desconexão lábio-nariz, rinomodelação com ácido hialurônico, microagulhamento, além de toda a parte de estética corporal. Atualmente, Raisa também tem clínica em Palmas (TO) e atende em Brasília (DF) e Unaí (MG). “Me apaixonei pelo segmento de estética desde o primeiro curso que fiz, que foi de bichectomia. De lá para cá, fui sempre inovando, buscando outros cursos e aprendendo cada vez mais. Desse modo, acabei expandindo o meu atendimento para outras regiões”, finaliza.


SLOW FASHION, UMA TENDÊNCIA QUE CHEGOU PARA FICAR Na contramão do consumo desenfreado e desnecessário, surge um movimento que tem sido aderido por muitas figuras conhecidas nacional e internacionalmente: o slow fashion. Com prioridade na sustentabilidade, o novo conceito tem caído nos debates sobre moda, principalmente entre as adeptas do minimalismo (conhecido popularmente pela ideia do “menos é mais”).

O slow fashion quebra o padrão “consuma mais e mais barato” e o substitui pelo “consuma menos e melhor”. Desse modo, há uma preocupação com todo o ciclo dos produtos (desde o processo de produção das roupas até o momento em que as peças são adquiridas pelos consumidores). Nele, portanto, são considerados aspectos antes despercebidos ou deixados de lado, como o trabalho escravo e a qualidade e procedência da matéria-prima. Além disso, o movimento preza pela moda como escolha e não como uma imposição globalizada. Por esse motivo, há uma valorização da produção local, incluindo pequenas marcas e recursos naturais da região, bem como uma promoção da proximidade entre produtores e consumidores.

O que é o slow fashion? O slow fashion (ou “moda lenta”, numa tradução literal) não é uma tendência exatamente nova visto que surgiu no início dos anos 2000 e deriva de outro movimento, o slow food, que propõe uma forma mais consciente de se alimentar. No contexto da moda, esse movimento

E não é só isso. No slow fashion, há uma enorme preocupação com os impactos ambientais promovidos pela moda. Desse modo, o incentivo é tornar o produto com vida útil mais longa e fazer com que o consumidor valorize itens usados, que podem ser reciclados e reutilizados.

FASHI W O LO

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Acontece que o movimento slow fashion não é uma moda sem causa. No mundo todo, a fabricação de peças de poliéster, por exemplo, criadas com fibras sintéticas, requer 70 milhões de barris de petróleo todos os anos. Quando jogadas no lixo, as roupas de poliéster continuam poluindo, pois levam mais de 200 milhões de anos para se decompor. Por isso, a tendência parece vir para ficar, visto que preza pela sustentabilidade não só do planeta, mas também econômica, já que também visa a dar espaço e promover o consumo de marcas pequenas.

apareceu como uma alternativa às grandes redes que incentivam o consumo de roupas impensado e impulsivo, frequentemente motivado por liquidações e trocas de coleções.


MAR 2021

COMO ADERIR AO SLOW FASHION? Preparamos uma lista de ações que pode fazer você se integrar ao movimento:

1- Cuide da durabilidade das suas peças Mudanças simples no dia a dia podem te ajudar a participar mais ativamente de uma moda sustentável. Tome os cuidados necessários com a peça, ao lavar, de acordo com cada tipo de tecido. Assim, você evita danificar, desbotar ou encolher a sua roupa e a terá útil por mais tempo.

2 - Já pensou em reutilizar? Você vacilou em algum momento nos cuidados com a sua roupa e teve uma peça manchada rasgada ou danificada. Chegou a hora de descartá-la? Não! Esse é o momento de se reinventar e dar uma nova identidade à peça. Faça um novo corte, acrescente pedrarias, laços, bicos, ou leve a uma costureira. Assim, além de reutilizar a sua peça, você fortalece o serviço local e transforma a sua roupa em exclusiva.

3 - Invista em marcas responsáveis As marcas das quais você gosta têm um papel social bem divulgado ou pouco se ouve falar sobre elas e o que elas representam socialmente? Busque saber sobre o histórico das condições de trabalho e ambientais da marca (elas são justas? são sustentáveis?) para comprar com a consciência limpa de estar contribuindo para o avanço do planeta, não para o seu fim.

4 - Que tal um brechó? O brechó pode te ajudar a garimpar itens mega desejados, de alta qualidade e com bastante originalidade. Além disso, o brechó é um espaço onde você poderá trocar suas peças, doar e até fazer novas amizades.

5- Saiba descartar as suas roupas Bom, chegou o fim da vida daquela blusinha que você tanto usou. O que fazer com ela agora? Nada de hogar no lixo comum. É hora de aproveitar os tecidos para outros fins, doar para instituições de caridade ou, até mesmo, iniciar um movimento na sua rua, bairro ou cidade de trocas / vendas / e doações de roupas que já não lhe servem mais e criar uma nova corrente da moda em prol do acesso a ela por todos.

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MATÉRIA CANCELADA A cultura do cancelamento nos dias atuais Texto: Carol Freitas

Cancelar. Verbo transitivo direto, definido pelo Aurélio como “riscar, inutilizar (o que está escrito), com traços em cruz ou de outra maneira; declarar como nulo ou sem efeito; não levar a efeito (o que havia pensado ou planejado); desistir de; concluir, fechar (um processo); excluir, suprimir, eliminar.

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Acontece que, de uns tempos para cá, a palavra adquiriu novas significações, não literais, mas sociais. Cancelar, agora, é sinônimo de inutilizar alguém, excluir, suprimir e eliminar uma pessoa por algo que ela fez e foi julgado socialmente como incoerente ou injusto. Cancelar é muito mais que julgar, é julgar e condenar. E a condenação pode ser das mais diversas formas: desde deixar de seguir alguém nas redes sociais a uma série de ações contra a pessoa, como vem acontecendo com alguns participantes do último Big Brother Brasil (BBB). Se o BBB nasce como um reality show para provocar a sociedade e seus comportamentos por meio do entretenimento televisivo, essa edição está levando todos a o assistirem de maneira diferente: é muito mais que julgar e votar para eliminar alguém ou tornar alguém um novo milionário, se tornou uma ferramenta para mostrar para a pessoa o quanto ela pode ser rejeitada pela sociedade. Prova disso foi a saída dos participante Nego Di e Carol Conká, com rejeição de 98,76% e 99,17%, respectivamente, as maiores da história do programa. O fenômeno do cancelamento é algo em constante crescimento, tanto que, em 2019, o dicionário australiano Macquire elegeu o verbo “cancelar” como a palavra do ano. Entenda mais:

O que, exatamente, é cancelar?

