Prefeitura de Barreiras premia melhores projetos do concurso “História Viva – A cidade do futuro que preserva seu passado”

O sentimento de pertencimento e a vontade de contribuir socialmente como cidadã barreirense foram as motivações para a arquiteta Hanna Rasia Figueiredo fazer a inscrição no Concurso Regional em Arquitetura e Urbanismo  “História Viva – A cidade do futuro que preserva seu passado”, promovido pela prefeitura de Barreiras. Apesar de estar envolvida emocionalmente na iniciativa, Hanna não imaginava que conquistaria o primeiro lugar da premiação para executar um projeto com a sua assinatura na Rua Humaitá e na Praça Dr. Augusto Torres, locais que lhe trazem grandes recordações afetivas. 

A cerimônia de apresentação aconteceu no dia 30 de maio, no antigo Matadouro, um dos monumentos históricos contemplados pelo concurso.  A noite memorável contou a presença do vice-prefeito Emerson Cardoso, que representou o prefeito Zito Barbosa, da historiadora Ignez Pitta, ícone nas referências bibliográficas sobre a memória de Barreiras, além de autoridades, empresários, arquitetos e profissionais liberais. A ação integrou parte da programação da comemoração pelos 131 anos da cidade, e premiou os melhores projetos apresentados por arquitetos para restauração e modernização de espaços públicos, prédios e monumentos históricos do município. 

Atracadouro para pequenas embarcações – Porto Humaitá – Hanna Rasia (@_hannarq)

Para Hanna, o concurso estimulou o fortalecimento dos laços dos participantes com a cidade, ao mesmo tempo que possibilitou a liberdade para a elaboração de novas propostas de ocupação contemporânea: “Desde o lançamento do edital, a proposta do projeto era viabilizar sua construção em conjunto com a iniciativa privada. Visando a recuperação do patrimônio histórico e dos espaços públicos sob a conceituação da requalificação urbana, de acessibilidade, centralidade e sustentabilidade. Foi um grande desafio otimizar o curto período de tempo para que a proposta pudesse de fato ter clareza apenas em formato de anteprojeto”, conta a arquiteta.

O concurso contou com votação espontânea, tanto na categoria individual quanto por equipes, especificadas e divididas em cinco lotes que contemplavam lugares como a Usina Hidrelétrica Geraldo Rocha, antiga Delegacia de Barreiras, a Praça Amphilóphio Lopes e a Praça Duque de Caxias. As premiadas no primeiro lote, primeiro e segundo lugar, foram as arquitetas Julia Adriani Marçal e Daniela Vieira Cunha. No 2º lote, o primeiro lugar ficou com a arquiteta Luiza Dalle Zotte. O 3º lote não contou com inscrições. Já o 4º lote teve Hanna Rasia Figueiredo em primeiro lugar e Maria Clara Ferreira em segundo; e o 5º lote premiou em primeiro lugar Marianne Gomes de Campos. 

Feliz com os resultados do concurso, Hanna segue ansiosa para colocar em prática o seu projeto a favor da sustentabilidade e do respeito ao patrimônio histórico: “O que nos uniu durante todo o processo seletivo do concurso foi o interesse comum em dinamizar e cobrar pela execução dos projetos. Estar envolvida emocionalmente foi o que me motivou a criar. Foi um momento de grande responsabilidade para atender às expectativas convenientes para cada arquitetura”, completou a profissional.

Foto: Arquivo Pessoal

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