@engenharia.petra
Por Marília Stabile Dantas
Essa é uma dúvida comum entre quem deseja construir ou reformar. Você pode ter contratado o projeto arquitetônico dos seus sonhos, mas se a execução não estiver dentro da sua realidade financeira, isso pode resultar em frustração. Para evitar gastos desnecessários e garantir a viabilidade do projeto, é recomendável realizar um Estudo de Viabilidade Financeira (EVF) antes de prosseguir com a contratação dos demais projetos (estruturais, elétricos, hidrossanitários e design de interiores).
O EVF é uma análise detalhada que identifica todos os custos envolvidos, desde materiais e mão de obra até despesas administrativas e imprevistos. Isso ajuda a definir um orçamento realista, evitando surpresas financeiras e permitindo um planejamento adequado, incluindo a identificação de fontes de financiamento e a necessidade de recursos ao longo do tempo.
Uma diferença importante entre o EVF e o orçamento executivo de uma obra é que o EVF é feito antes da contratação de projetos específicos e foca na viabilidade financeira geral do projeto. Ele estima custos considerando várias alternativas de construção do mesmo projeto, permitindo a comparação entre as possibilidades e facilitando a tomada de decisão e a escolha da opção mais vantajosa. Já o orçamento executivo é elaborado após a definição de todos os projetos (estrutural, elétrico, hidráulico, etc.) e fornece uma previsão precisa dos custos para a execução da obra, incluindo itens específicos e todos os materiais já definidos.
Outra vantagem importante é a possibilidade de traçar o fluxo de caixa do projeto, garantindo liquidez suficiente para cobrir todas as despesas e evitando problemas financeiros durante a execução da obra.
Foto: Guilherme Augusto