Cancelar se relaciona com julgar e tirar a força ou efetividade de uma pessoa, empresa ou grupo dentro da sociedade. Geralmente as pessoas que são alvo de cancelamento estão em alta na mídia, como atores, políticos, músicos, influenciadores digitais ou qualquer figura pública que apresente algum tipo de postura considerada condenável, ofensiva ou preconceituosa. É o famoso boicote.

Como nasceu a cultura do cancelamento?

Encabeçado por celebridades hollywoodianas, o movimento #Metoo (#EuTambém em tradução literal) deu início diversos cancelamentos nas redes sociais, dentre eles, contra o produtor Harvey Weistein, acusado por dezenas de mulheres de abuso sexual e estupro. A campanha, realizada em 2017, reuniu testemunhos de mulheres vítimas de crimes sexuais.

O que acontece com quem é cancelado?

Isso depende muito do que a pessoa fez e de como ela pode ser julgada socialmente. Há casos em que nada de mais acontece. A pessoa perde alguns seguidores, some por alguns dias e há casos em que as pessoas perdem contratos milionários e a fama. Há ainda casos em que as pessoas são punidas a ponto de perderem tudo o que consquistaram. Anitta, por exemplo, já foi cancelada algumas vezes, por posicionamentos na internet, mas não teve a carreira abalada. Em contrapartida, o cantor Biel, cancelado por episódios de machismo, não conseguiu mais fazer shows e nunca mais recuperou a carreira.

Relembre famosos que foram cancelados: Luisa Sonza

A cantora, que era casada com o humorista Whindersson Nunes, se viu cancelada ao, pouco tempo depois de anunciar a separação, aparecer em um relacionamento com o cantor Vitão.

Drauzio Varella

Após entrevistar uma detenta em reportagem que foi ao ar no Fantástico e se emocionar com a história da transsexual Suzi, que, há oito anos, não recebia uma visita, Drauzio se viu julgado e cancelado após o público descobrir que a Suzi foi presa por ter matado e estuprado um menino de 10 anos em 2009.

Carlinhos Maia

Depois de seguidas situações de cancelamento, o influenciador digital deu uma festa para centenas de pessoas na Vila Primavera (Penedo - AL) em plena pandemia. Dias depois, sites de fofocas anunciavam que dezenas de pessoas tinham contraído covid-19 no evento.

Nego do Borel

Após a traição de Nego do Borel vir a público, e até ser admitida por ele, Duda Reis, sua ex-noiva, fez uma série de acusações, contra o cantor, que iam de agressões verbais a físicas.

Gabriela Pugliesi

Depois de publicar vídeos em uma festa que fez com os amigos em meio à pandemia, a influenciadora digital perdeu contratos, dinheiro e passou um tempo fora das redes sociais.


MAR 2021

GUIA DO CHURRASCO - PRIME BEEF Compreender as diferenças entre as carnes pode fazer do seu churrasco um momento ainda mais especial, por isso preparamos um pequeno guia com alguns dos principais cortes para você acertar sempre!

PICANHA

BEEF DE CHORIZO

TOMAHAWK

Corte preferido entre os brasileiros, é uma peça macia e com capa de gordura e sabor acentuado. De fácil preparo e muito suculenta, é própria para churrasco, podendo ser assada inteira ou em tiras, no espeto ou na grelha.

Corte macio de sabor acentuado, sua camada de gordura externa mantém a umidade da carne. É ideal para chapa, strogonoff, churrasco, rosbife e medalhões assados.

Versão do Prime Rib, mas com osso longo da costela. O nome vem do formato que remete a uma ferramenta de uso indígena. Tem a suculência, sabor e maciez do bife de costela jutamente com o sabor que o osso empresta à carne.

MAMINHA

Retirada da ponta da alcatra, possui capa de gordura, é suculenta e tem sabor suave. Deve ser cortada contra as suas fibras para acentuar a maciez e sabor.

COSTELA MINGA

Considerada a rainha dos churrasqueiros, é a parte final de costela do traseiro bovino. É mais próximo à fraldinha, por isso tem ossos mais finos e cartilaginosos. Deve ser assada distante do braseiro e lentamente.

primebeeflem_

T-BONE

Corte especial do lombo que engloba o contrafilé e o filé mignon divididos por um osso formando um T. Carne saborosa, macia e entremeada de gordura. Ótima para churrasco, seu preparo ideal é na grelha.

CAPITÃO

PRIME RIB

Um dos cortes mais aclamados pela gastronomia, é uma carne de alta qualidade e reúne, num só corte, marmoeiro (gordura entremeada nas fibras) e o sabor que o osso lhe confere. Indicado para preparação na grelha em braseiro bem quente e cozimento rápido.

Agora, aproveite as dicas do nosso miniguia e passe na Empório Prime Beef para organizar o seu churrasco. Afinal, seja para comemorar aniversário, casamento ou renuião, churrasquear é uma ótima desculpa para reunir os amigos e a família. Um abraço, Andressa Fraga.

Conhecido como bife dos Flintstones, é um corte horizontal do pernil bovino e reúne 4 diferentes cortes: coxão duro, coxão mole, patinho e lagarto, o que faz com que possua diversos sabores e texturas.

77 99829.7980 Rua Burle Marx,661, sala 03 . Edifício Home Ofiice 661. Jardim Paraíso

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MODA JEANS:

O tecido mais democrático e cool do universo da moda, com todos os shapes, lavagens e colorações, é a base para um look despojado, e cada vez mais, ganha novas nuances, detalhes e evolui, trazendo elementos de moda e um ar fashion às produções que apostam em seu uso.

ALL JEANS:

E falando da importância do jeans no mundo da moda, uma tendência que está em alta é investir em composições em que o jeans é a estrela. Looks all jeans (ou total jeans) transmitem atitude e irreverência a quem aposta nesse estilo. Nas fotos, vemos três propostas com estilos diferentes, demonstrando um pouco da diversidade que o tecido possibilita.

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ESPECIAIS:

Cada vez mais, com a implementação de novos processos e tecnologias, a indústria da moda traz lavagens diferenciadas que agregam conforto e estética às peças. A Colcci é referência no Brasil em processos de lavanderia, entregando um dos melhores jeanswear do país, com lavagens e detalhes super especiais e que diferenciam o produto em relação os concorrentes, entregando peças super especiais e exclusivas, além de muito confortáveis.


MAR 2021 CARGO:

CURTOS:

Uma tendência que vem voltando ao dia a dia das brasileiras e na moda como um todo são as peças mais curtas. Adoradas nos anos 90, e elas voltam com força em shorts, vestidos e saias super curtas, dando destaque à beleza natural das mulheres, valorizando suas formas, e entregando conforto.

Os modelos cargo também estão retornando com força ao mundo fashionista e já fica claro que, em breve, será comum novamente ver calças e outras peças com os bolsos laterais volumosos e shapes mais estruturados. O estilo dessas peças segue uma tendência de moda utilitária e tem uma de suas inspirações em uniformes militares, nos quais havia diversos bolsos em que os soldados guardavam seus objetos.

MATERIAIS: OVER:

Os jeans mais estruturados, principalmente falando de calças e jaquetas, já são uma realidade em nossas vitrines, e a Colcci trouxe sua própria modelagem do jeans queridinho do momento. Nesse estilo, os tecidos têm pouquíssimo ou nehum elastano e modelagem mais ampla, permitindo que a peça seja confortável

Além do próprio jeans, que pode ser um produto de luxo, dependendo de suas lavagens e processos de acabamento, a aplicação de pedrarias ou uso de outros materiais junto com o jeans, traz ainda mais diferenciação às peças.

Em meio à infinidade de opções que o jeans proporciona ao consumidor, cabe escolher aquele que mais se adequa ao seu estilo. O importante é sentir-se bem. E caso você esteja em busca de um jeans super confortável, com as melhores lavagens e modelos, e ainda com excelente, visite a Colcci LEM e nós te ajudaremos!

@ colccilem 77 3639.0965 77 98888.7828 www.colccilem.com.br Rua Pernambuco, 371, Mimoso do Oeste, LEM-BA

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EDITORIAL 50 GRAUS POR @JESSICASANDERSON

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LOOK MORENA ROSA LIVING @50GRAUSSTORE

Solteira, casada, mãe solo, mãe de dois, de três, de um, de nenhum, magra, alta, gorda, baixa, fitness, iniciante.. A 50 Graus tem a cara da mulher que está disposta a ter uma vida saudável, ativa e feliz, apesar de todos os obstáculos.


E D I T OMAR R I2021 AL

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LETÍCIA LOOK COLCCI FITNESS @50GRAUSSTORE

M A R LY LOOK MORENA ROSA


EDITORIAL

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LOOK CCM @50GRAUSSTORE


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A LT O G I R O @50GRAUSSTORE


EDITORIAL

Dahn, 42 anos - mãe solo, três filhos e incrível “Separada há oito anos, tive que mudar toda a minha rotina para dar conta de tudo: casa, filhos, trabalho e academia. Sempre amei atividade física e nunca me permiti ficar parada. Foi na academia que encontrei incentivo para continuar em busca dos meus objetivos, tanto pessoal quanto profissional.”

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L LO OO OK K C CC CM M @50GRAUSSTORE @50GRAUSSTORE


E D I T OMAR R 2021 IAL

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LOOK COLCCI @50GRAUSSTORE


EDITORIAL

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Letícia, 26 anos - casada e surpreendente “Sempre fui gordinha. Várias vezes emagreci e depois engordava de novo. Quando me mudei para LEM e me casei, cheguei ao maior peso: 112kg. Foi aí que a atividade física entrou na minha vida. Não foi amor à primeira vista, mas, com os resultados, eu entendi que era o melhor caminho. Não consigo me imaginar sem essa rotina. Perdi 33kg nos últimos oito meses.”

LETÍCIA LOOK COLCCI @50GRAUSSTORE


E D I T OMAR R 2021 IAL

Paula, 37 anos - casada, dois filhos e fantástica “Minha rotina é super corrida, mas preciso deixar um tempo reservado para cuidar de mim. Faço atividade física cinco vezes na semana. Nem sempre é fácil, mas aí entram a disciplina, a determinação e a persistência. Como dizia a minha querida mãezinha ‘quem não se ajeita se rejeita’”.

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LABELLAMAFIA @50GRAUSSTORE


A ARTE DA FOTOGRAFIA

Texto: Carol Freitas

Criatividade e transformação são os combustíveis do jovem Divanildo Silva de Souza. Aos 19 anos, o fotógrafo já conta com dois anos de experiência e muitos cliques na conta. “Sou natural de Brasília mas, há quatro anos, vim para Barreiras, onde me apaixonei pela profissão de fotógrafo. Eu acompanhava fotógrafos da região e a nível nacional e o desafio de registrar a essência de cada um me encantou”, lembra.

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Por isso, Divanildo tira do âmago da criatividade a possíbilidade de reviver espaços banais, nunca antes imaginados como cenários para belas fotografias. “Eu trabalho muito com fotos externas, então, agucei o meu olhar para lugares que parecem ser simples. Depois de um olhar fotográfico, esse mesmo local se torna único e especial não só para mim ou para quem eu fotografo, mas também, para quem vê as fotos”, pontua. Além dos ensaios femininos, masculinos e coberturas de festas como aniversários e casamentos, Divanildo está agora com um novo desafio: o de registrar o melhor de cada profissional que aparece na Revista Adoro. “Entrar no mundo da fotografia para mim foi um desafio que eu escolhi e me motiva todo dia. É gratificante registrar também os profissionais e o crescimento de cada um ao longo de cada edição da Revista Adoro. Além disso, é muito recompensador ver as minhas fotos em um projeto editorial tão bem conceituado e de reconhecimento regional”, finaliza.

Styling e produção @karine_magalhaes Look @colccibarreiras Pérolas @morana_barreiras Fotógrafo @Iuri_ck

www.divanildoslv.com.br 77 9 998489106 @divanildoslv


Fotos: Claudia Almeida

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Texto: Carol Freitas

IN CASA

DESEJO DRINKS Entregar uma experiência completa e personalizada, feita para deixar os momentos inesquecíveis, é a proposta da Desejo Drinks, empresa que nasceu em junho de 2020 e abriu um novo mercado em Barreiras, Luís Eduardo e Goiânia. “Iniciamos nossa empresa em meio à pandemia. Era uma época em que todos estavam em casa assistindo lives e com muitas restrições na rua, então, agarramos a oportunidade de inovar e levar diversão, amor e sabor pra as pessoas. A qualidade do produto fez a gente arriscar nesse mercado e se entregar para um ramo totalmente desafiador em nossas vidas”, afirma Izabela Castro, 26 anos, sócia da Desejo Drinks. Essa mesma qualidade do produto que fez Jaíne Vargas (27 anos) e Renato Paniago (31 anos) juntamente com Izabela Castro (26 anos) se arriscarem e empreenderem juntos, conquistou também o paladar e confiança dos seus clientes. “Só temos feebacks maravilhosos (incluindo sabor, atendimento, nossas embalagens, canecas, enfim, a experiência completa). Os clientes ficam encantados com a proposta de fazer drinks requintados em casa, como o Moscow Mule. Nós amamos receber vídeos e fotos deles fazendo nossos drinks, seja em casa ou em viagens. Sim, é muito prático para levar na mala também! Sobre o Kit gin, sabemos que Gin Tônica é uma delícia, mas confie em nós: ela pode ser SURPREENDENTE e INESQUECÍVEL com o nosso kit”, ressalta Jaíne.

A Desejo Drinks é uma representante exclusiva da empresa Del Carlo Drinks e trabalha com dois tipos de drinks: Moscow Mule (sendo gengibre o tradicional e mais 5 opções saborizadas) e Gin Tônica. No momento, a empresa é somente loja on-line e conta com serviço de delivery ou retirada no local. “A grande sacada é que você só encontraria esses drinks em bares ou festas. Com a nossa empresa, você tem essa experiência no aconchego e conforto do seu lar. Além de disponibilizar tudo que você precisa, também ensinamos como fazer os drinks em nossas redes sociais (claro, com todo suporte para o cliente via whatsapp)”, aponta Renato. Ser o seu próprio bartender pode ser uma experiência divertida e transformadora para os seus encontros com amigos e familiares, agradando todas as idades e paladares. Por isso, os drinks não contêm álcool. Caso o cliente deseje algum destilado, pode escolher acrescentar no combo, e, desse modo, todos podem degustar de um bom drink, independetemente da idade ou preferência por álcool ou não. “Não existe nada igual no mercado. É muito saboroso, inovador e apaixonante. Assim, nós eternizamos momentos nas vidas dos nossos clientes de um jeito leve e com uma troca enorme de carinho entre a empresa e eles. Isso é muito gratificante”, finalizam os sócios.

Loja Online (Barreiras/ LEM e Goiânia) @desejodrinks (62) 999382525 - Goiânia - GO (71) 993772528 - Barreiras - BA

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CULINÁRIA LIBANESA NO OESTE DA BAHIA? OXENTE, CLARO QUE SIM! Texto: Virgília Vieira Fotos: Calan Sanderson Decoração: Adorno Design Projeto de Arquitetura de interiores - Cozinha: Susane Quesinski

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O ‘Ariche dos Brimos’ já é sucesso em Luís Eduardo Magalhães e o que poucos sabem é que o famoso queijo, também conhecido como chancliche, produzido pela advogada e empreendedora, Letícia Abu Kamel Lasmar, traz uma linda história de amor e resistência protagonizada pela família Abu Kamel.

A paixão pelo Ariche começou nesse contexto familiar, quando a sua avó, que trouxe consigo o dom de cozinhar, reunia filhos e netos para comerem suas delícias, que variavam entre a culinária mineira e árabe. “Um dos pratos mais cobiçados dessa cozinha sempre foi o Ariche”, lembra Letícia.

Letícia conta que seus avós maternos vieram para o Brasil para fugir do cenário de guerra que assolava o Líbano. O seu avô possuía irmãos refugiados no Brasil e optou por estabelecer a família em um país mais seguro, longe de todos os conflitos bélicos. Assim que aqui chegaram, se instalaram em uma cidade mineira, no Vale do Jequitinhonha. Seus avós tiveram 14 filhos, sendo a mãe de Letícia, a filha caçula. “A fase de adaptação não foi fácil, por conta das grandes diferenças no idioma, na cultura e, inclusive, na religião”, afirma. Mas, conseguiram se adaptar muito bem.

O Ariche é um tipo de queijo árabe, feito de leite de vaca ou ovelha, original da Síria e Líbano, produzido por um processo totalmente artesanal. “A produção do Ariche envolve muito amor e dedicação. O processo é bastante longo e demorado. Após a fervura do leite, é feito uma coalhada, que deve descansar por 24 horas. Depois do descanso, ela é pendurada em sacos de pano para que todo o soro do leite escorra. Esse processo pode levar até três dias e o resultado é uma massa pura e cremosa, que chamamos de “bolinhas de ouro”, conta.

O gosto pela culinária foi passando de geração para geração. Letícia diz que sempre fez Ariche para ter em casa, recordar da família ou presentear alguém muito especial. Mas, as demandas foram surgindo juntamente com o desejo de montar um negócio no setor gastronômico, como um refúgio que lhe trouxesse alegria e aliviasse o stress do dia a dia jurídico. No início de 2016, o ariche passou a ser comercializado para amigos e conhecidos e, logo, virou marca registrada. Nascia, assim, o ‘Ariche dos Brimos’, que ganhou esse nome em homenagem às boas lembranças da infância, quando nos períodos de férias escolares, os primos se reuniam na sua cidade natal, Uberaba - MG.


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“Como todo bom libanês, as palavras iniciadas com a letra “p” são sempre ditas com a letra “b”. Portanto, nós nos preparávamos para esperar os “brimos”, e o prato principal era sempre o Ariche”, relembra.

79 Letícia ainda resiste em expandir o negócio a fim de não perder a característica principal do Ariche que é a produção 100% artesanal. “A cada cinco potes entregues, leva-se, no mínimo, cinco dias entre a fervura do leite e a embalagem final do produto. São diversos dias de cuidados extremos, em que faço parte de todas as etapas. Meus clientes são compreensivos e aguardam pacientemente, em uma lista de espera, a sua vez”, afirma.

Atualmente, o ‘Ariche dos Brimos’ possui uma linha com três tipos de queijo: o branco, o de zaatar e o de chimmichuri, o qual foi uma criação própria da empreendedora. Afirma que “esse tempero argentino somado ao paladar da iguaria árabe é um dos grandes sucessos, que pode ser servido como acompanhamento em diversos pratos, como os mais queridos: ovos no café da manhã e um bom carneiro assado. Essa mistura

é considerada por muitos uma explosão de sabor". A empreendedora garante que o Ariche acompanha literalmente tudo e, em breve, lançará uma nova linha, com um novo formato. Assim, o Ariche segue como uma presença árabe no oeste baiano.

Saiba mais sobre o Ariche O ariche é um produto feito a partir da coalhada seca. É super leve, mas ao mesmo tempo tem um sabor marcante e picante, acentuado pelo ‘blend árabe’, que é o Zaatar. Pode ser considerado o queijo dos sírios e libaneses. Pode ser in natura ou em conserva.

@ariche_dosbrimo (77) 9 9993-0678


STARTUP: a nova ciência de gestão

O mundo está mudando a uma velocidade nunca vista e continua acelerando exponencialmente. De acordo com um estudo realizado pela PwC, isso está acontecendo neste momento específico devido à convergência de tecnologias emergentes como a inteligência artificial, realidade virtual, realidade aumentada, internet das coisas, impressão 3d, blockchain, biotecnologia e robótica, com as já existentes como a internet, computação na nuvem e smartphones que, juntas, criarão inovações nunca antes possíveis.

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Organizações precisarão reinventar-se para se adaptarem a este novo mundo e continuarem relevantes ou se tornarão obsoletas sendo substituídas por novos modelos de negócios. As empresas chamadas de “Startups” demonstraram agilidade, flexibilidade e antifragilidade não só para adaptarem a esse novo ambiente mas também para criá-lo. Para entender a ciência por trás do modelo de gestão das Startups que estão mudando o mundo, é importante entender por que o mundo mudou e vai continuar mudando. Empresas tradicionais são gerenciadas com base na previsibilidade. Durante o planejamento, a liderança se reúne para definir a visão de médio e longo prazo, os cenários prováveis e executam esse plano metodicamente, pensando que, lá na frente, colherão os frutos dessa estratégia. O famoso comando e controle dos líderes das organizações. Porém, depois de um ano conturbado e cheio de mudanças, começamos a entender que a estratégia de gerenciamento baseada em previsibilidade já não é mais tão eficiente, afinal, o mundo muda muito rápido e constantemente. A habilidade de prever cenários deixa de ser tão relevante e começamos a entender que reagir rápido à mudança, aprender a aprender, validar hipóteses rapidamente, se adaptar e criar novos caminhos com agilidade são as verdadeiras habilidades do novo mundo. Entender que Startup não é uma versão pequena de uma empresa grande de tecnologia, e sim uma nova ciência de gestão que faz muito mais sentido para o mundo de hoje, pode te ajudar a se tornar um profissional mais inovador. Um bom começo é conhecer e se aprofundar nas metodologias ágeis e a lógica por trás dessa nova ciência de gestão. Em fevereiro de 2001, 17 pessoas se reuniram no resort de esqui The Lodge at Snowbird, nas montanhas Wasatch, em Utah (EUA), para conversar, esquiar, relaxar e... trabalhar. O objetivo final dessa viagem era de discutir sobre um conceito, sobre um tema que os preocupava, na área de software. Estavam lá representantes da Extreme Programming, SCRUM, DSDM, Adaptive Software Development, Crystal, Feature-Driven Development, Pragmatic Programming entre outros discutindo a necessidade de uma alternativa para processos de desenvolvimento de software pesados e orientados por documentação. Naquele ano, o modelo tradicional de gestão de projetos, chamado de Waterfall, que era predominante, não estava mais alinhado com as novas dinâmicas do mercado da primeira grande onda da internet. Essas pessoas, então, se propuseram a desenhar uma solução que fosse igualmente prática e factível – e o que surgiu desse encontro foi o Manifesto Ágil de Desenvolvimento de Software. Esse documento acabou transformando o rumo da indústria de software. Mais que isso (e eles nem imaginavam), eles mexeram nos rumos do mundo corporativo como um todo.


Ele é um documento fundamentalmente baseado em 4 pilares que representam uma nova forma de trabalhar, e são os seguintes: • Indivíduos e interações acima de processos e ferramentas;

Metodologia ágil

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O que é esse Manifesto Agile?

A metodologia ágil é um tipo de processo de gerenciamento de projetos utilizado principalmente para o desenvolvimento de software, no qual as demandas e soluções evoluem através do esforço colaborativo de equipes auto-organizadas, autogerenciadas e multifuncionais juntos a seus clientes. Mas vamos tentar entender melhor os pilares que a regem:

• Software eficaz acima de uma documentação completa; • Colaboração do cliente acima de negociação de contrato; • Respondendo à mudança acima de seguir um plano. Hoje, podemos ler ou ouvir esses conceitos e até achá-los normais. Mas, na época, isso representava uma quebra enorme de paradigma. Porém, mesmo que, no começo, esse manifesto fosse adotado apenas no mundo do software, o conceito de Agile começou a se espalhar para praticamente por todas as principais áreas de uma organização. Isso levou ao desenvolvimento de várias metodologias paralelas e novos conceitos dentro do Agile. Um exemplo é o SCRUM, que propõe que um projeto seja dividido em diversos (pequenos) ciclos de atividades, chamados sprints, com reuniões frequentes para que a equipe possa alinhar o que vem fazendo e pensar formas de melhorar o processo com agilidade. Mas como poderíamos definir Agile de forma simples, e quais são os pilares que o regem?

1 A priorização do cliente;

2 Quebrar trabalho em pequenos times;

3 Empresa como network.

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Usando a aplicação de forma pioneira, o Spotify virou um dos cases mais famosos de metodologias ágeis. Hoje em dia, inclusive, não é novidade ver a implementação de metodologias ágeis em grandes organizações tradicionais, nas mais variadas áreas. Um recente estudo da Boston Consulting Group, com o título “Agile Works: But Are You Measuring the Impact?”, aponta para os seguintes resultados nas empresas que implementam Agile, em média: • Aceleração de 55% de time-to-Market; • Aumento de 3x a 4x de speed-to-revenue; • Redução de custos de 25%; • Aumento de 50% em qualidade; • Previsibilidade maior do budget; • Aumento de 30% do engajamento. Mas, mesmo que estatísticas apontem que 96% dos líderes sentem o “Agile” como uma necessidade, menos de 10% deles definem a própria empresa como ágil. De onde vem essa discrepância? Podemos citar uma variedade de fatores, mas, principalmente, que as iniciativas são vistas de forma isolada, tornando difícil a percepção de que são necessários múltiplos fatores para que a metodologia aconteça.

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E quais são os principais? Estrutura Desde um sistema de Reporting simplificado e papéis e responsabilidade construídos com foco no business, a estrutura e a governança precisam ser agilizadas e menos burocráticas.

Tecnologia Partindo das ferramentas certas para implementar o Agile e de uma arquitetura de soluções mais automatizada, a tecnologia precisa assegurar que você tenha os meios certos para gerenciar mudanças rápidas.

Processos Desde minimizar os processos, para dar tempo de trabalho aos times em atividades de criação de valor, a planejar com maior frequência, a performance tem que ser medida com base no resultado, e não apenas na aderência ao processo.

Pessoas Seja entre líderes mais ágeis e menos controladores, seja com formas de comunicação mais fluida, rápida e informal, a cultura da empresa precisa refletir o Agile. Esse, inclusive, é um pilar fundamental da migração para a metodologia ágil. O Agile na gestão de pessoas define a prática de aplicar o Mindset e a metodologia ágil para seus times e projetos de RH, ao mesmo tempo mudando estratégias para melhor acompanhar a evolução da transformação ágil da organização.


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O que nasceu de uma viagem de esqui para um manifesto de software pode – e deve – ser implementado em diversas áreas da organização. Vinte anos depois, o método Ágil continua relevante e necessário, aceitando melhorias para seu melhor aproveitamento. Com as mudanças do mundo ocorrendo de forma cada vez mais acelerada e exponencial, as organizações precisam se adaptar e se reinventar a todo momento. Esta será uma das habilidades mais importantes para as empresas e pessoas que quiserem continuar relevante nas próximas décadas e o método ágil um importante aliado nessa jornada. E aí, você e a sua empresa estão se preparando para novos modelos de gestão?

Nelson Nectoux - Sócio e Inovação Coporativa na StartSe linkedin.com/in/nelsonnectoux

Victor Caribé - PwC Miami Digital Transformation Manager linkedin.com/in/victorcaribe

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Seja para matar o tempo, refletir sobre a vida ou adquirir conhecimento, a leitura é uma excelente companhia para qualquer hora. Por isso, destacamos uma lista de livros que você já pode começar a ler e dar aquela dose literária para o seu dia. Confira:

Foto: Iagor Manfredini

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LAÇOS - DOMENICO STARNONE - (LIVRO) Para quem deseja conhecer um pouco da literatura italiana, o romance provocativo de um dos principais autores italianos é um excelente convite. O assunto? Vínculos familiares e amarras do casamento. No livro, Vanda e Aldo se casaram cedo e estão juntos há mais de cinco décadas. Ao voltarem de uma agradável semana de férias na praia, eles encontram seu apartamento completamente revirado. Reorganizando seus papeis, Aldo se vê forçado a encarar lembranças de décadas atrás, quando, durante os anos 1970, abandonou Vanda e os filhos para viver com outra mulher, incentivado pelo discurso da revolução cultural.25 de janeiro.

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AFETOS FEROZES - VIVIAN GORNICK - (LIVRO) Nova York, década de 1940, um lugar cercado de mulheres ansiosas e boas de briga. Entre elas, a mãe da autora: uma judia indomável. No romance não ficional, Vivian Gornick faz uma profunda meditação sobre o que é ser mulher, num misto de passado e presente, ao longo dos passeios que faz com a mãe idosa pelas ruas de Manhattan.

A VIDA PELA FRENTE - ÉMILE AJAR (ROMAIN GARY) - LIVRO Um dos romances mais vendidos do século 20, o livro conta a história de Momo, um garoto muçulmano que vive sob os cuidados de uma senhora judia, sobrevivente de Auschwitz, dona Rosa. Com a intenção de dar alguma perspectiva de vida a várias crianças filhas de prostitutas, Rosa as abriga e conquista o carinho de Momo. Acontece que Rosa está doente e cada vez pior, o que faz Momo querer ajudá-la. Para isso, ele comete pequenos delitos, dando destaque à inocência e a brutalidade do mundo em uma história cativante.

JOSEPH FOUCHÉ: RETRATO DE UM HOMEM POLÍTICO STEFAN ZWEIG - (LIVRO) Para quem deseja mergulhar um pouco na história, Stefan Zweig faz um verdadeiro mergulho no perfil psicológico do duque do século 18, político e ministro durante a revolução napoleônica, Joseph Fouché. Traidor da igreja e de todas as instituições da Revolução Francesa, Fouché foi notabilizado pela extrema falta de caráter e individualismo.

UMA TERRA PROMETIDA BARACK OBAMA - (LIVRO) Em uma narrativa autoral, o primeiro afro-americano a ocupar o cargo de presidente dos Estados Unidos, conta sua história de odisseia improvável desde a juventude até se tornar líder da maior democracia do mundo. Formação política e momentos marcantes do primeiro mandato são alguns dos destaques da obra que conduz os leitores através de uma jornada admirável.

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25 ANOS DE HISTÓRIA NO OESTE BAIANO Fotos: Calan Sanderson

O escritório Dal Maso Advogados foi fundado em 08 de Fevereiro de 1996, pela advogada Adriana Dal Maso (OAB/BA 665B), nascida em Passo Fundo/RS, onde também cursou sua graduação em Ciências Jurídicas e Sociais na UPF – Universidade de Passo Fundo.

Em busca de novas oportunidades de empreender no ramo advocatício, com formação e experiência profissional, Adriana identificou no povoado de Mimoso do Oeste, atual município e Comarca de Luís Eduardo Magalhães, a oportunidade para desenvolver seu trabalho na advocacia

cível, trabalhista e empresarial, pois a região Oeste da Bahia apresentava um campo fértil a ser explorado, tornando-se a pioneira no local.


MAR 2021 Desde então, o escritório foi crescendo e se desenvolvendo ao longo do tempo e, em 2021, completamos 25 anos de atuação, enfrentando lutas diárias e materializando o conceito de que a profissão escolhida deve ser exercida com ética, honestidade e com amor. O caminho teve batalhas duras, foi necessário ter fibra e coragem para não esmorecer diante das dificuldades encontradas, com o objetivo de desenvolver a advocacia proativa, pautada na confiança e firme em sua base técnica, prezando pelo padrão de excelência na busca de melhor atender aos interesses dos clientes na tomada de decisões assertivas e estratégicas na solução de seus negócios. E diante desta enorme conquista que é completar 25 anos de tradição e comprometimento, registramos a todos os nossos clientes, amigos, parceiros e familiares, que sempre nos apoiaram e confiaram no nosso trabalho, a nossa Gratidão!

www.dalmasoadvogados.com.br @dalmasoadvogados

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TENHA PRESSA E NÃO PERCA TEMPO 88

Um dos anos mais intensos e complicados da nossa história passou. Agora, as previsões começam a ter uma leve melhora em função da chegada da vacina. Porém, ainda é hora de manter os cuidados e a atenção. É necessário preservar os cuidados com os clientes em todas as áreas, principalmente no setor público. Redobrar a atenção para perceber os movimentos do mercado, prever e caminhar lado a lado com os parceiros. E entender que a comunicação terá um papel fundamental nessa retomada. Se todos precisarão saber o que se passará para compreender os próximos passos, minha parceira do dia a dia, a comunicação, entrará em jogo mostrando o seu papel mais original: o de informar. Auxiliar os novos gestores públicos, aqueles que continuaram, os empresários que seguem firmes e toda a população. Dessa vez, ela exigirá dos profissionais envolvidos ainda mais pressa e precisão, visto que os movimentos serão muito dinâmicos e o tempo será fundamental. É que chegamos no ano de esperar pelo que vem. E eu não tenho dúvida: para nós, virá o melhor.

Aline Macêdo CarambolaCom www.carambolacom.com.br aline@carambolacom.com.br

Foto: Erisney Ribeiro e Pedro Passos


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VOCÊ CONHECE A IMPORTÂNCIA DA AUTOIMAGEM? Quando falamos em autoimagem, muitas pessoas pensam que estamos falando sobre autoestima ou melhor, sobre o que vemos na frente do espelho. Mas, ao contrário disso, o que vemos na frente do espelho é uma junção de acontecimentos e aprendizados. A forma como lidamos com as situações diz muito sobre a nossa autoimagem. Por isso, não se engane, não será apenas uma peça da moda que dirá quem você é ou como você deve agir, muito pelo contrário, as peças que usamos apenas representam nossas atitudes. Além disso, nosso comportamento diário fala muito sobre nossa autoimagem. Tudo isso não quer dizer que as roupas não irão ajudar no processo da sua autoimagem, na verdade, elas são um complemento, como dito anteriormente. Por isso, muitas vezes vestimos alguma roupa e não nos sentimentos bem, isso se dá porque aquela roupa não refletia sobre quem você é.

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Foto: Jociara

Desse modo, sempre busco saber e entender como cada cliente é, como age diante das situações, como é sua personalidade, o que a deixa feliz e/ou triste e assim por diante. Às vezes, recebo perguntas como: “Mas, Fer, por que você precisa saber isso? O que o meu comportamento tem a ver?” E eu sempre digo sobre ser uma junção, ou melhor, são coisas que andam juntas. Agora, eu te pergunto: quando você olha no espelho, consegue ver quem você realmente é? Ou encontra uma pessoa escondida atrás de roupas que não fazem seu estilo? Pare e pense! Meu nome é Fernanda Wustro e minha missão é ajudar mulheres a se redescobrirem e terem sua autoimagem e autoestima transformadas!

@fernanda_wustro


É PARA VIVER OU PARA DURAR? Fotos: Arquivo Pessoal

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Recentemente eu li essa frase em algum lugar e ela me chamou muito a atenção. Não raras vezes, quem pratica esportes recebe questionamentos sobre o porquê de tanta atividade. Quem nunca escutou que corrida envelhece e faz a bunda ficar caída? Ou que mulher que faz crossfit fica com um corpo feio? Pessoas que fazem essas perguntas partem do pressuposto de que a finalidade da atividade física é ter um corpo “bonito” (entre aspas porque beleza é um conceito bem relativo, né?). A grande questão é que o que move uma pessoa apaixonada por um esporte não é a estética. Isso importa, claro! Mas antes vem o desejo de superação, von-

tade de encontrar os amigos, viajar para fazer provas e os outros incontáveis benefícios que só o esporte proporciona. E sim, de quebra, ficamos com o corpo que achamos bonito. É claro que é importante nos cuidarmos, usar protetor solar, ter uma alimentação saudável e buscar uma aparência estética que nos agrade. Refletir sobre se é para viver ou para durar não é um convite para uma vida desregrada, sem cuidados, e irresponsável. Pelo contrário. É pensar sobre o que nos move. Eu me cuido para ficar “impecável” ou para poder fazer o que eu gosto por mais tempo?


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Quando nascemos, ganhamos este corpo que irá nos carregar pela vida inteira. Não somos só um corpo, mas precisamos dele para ter as mais diversas experiências neste mundo. Portanto, vale o cuidado com esse presente que recebemos. Precisamos dele, porém é importante termos em mente sempre a sua finalidade. Uma Ferrari estacionada numa garagem e recebendo todas as manutenções vai durar uma eternidade, mas é para isso que alguém compra uma Ferrari? Eu estaria mais “conservada” se não quisesse correr tanto, se só me alimentasse de salada e não consumisse bebida alcoólica. Acontece que eu quero viver e não apenas durar. Como quase tudo na vida, não existe uma receita de bolo universal para definir o equilíbrio entre aproveitar a vida e se cuidar. Inclusive, esse equilíbrio não é nem mesmo estático. Ele é dinâmico e varia de acordo com as fases da nossa vida. Em um momento, pode ser cortar o chocolate (eu preferiria cortar os pulsos), em outro, pode ser comer um pedacinho todos os dias e, durante uma bela viagem, pode ser comer uma caixa inteira de uma vez só - de preferência sozinha sem dividir com ninguém. Portanto, meu caro leitor, caso você não tenha desistido de mim e lido até aqui, da próxima vez que for questionado sobre as suas escolhas, responda perguntando “se é para viver ou para durar”.

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Foto: Jessica Sandeson


QUEM É O SEU CLIENTE? Essa pergunta, a princípio, é muito fácil de ser respondida, né? Mas, muita atenção, pois é uma das maiores armadilhas que um empreendedor pode ter, principalmente quando o seu produto e/ou serviço não está tendo demanda, ou seja, não está sendo procurado por um público. Muitas empresas nascem de uma ideia. O empreendedor, por sua vez, entende que essa ideia solucionará o problema de todas as pessoas e que todos irão comprá-la. Então, criam-se os produtos e serviços para depois identificar quem serão os clientes.

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Também temos as oportunidades que surgem através da observação de um determinado público que apresenta um problema. Por sua vez, o empreendedor enxerga as soluções, por meios das suas habilidades e conhecimentos e apresenta as alternativas de produtos e serviços para esse público. O que o empreendedor precisa saber é que nem todo cliente é para seu produto e/ou serviço e que, pra cada solução, existe uma demanda. Além de não encontrarmos nossos clientes em qualquer lugar, para isso, precisamos identificar o seus hábitos. Não procure clientes para suas soluções, procure soluções para seus clientes. Portanto, a fim de identificar o cliente, é importante conhecermos a Jornada do Cliente. Podemos separar a Jornada do Cliente em nove públicos, sendo que, dos nove apenas três monetizarão nossa empresa. Vamos lá! O primeiro público é o anônimo. Ele está onde a jornada inicia e, como o nome sugere, não nos conhece e nós não o conhecemos. Esse público se manisfesta de três formas: tranquilo, incomodado e o pesquisador.

O quarto público é o “quase cliente”. Observe que ele ainda não monetizou a empresa, portanto ainda não é um cliente. Nessa etapa, é a hora de validar a oferta, apresentando a solução de forma que positive a venda. Quando isso não ocorre, apresenta-se o quinto público, chamado de não-cliente. Esse público ainda tem alguma objeção e, por isso, não positivou a venda. Então, precisaremos aquecer essa relação, matando principalmente todas as objeções e aumentando a confiança para fazer que ele compre na empresa. Quando você valida a oferta, você passa a oferecer para as pessoas que parecem com seu público. O sexto público surge quando essa confiança se torna maior que os possíveis risco percebidos, então o público torna-se cliente de primeira compra. Ele monetizou a empresa pela primeira vez. Agora é a hora de cuidar dessa relação, pois uma empresa que queira tornar-se lucrativa precisa gerenciar a relação com o seu cliente, colocando-o no centro da operação, isso fará com que essa relação seja altamente duradora e estável, com alto nível de satisfação, surgindo o sétimo público. Venda pra quem já comprou de você. O cliente recorrente, esse é o cliente mais lucrativo para o seu negócio, pois ele é o mais barato (lembrado que o mais caro é o anônimo, por toda a energia e custo colocado para se constituir a relação).

O segundo público é o seguidor, ele ainda não sabe muito sobre as soluções que a sua empresa oferece, porém algo chamou a atenção dele e ele passou a investigar mas sobre essa solução.

O cliente recorrente é o que chamamos de cliente leal. Ele tem tanta confiança na solução que a empresa apresenta, que faz surgir o oitavo público, o indicado. Esse chega na jornada com a prova social dos clientes leais e entra na jornada do cliente na etapa do “quase cliente”, com uma forte prova social dos clientes leais. O nono público é o ex-cliente. Esse concluiu a sua jornada de consumo, ou algo aconteceu na relação que o fez perder a confiança na empresa.

O terceiro público é apresentado quando a relação ganha um objeto importante, o contato. Nessa etapa o público se conectou com a empresa e permitiu compartilhar seu telefone, e-mail, whatsapp, inbox...

Entender sobre conexão entre os públicos e as soluções apresentadas pelas empresas, é saber se comunicar de forma assertiva a respeito das dores e prazeres que cada cliente demanda.

Foto: Divanildo


MAR 2021

O PARAÍSO É AQUI...

Carol Candido

E você também pode se “achegar”. Pode ser sozinho, com o amor, com a família ou com os amigos. Em qualquer uma dessas opções, o Hotel Fazenda Paraíso das Corredeiras será uma excelente experiência de paz, sossego, relaxamento ou aventura, caso queira se divertir com os esportes radicais (rafting, quadriciclo, trekking). Banhado pelo Rio do Meio, o Paraíso fica localizado em Santa Maria da Vitória, no Oeste baiano e tudo é convidativo: a natureza que envolve o lugar, a estrutura dos quartos, da área de lazer, o buffet e até as diversas programações oferecidas nas datas comemorativas. Sabe aquele momento que você tanto precisa? É no paraíso que você deve passar.

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Débora, Maria Helena e Maria Antônia

Carol e Matheus

BR 135 - Localidade do Brás Santa Maria da Vitória - BA (77) 9 9990 7820 @paraisodascorredeiras /hotelfazendaparaisodascorredeiras


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